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Experiência & Comportamento

A vida como presente

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17/07/2004

A vida como presente
No dia 25 de maio deste ano fiz o transplante de medula óssea às 16 horas no Hospital 9 de Julho na cidade de São Paulo. Esse dia é a data do meu novo nascimento. Minha mãe provou para todos nós o quanto é importante ter uma convicção e uma crença. Hoje também sou membro da BSGI. Me converti ao budismo por realmente acreditar e sentir o poder do Nam-myoho-rengue-kyo.

Estava na sala de transplante, meu coração batia em um ritmo diferente, não era um pulsar comum de qualquer coração. Ele batia no compasso do Daimoku que recitava mentalmente. Em momento algum senti medo. E quando a insegurança começava a invadir meus pensamentos, lembrava-me de minha mãe, que estava lá fora, dos esforços que ela tinha se empenhado para fazer outras pessoas sorrirem enquanto chorava por dentro ao me ver saindo de uma sessão de quimioterapia.

Ao término da cirurgia do transplante, era o momento de saber se meu organismo havia aceitado a nova medula e se ela começaria a reagir. Tínhamos de esperar de quinze a trinta dias para saber o resultado. Dias de expectativas. A medula apresentou resultados positivos em apenas catorze dias. O transplante teve sucesso total. A equipe médica festejou a rapidez dos resultados e a eficácia do tratamento.

Voltarei a trabalhar e a estudar. Vou me dedicar à minha banda de rock. Já gravamos um CD e estamos trabalhando nas composições e concepção do novo. Quando componho, penso na felicidade que posso proporcionar às pessoas. Quero fazer da minha paixão o motivo único para também espalhar as sementes do Kossen-rufu.

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