O poder do daimoku que ilumina a própria vida

Há 772 anos, em 28 de abril de 1253, Nichiren Daishonin recitava, pela primeira vez, o Nam-myoho-renge-kyo. Naquele momento, um novo sol nasceu para a humanidade, iluminando o caminho direto para a felicidade absoluta de todas as pessoas!

O início

A história começa com Shakyamuni, o príncipe que renunciou a todas as riquezas para enfrentar, de frente, a grande questão da vida: como vencer o sofrimento? Após uma busca intensa, conquistou a iluminação sob a árvore bodhi e decidiu dedicar sua existência a guiar cada ser humano ao mesmo estado de libertação.

O Sutra do Lótus, seu ensinamento supremo, revelou que, no futuro, surgiria alguém capaz de decifrar plenamente sua essência e abrir um novo tempo para toda a humanidade.

Com o passar dos séculos, o espírito do Budismo verdadeiro foi se apagando... até que, no Japão, em 1222, nasceu Nichiren Daishonin. Dedicou sua juventude e sua vida a uma busca incansável pela verdade. Com bravura, Nichiren identificou o coração do Budismo no Sutra do Lótus e revelou ao mundo a prática capaz de despertar o potencial ilimitado dentro de cada ser humano: a recitação do Nam-myoho-renge-kyo .

A prática de recitar Nam-myoho-renge-kyo diante do Gohonzon é a declaração poderosa de que somos Budas, aqui e agora. É o poder invencível contra o desespero, o medo e o sofrimento. Recitar o daimoku é reafirmar, a cada dia, que somos autores da nossa história, capazes de transformar tudo com nossa força interior!

O que significa atingir a iluminação

Atingir a iluminação é viver com uma condição indestrutível de alegria e coragem, que nada pode abalar. O presidente Ikeda nos incentiva:

Quando estiver sofrendo, recite daimoku. Quando achar que está preso num beco sem saída, recite daimoku. Se assim o fizer, a energia vital e a coragem surgirão e serão capazes de transformar sua situação. Nossa prática budista é o motor para a vitória em todas as esferas da vida.

Cada vez que recitamos o daimoku, fazemos vibrar o universo inteiro e criamos o futuro que desejamos!

Incentivos de Ikeda sensei sobre o daimoku

A oração no Budismo de Nichiren Daishonin é livre de arrogância e presunção. O simples ato de sentar-se diante do Gohonzon e recitar Nam-myoho-renge-kyo pulsa com a humildade de transcender o apego à sabedoria superficial e a experiência limitada para entrar em fusão com a Lei da vida e com o ritmo fundamental da natureza e do Universo, revelados por meio da sabedoria iluminada do estado de buda. Sem baixar a autoestima, concentramos todas as nossas ações num único momento da vida — em nossa firme determinação — enquanto recarregamos nossa vida preparando-a para um infinito e vigoroso crescimento. Essa é a condição de vida mais saudável e realizada de todas.

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Haja o que houver, comecem sempre com a oração

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No Budismo de Nichiren Daishonin, a oração por si só não é suficiente. Assim como uma flecha atirada ao seu alvo contém a força máxima do atirador, nossa oração também possui todos os nossos esforços e ações. A oração sem ação representa apenas um simples desejo e a ação sem oração não produz nenhum resultado.

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Os benefícios do Gohonzon e do daimoku são assim grandiosos. Neles existe uma força que é impossível dimensionar em nível do conhecimento humano. E esses benefícios não têm relação nenhuma com a posição social ou funções de responsabilidade na Soka Gakkai. Os benefícios da recitação do daimoku são absolutamente iguais para todos. Por exemplo, carteiras com dinheiro — por mais que todas elas sejam diferentes, o valor do dinheiro contido nelas é igual. Outro exemplo: vamos supor que alguém acenda uma vela. Independentemente de quem a acendeu, não há diferença no fogo. Isso vale também no caso do daimoku, todas as pessoas podem obter os benefícios da mesma maneira.

Sugestão de leitura

Revista Terceira Civilização, ed. 574, Tudo começa com daimoku 

Discurso presidente Ikeda: Daimoku: som da esperança que permeia todo o universo . Brasil Seikyo, ed. 2.478, 10 ago. 2019.

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