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16/08/2014

Editorial

A transformação do sofrimento em alegria

O Budismo de Nichiren Daishonin ensina sobre o poder benéfico e imensurável da Lei Mística ou Nam-myoho-renge-kyo.

No escrito A Herança da Suprema Lei da Vida, Nichiren Daishonin afirma: “Determine extrair o grande poder da fé e recite Nam-myoho-renge-kyo com a convicção de que sua fé será firme e correta no momento de sua morte. Jamais busque outra maneira de herdar a suprema Lei da vida e da morte, e a manifeste em sua vida. Somente então compreenderá que os desejos mundanos são iluminação e que os sofrimentos do nascimento e da morte são nirvana. Sem a herança da fé, mesmo o ato de abraçar o Sutra de Lótus será inútil” (CEND, v. I, p. 227).

Ao recitar o Nam-myoho-renge-kyo, evidenciamos em nosso interior a imensa alegria e a compreensão de que somos entidades da Lei Mística, onde adquirimos a capacidade de transformar todos os problemas e sofrimentos que eram considerados impossíveis aos nossos olhos.

O Budismo de Nichiren Daishonin descreve os dois extremos da vida — escuridão fundamental e a iluminação. A escuridão fundamental equivale à condição de vida em que prevalecem a ilusão e os sofrimentos, ou seja, uma condição de vida na qual não possuímos a capacidade de compreender a essência real de todos os fenômenos, e nos mantemos limitados a uma vida de sofrimentos.

Por outro lado, a iluminação é a suprema condição de vida chamada Buda, na qual a vida manifesta os ilimitados poderes de transformar toda e quaisquer adversidades.

Portanto, a Lei Mística é o meio fundamental para manifestar esses poderes ilimitados que sempre existiram em nossa vida proporcionando-nos a transformação da ilusão e do sofrimento em convicção, alegria e esperança.

Somos budas da forma que somos

Conforme citado, os dois princípios budistas “desejos mundanos são iluminação” e “os sofrimentos do nascimento e morte são nirvana”, expressam a capacidade de transformação que são inerentes à nossa vida.

Enquanto continuamos dominados pelas ilusões e pelos sofrimentos, somos chamados mortal comum, mas quando compreendemos a essência real de todos os fenômenos, ou a vida em sua totalidade e vencemos a escuridão, somos chamados de buda. Dessa forma, lembrando-nos desses princípios, podemos cuidar e melhorar um pouco a cada momento que vivemos, principalmente quando nos depararmos com as adversidades.

A essência da fé para herdar a Lei

Sobre esse escrito, o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, proferiu: “Em a Herança da Suprema Lei da Vida vibra o espírito budista fundamental de possibilitar a cada pessoa atingir a iluminação. Nesse escrito, pulsa o desejo benevolente de Daishonin de conduzir toda a humanidade à suprema felicidade” (TC, ago, 2008, p. 50).

Quão afortunados somos por praticar este ensinamento e manifestar a suprema condição de vida – a iluminação ou felicidade absoluta. O budismo foi exposto como um elevado ensinamento sobre a vida, não havendo nada que não possamos elucidar e transformar. Como praticante é nosso dever aplicar os ensinamentos em nossa conduta e atitude e comprovarmos a sua verdade.

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