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Caderno Nova Revolução Humana

Capítulos: “Novos Brotos”

Volume 27, Partes 51 a 58

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28/05/2016

Capítulos: “Novos Brotos”

Parte 51

A cerimônia de encerramento do dia de eventos esportivos teve início. Depois das considerações do diretor Araki, Shin’ichi Yamamoto pegou o microfone.

– Hoje gostaria de falar sobre algo que talvez seja um pouco complicado de entender. Não é tanto para vocês, mas sim a seus pais. Ontem eu me encontrei com um produtor de broto de bambu e seus comentários me impressionaram. “A maioria das pessoas”, disse ele, “pensa que os brotos de bambu começam a crescer em maio e ficam prontos para serem colhidos imediatamente, mas isso não é verdade. Na realidade, em julho ou agosto do ano anterior, surgem pequenos gomos nos rizomas subterrâneos, que são os rudimentos dos brotos que aparecerão no ano seguinte. Esse é o ponto crucial que define o crescimento da planta. O que observamos em abril ou maio do ano seguinte é apenas o resultado do processo”.

Shin’ichi prosseguiu:

– Fiquei impressionado com isso, pois o mesmo se aplica às pessoas. O ensino fundamental é uma fase importante e pode determinar o futuro de uma criança. Nesse sentido, observar hoje a forma magnífica como seus filhos estão se desenvolvendo me proporcionou a imensa confiança de que os “brotos” do futuro começaram a surgir com êxito. Como fundador da escola, estou determinado a trabalhar com extremo afinco para assegurar que todos os nossos alunos se tornem líderes notáveis da sociedade, sem que nenhum deles se perca no meio do caminho. Gostaria de solicitar o apoio de vocês nesse empreendimento.

Os pais, os professores e os funcionários se emocionaram com a profunda determinação de Shin’ichi.

O renomado poeta indiano Rabindranath Tagore (1861–1941) expressou sua completa comunhão com a instituição que estabelecera após muitas dificuldades, dizendo: “O crescimento desta escola foi o crescimento da minha vida”. 1

Shin’ichi também se considerava ligado, como um só corpo, à Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio e às outras escolas que compunham o sistema escolar Soka. O aumento do número de alunos Soka matriculados atualmente e as atividades dos graduados na sociedade lhe proporcionavam indescritível alegria.

Parte 52

Depois do evento esportivo, Shin’ichi reuniu-se com vários professores na sala em estilo japonês da Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio. Também estavam presentes professores da Escola Soka de Ensino Fundamental II e Médio.

Shin’ichi observou:

– Hoje, andei em volta da quadra de esportes com um grupo de crianças que não pertencem a esta instituição.

Não o fiz por querer interromper o evento. As crianças que estudam na escola são importantes, mas desejava que as outras – algumas das quais talvez tivessem vontade de estudar aqui, mas não conseguiram – soubessem que também são importantes para mim. Além disso, queria cultivar em nossos alunos a consciência de que somos todos iguais, e que eles não são, de algum modo, privilegiados ou melhores que os outros.

Prosseguiu, dizendo:

– Gostaria que tivessem essa mesma consciência. Se os professores se sentirem superiores, isso influenciará os estudantes. O propósito das escolas Soka não é criar uma elite separada do povo. Ao contrário, a finalidade de nossas escolas consiste em formar indivíduos brilhantes e talentosos que se ponham a serviço do povo.

Passando a abordar outra questão, disse:

– Mudando de assunto, no que se refere à educação, lembrem-se de que o conteúdo é mais relevante que a forma. Obviamente, regras e padrões se fazem necessários, mas se tais fatores não contribuírem para melhorar o conteúdo, tornam-se sem sentido. Tomemos como exemplo a apresentação de ginástica em grupo. Talvez quisessem um desempenho perfeito dos alunos, todos alinhados de maneira impecável, sem ninguém fora da fila. Mas esse é apenas um dos objetivos do espetáculo. Por meio do empenho para alcançar aquele objetivo, os estudantes deveriam ter a oportunidade de aprimorar o vigor físico e a capacidade de trabalhar em grupo. Também é essencial que possam pensar por si mesmos e aprender sobre união, como ajudar e apoiar àqueles que não conseguem manter o ritmo, etc. A educação deve auxiliar as crianças a crescer como adultos repletos de humanidade. Se vocês se restringirem a se preocupar apenas com aspectos externos e em realizar uma excelente apresentação, o conteúdo se perderá. Isso é perigoso.

Parte 53

Shin’ichi Yamamoto acreditava que o que importa na educação é capacitar os estudantes a aprender o processo do fazer, em vez de apenas buscar resultados fáceis.

