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Família Esperança

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Editorial

O término de uma luta...

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30/08/2003

O término de uma luta...
Com a realização da Convenção da Divisão Sênior na semana passada, a BSGI encerrou o ciclo de convenções das divisões com grande sucesso. Mais uma vez demonstrou-se a força da união da Família Soka Brasileira com o calor da solidariedade, da harmonia e do comprometimento de todos os seus integrantes na promoção desta atividade. Foi realmente uma Convenção da Vitória da Família-Monarca!

“Vença para Viver, Viva para Vencer” — esse foi o lema lançado pela Divisão Sênior a todos os participantes. Vencer em todos os aspectos da vida diária foi o compromisso assumido. Essa convenção foi o momento oportuno para reconfirmar a necessidade de cultivar a condição suprema e ilimitada da vida ensinada no budismo como “tesouro do coração”. Esse tesouro é o fortalecimento do indivíduo, é a força para combater o sentimento de incapacidade e pessimismo, é a disposição de transformar as circunstâncias negativas da vida em positivas, é ter a convicção de que será vencedor na vida.

Na mensagem do presidente Ikeda publicada nesta edição, ele manifesta sua grande expectativa a todos os companheiros da Divisão Sênior. Nesses 56 anos de intenso esforço sem descanso, desde que se engajou na Soka Gakkai no dia 24 de agosto, ele registrou páginas de vitórias em sua vida e deseja que ocorra o mesmo com seus discípulos. No poema “O Azul é mais Azul que o Anil” escrito em 9 de março de 1988, o presidente Ikeda escreve:

O budismo é vitória ou derrota!

Por disso ciente estar,

Não me permiti,

Em meio às ondas selvagens,

Um instante de estagnação ou hesitação

Para provar e glorificar

A figura do valente legítimo

Tal como foi Ashura.

Quando o Mestre escreveu esse poema, ele desejou que o discípulo se desenvolvesse mais do que ele, mais do que seu veterano. Esse significado está contido nas palavras de Tendai, título do poema, “O Azul é mais Azul que o Anil”. O presidente Toda foi um grande líder do Kossen-rufu e mentor do nosso Mestre, e o presidente Ikeda tornou-se mais grandioso ainda, impulsionando em escala ampla e mundial o movimento do Kossen-rufu sem se intimidar com as perseguições e críticas.

O sincero desejo do mestre é observar o crescimento dos discípulos. “Minha maior alegria é ver a alegria dos membros” — esse é o nobre sentimento do mestre. Para isso, ele expõe a elevada unicidade que deve existir entre o mestre e o discípulo na explanação da frase “nesse momento” (niji) que consta no Sutra de Lótus: “É o momento da unicidade de mestre e discípulo, em que há uma perfeita unidade entre a benevolência do mestre e a determinação dos discípulos, entre a sabedoria do mestre e a sinceridade dos discípulos e entre as expectativas do mestre e o desenvolvimento dos discípulos.” (Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, pág.152.)

Como é importante ter uma pessoa que nos treine. O escritor Anthony Robbins descreve no livro Desperte o Gigante Interior, de forma sábia, o treinador da seguinte forma: “Um treinador é alguém que se torna seu amigo, alguém que se importa realmente com você. Um treinador está empenhado em ajudá-lo a alcançar o melhor de sua capacidade. Um treinador vai desafiá-lo, nunca o deixará se acomodar. O treinador possui conhecimento e experiência, porque já passou por tudo aquilo antes.” Nosso mestre é realmente um grande e exímio “treinador da vida”.

...é o início de uma outra

As convenções encerradas na BSGI serão verdadeiramente coroadas de pleno êxito quando os resultados, a partir de então, tornarem-se concretos.

Quantos participantes conseguirão se desenvolver como pessoas de valor? Quantos convidados abraçarão os ensinamentos do Verdadeiro Budismo e a filosofia humanista da SGI? Quantos membros despertarão para a prática da “Verdadeira Causa”?

Devemos compreender que a nossa organização está sempre se desenvolvendo sem um momento de interrupção. Cada qual desenvolverá a si mesmo enquanto realizar esforços positivos para desenvolverem outras pessoas. Na passividade não há progresso. “O ataque é a mais prudente defesa” — esse é um provérbio bem conhecido. Vencer é atacar. Somente a defesa não pode resultar em vitória. Avançar por todos os meios nos leva à vitória. Por exemplo, um vendedor não pode encontrar clientes se ficar esperando que venham até ele. Um emprego não baterá às portas se o candidato ficar apenas esperando em casa. Da mesma maneira, não há ninguém que fica esperando que o converta ao Verdadeiro Budismo. Realizar o “Chakubuku” é exercitar o diálogo sobre a fé na Lei Mística. É a prática da benevolência, da persistência e da continuidade. O Nam-myoho-rengue-kyo é a prática de incessantes esforços. Nitiren Daishonin ensina a importância de persistir até o fim na busca da Verdadeira Lei na seguinte passagem: “A viagem de Kamakura a Quioto leva doze dias. Se viajar durante onze dias e parar antes de completar o décimo-segundo, como poderá admirar a lua da linda capital?” (As Escrituras de Nitiren Daishonin [END], vol. 4, pág. 280.)

Devemos compreender também que nossa organização existe para nos auxiliar, por meio de suas atividades, a trilhar o caminho da iluminação. Quando uma pessoa se filia à BSGI, que abraça um ensino elevado, mesmo que seja de pouca capacidade poderá realizar grandes feitos. Nitiren Daishonin ilustra isso com os seguintes exemplos: “Uma mosca azul, se agarrada à cauda de um puro-sangue, pode viajar dez mil milhas, e a verde erva que se enrosca num alto pinheiro pode subir trezentos metros.” (END, vol. 2, pág. 35.)

Quando todos nós compreendermos que possuímos inúmeros companheiros, que não devemos esquecer de recitar o Daimoku, que devemos nos empenhar com o espírito de Myo-no-Shoran e que não devemos duvidar da proteção dos deuses budistas, caminharemos à suprema felicidade. Se avançamos, estamos praticando a fé. Se estamos praticando a fé, avançamos.

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