Por exemplo, ensinar o significado das palavras é um objetivo fundamental da educação. Entretanto, não se deve resumir simplesmente a transmitir conhecimento. Na opinião de Shin’ichi, a educação deve ensinar a criança a utilizar o dicionário, permitindo que ela constate por si mesma como pode ser divertido procurar as palavras.

Oferecendo outro exemplo, ao se realizar experimentos nas aulas de ciências, os resultados descritos nos livros didáticos nem sempre são os obtidos. Em tais situações, explorar por que se produziu um resultado diferente seria um enfoque de aprendizagem mais valioso.

Quando as crianças são avaliadas somente pelo resultado, os critérios são extremamente limitados e uniformes. Porém, se os professores se concentrarem em avaliar o processo de aprendizagem das crianças, poderão ajudar a revelar mais amplamente o potencial delas.

Shin’ichi queria que os professores de todas as escolas Soka, não só os da Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio, evitassem se basear em formalidades e, em vez disso, implementassem uma educação voltada para desenvolver o caráter dos alunos, considerado por ele a essência da educação.

A visita seguinte de Shin’ichi à Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio aconteceu no dia 2 de novembro, aproximadamente um mês depois do evento esportivo. Ele participaria do festival estudantil da Escola Soka de Ensino Fundamental II e Médio – o Festival Hoyu (Amigos Fênix) – naquele dia, mas, antes disso, passaria pela unidade de ensino fundamental I.

Shin’ichi reservou um tempo de sua atarefada agenda para visitar a escola, pois desejava ver como as crianças estavam indo. Como fundador da instituição, sentia uma grande responsabilidade pela vida e pelo crescimento de cada aluno.

Um profundo senso de responsabilidade é acompanhado de ação. Sem ação, não há sentido em se ter firme decisão.

Enquanto Shin’ichi conversava com o diretor no portão do lado oeste da escola pouco antes das 13 horas, os alunos o avistaram. Saudando-o em altos brados, eles se aproximaram correndo. E logo ele se viu cercado por um grupo imenso de ruidosascrianças dando-lhe as boas-vindas. (foto da capa)

Parte 54

Shin’ichi, o diretor Araki e os estudantes se dirigiram juntos para a quadra de esportes. As crianças estavam tão empolgadas que festejavam e andavam coladas nele.

– Sim, sim, posso ver que todos você estavam me esperando! Ok, vamos lutar sumô – disse ele alegremente.

As crianças comemoraram a sugestão com entusiasmo.

Shin’ichi inicialmente emparelhou-se com um dos alunos do segundo ano, mas logo os demais fecharam o cerco empurrando-o e juntando-se à luta. O terno novo dele ficou totalmente amarrotado.

– Vocês venceram! Desisto! Vamos tirar uma foto em grupo e dar o assunto por encerrado – propôs.

O diretor Araki desculpou-se pelo comportamento incontido das crianças.

– Não se preocupe com isso. O importante é que todos os alunos estão cheios de energia e são espontâneos. Eles estão empregando a linguagem corporal, o que pode envolver o uso da força física. Estão apenas sendo crianças. Além disso, como fundador da escola deles, considero-me um pai para eles. Não há separação ou distância entre nós. Uma vez que aprenderem a ser honestos, abertos e expressivos, poderemos lhes ensinar bons modos. Não se podem desenvolver líderes intrépidos a partir de crianças dóceis, submissas e inseguras em público– observou Shin’ichi.

Todos os estudantes se reuniram na quadra de esportes para uma foto com Shin’ichi.

– Fico feliz em vê-los com tanta disposição e saúde. Vamos nos encontrar novamente em breve! – disse.

Em seguida, entrou no prédio da escola e vistoriou a enfermaria. Não havia nenhum aluno lá. Shin’ichi solicitou ao diretor e à enfermeira da escola: (foto na p. D4)

– Cuidem da melhor maneira possível dos estudantes que vierem à enfermaria. Digamos que uma criança se queixe de dor de cabeça. Pode ser por causa de um resfriado ou quantidade insuficiente de sono, ou por alguma tensão psicológica. Também pode ser indício de alguma doença grave. Não se restrinja a fazer suposições e pouco caso da reclamação da criança. É importante considerar todas as possibilidades cuidadosamente e dar uma resposta apropriada. É assim que se protege a criança sob o seu cuidado.

Parte 55

Na enfermaria, Shin’ichi acrescentou:

– Tomei conhecimento de uma recente tendência de um número crescente de crianças com elevados níveis de ansiedade e de tensão em virtude de problemas em casa ou na escola, acarretando um impacto negativo à saúde física delas. Por essa razão, peço-lhes que, quando as crianças procurarem a enfermaria, perguntem a elas se existe algo que as está incomodando, ouçam atentamente o que disserem e prestem atenção à condição psicológica delas.

Prosseguiu, explicando:

– Os alunos mostram na enfermaria um lado diferente daquele exibido em sala de aula. Ouvi-los nesse ambiente possibilita que verifiquemos o que os está perturbando. Há muitos casos em que a queixa da criança de não estar se sentindo bem, na verdade, representa um sinal de tensão emocional. De qualquer modo, é essencial observar cuidadosamente o que se encontra por trás dos sintomas que compõem a queixa da criança e prestar atenção ao sentimento dela. Peço-lhes também que comuniquem tudo aos pais ou responsáveis, e discutam entre si o que está acontecendo com os alunos, para que se possa adotar uma medida apropriada.

No decorrer das visitas subsequentes que fez à Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio, Shin’ichi muitas vezes passava na enfermaria. Certa ocasião, ele cuidou de uma criança que havia esfolado o joelho e a incentivou.

Shin’ichi tinha total confiança no diretor, nos professores e nos funcionários e deixava inteiramente nas mãos deles a administração da escola e da educação fornecida pela instituição. Entretanto, estava decidido a oferecer auxílio e apoio aos esforços deles, se notasse algum aspecto que estivesse sendo negligenciado. Ele acreditava que o fundador de uma escola devia se empenhar para apoiar a instituição nos bastidores em vez de se colocar no centro do palco.

No dia 3 de março do ano seguinte (1979), Shin’ichi compareceu ao primeiro festival estudantil da Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio, realizado no auditório da Escola Soka de Ensino Fundamental II e Médio.

Nesse período, alguns indivíduos corruptos e interesseiros na Soka Gakkai conspiravam com reverendos da Nichiren Shoshu para tomar o controle da organização religiosa. Eles representaram um sério desafio para o mestre e os discípulos da Soka Gakkai, que se devotavam a realizar o kosen-rufu conforme Nichiren Daishonin havia instruído.

Embora isso estivesse se desenrolando, Shin’ichi dava o máximo de si para incentivar a próxima geração – inclusive os alunos da Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio – com o olhar voltado para o futuro da humanidade e do mundo.

Parte 56

No festival estudantil, os mais novos cantaram, os alunos do segundo ano dançaram e os do terceiro encenaram uma peça. Shin’ichi aplaudiu e sorriu assistindo às apresentações entusiásticas e observando o crescimento deles.

Ele disse às pessoas ali presentes:

– Acredito que, entre aqueles que estudaram na Escola Soka de Ensino Fundamental surgirão muitos líderes que trabalharão em prol da felicidade da humanidade. Por essa razão, como uma referência para o futuro deles, gostaria de discorrer sobre como devemos viver.

Shin’ichi começou a contar a fábula de Esopo, O Homem, o Menino e o Burro:

“Um homem e um menino estavam levando seu burro ao mercado para vendê-lo, puxando-o pelas rédeas. Alguém riu deles por não montarem no burro no trajeto até o mercado. O pai pôs o filho sobre o burro, e prosseguiram. Em seguida, passaram por um grupo de pessoas que chamaram o menino de preguiçoso. Então, o pai fez o filho descer do animal para que pudesse montá-lo. Adiante, encontraram dois homens que o repreenderam, dizendo que ele era um mau pai por montar o burro enquanto o filho seguia a pé. Por causa disso, o pai ergueu o filho e o colocou junto dele e os dois continuaram cavalgando. Quando chegaram à cidade, alguns transeuntes começaram a vaiá-los, dizendo que deveriam se envergonhar por sobrecarregar o pobre burro com o peso dos dois. Pai e filho, tão suscetíveis aos comentários dos outros, não sabiam o que fazer. Depois de refletir um pouco, decidiram amarrar as patas do burro e carregá-lo de barriga para cima pendurado numa estaca apoiada sobre seus ombros. Ao chegar a uma ponte, o burro deu um coice soltando uma das patas, levando o menino a derrubar a estaca. No embate, o burro caiu da ponte e afundou rio abaixo”.

Ao narrá-la, Shin’ichi desejava incutir nas crianças que é tolice ser influenciado por opiniões irresponsáveis por parte de outras pessoas.

Aqueles que se levantam em prol da felicidade das pessoas fatalmente se depararão com críticas e insultos decorrentes da ignorância e inveja dos outros. Ele queria que os estudantes soubessem que, para que a justiça humana prevaleça, é vital, diante desse tipo de tratamento, manter-se fiel às suas convicções pessoais e não ser influenciado pela opinião dos demais.

Nichiren Daishonin afirma em relação à suprema nobreza de se viver sendo fiel às próprias convicções: “O leão não teme nenhum outro animal, e os seus filhotes também não” (WND, v. I, p. 997).

Parte 57

Em seu primeiro ano letivo, a Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio assentou as bases para um sólido desenvolvimento futuro, ao mesmo tempo que alunos, professores e funcionários criavam lembranças douradas ao lado do fundador, Shin’ichi Yamamoto.

Em abril de 1979, início do segundo ano letivo, a escola teve um aumento de novos alunos, cujo coração transbordava de esperança e entusiasmo.

Naquele mesmo mês [no dia 24 de abril de 1979], Shin’ichi renunciou ao posto de terceiro presidente da Soka Gakkai. Em seu peito ardia a firme decisão de se dedicar ainda mais incansavelmente à educação Soka – uma educação devotada à formação de pessoas que pudessem trabalhar pela paz de toda a humanidade. Ele firmara o juramento de abraçar essa tarefa como o empreendimento final de sua vida.

Na mensagem enviada para a cerimônia de ingresso da Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio do dia 9 de abril, pouco antes de sua renúncia, Shin’ichi expressou:“Peço-lhes que se tornem jovens que jamais sejam derrotados, não obstante o que aconteça. Por mais difíceis que sejam as circunstâncias, não chorem; em vez disso, avancem com o sol sempre brilhando intensamente no coração”.

Podemos ter a sorte de ser aconchegados pela luz do sucesso, mas se nos deixarmos esmagar pelas provações e sofrimentos da vida, acabaremos sendo derrotados. Legítimos vitoriosos são aqueles que possuem um espírito forte e invencível.

O escritor alemão Hermann Hesse (1877–1962) registrou: “Somente nas situações adversas o verdadeiro caráter de uma pessoa se revela plenamente”. 2

Os primeiros alunos se graduaram pela Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio em março de 1982. Na cerimônia de formatura, Shin’ichi declarou: “Enquanto viverem, nunca se esqueçam da paz mundial. Sempre ponderando sobre o que poderão fazer em benefício da paz, dediquem-se ao máximo para desenvolver suas aptidões. Este é o meu desejo”.

Educação, cultura e religião – todos esses fatores existem para a concretização da felicidade humana e da paz.

A missão da educação Soka é cultivar seres humanos capacitados que contribuam para a sociedade e construam um mundo pacífico em prol da felicidade das pessoas.

O fundador da educação Soka, Tsunesaburo Makiguchi, acreditava que o caminho para a paz repousa em transcender a competição militar, política e econômica e acolher o que ele denominava “competição humanitária”. O objetivo e o desejo acalentado por Shin’ichi consistiam em promover o desenvolvimento de pessoas capacitadas a assumir a liderança na condução dessa transformação, contemplando o bem-estar de toda a humanidade.

Parte 58

O diretor da Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio, Takashi Araki, solicitou a Shin’ichi que atribuísse um nome para a associação de ex-alunos da instituição. Atendendo ao pedido, Shin’ichi denominou-a Soei-kai [Grupo de Criação de Valor], expressando a ideia de que seus integrantes seriam responsáveis por agregar reputação à educação Soka.

Em abril de 1982, quando a primeira turma de formandos da Escola Soka de Ensino Fundamental I de Tóquio foi promovida para o ensino fundamental II, a Escola Soka de Ensino Fundamental II e Médio, até então exclusivamente masculina, renovou o foco, passando a ser uma escola mista de ensino coeducacional.

Também em abril do mesmo ano foi inaugurada a Escola Soka de Ensino Fundamental de Kansai, na cidade de Hirataka, em Osaka, e a Escola Feminina Soka de Ensino Fundamental II e Médio, na cidade de Katano, em Osaka, foi convertida na Escola Soka de Ensino Fundamental II e Médio de Kansai.

Um sólido sistema escolar Soka agora estava operando e abria amplamente suas asas, preparando-se para alçar voo no século 21.

Alcem voo pela vastidão do céu,

Jovens fênix das escolas Soka!

Vocês são minha vida, minha esperança.

Terra é o seu lar,

“Mundo”, a sua nacionalidade,

“Humanidade”, a sua etnia.

Meus jovens amigos de espírito indômito,

Que abraçam nobres ideais

Tão elevados como o firmamento,

Que desafiam cada tarefa

Com alegria, perseverança, paixão!

Sem esforço, não se realiza nada grandioso,

Sem esforço árduo, não se conquista vitória alguma.

O futuro a vocês pertence.

Unam o coração daqueles que estão divididos

Pela desconfiança e ódio,

E cultivem resolutamente

Os férteis campos da paz,

Onde lindos sorrisos vicejam.

Encho-me de alegria

Por vocês estarem aqui.

Sinto imenso júbilo

Por vocês estarem aqui.

Sou feliz

Por vocês estarem aqui.

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