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Conheça o Budismo

A maior descoberta de todos os tempos

Ao manifestar a Lei Mística em sua vida, os limites são rompidos e o impossível se torna possível

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15/08/2015

A maior descoberta de todos os tempos
O que o Buda descobriu de tão interessante? Ele revelou a Lei Mística [myoho, em jap.: myo, místico; ho, lei]. Essa descoberta é fascinante porque mostrou ao mundo o quadro completo da vida: toda a dinâmica, os mecanismos, as leis, as relações, as equações e os princípios da vida.

Essa Lei sempre existiu, o Buda a revelou. Fica fácil de entender quando analisamos a lei da gravidade, por exemplo. Conhecendo-a ou não, a lei da gravidade está sempre atuando. Isaac Newton a percebeu e a equacionou e suas descobertas permitiram à humanidade criar facilidades.

Decifrar a Lei Mística é descrever a dimensão do eu e da natureza em todos os seus aspectos; explicita, por exemplo, o real poder do indivíduo, mostra que em cada pessoa existe um universo inteiro, revela suas conexões com o mundo, a unicidade dos aspectos espirituais e físicos, a fórmula da transformação do destino, a profundeza e amplitude da mente etc. A Lei Mística é a vida na sua totalidade.

O presidente Ikeda afirma que “imediatamente após alcançar a iluminação, Shakyamuni, fundador do budismo há 2.500 anos, fez um juramento de ‘viver tendo sempre a Lei como meu mestre’. E declarou: ‘Despertei para essa Lei. Irei venerá-la, adorá-la e fundamentar minha vida nessa Lei’. E foi exatamente dessa maneira que conduziu toda a sua existência”. O budismo é, então, o esforço concentrado e benevolente do Buda para compartilhar da forma mais simples possível as maravilhas dessa Lei.

A Lei Mística é, portanto, o núcleo do budismo, pois incorporá-la no caráter rompe os limites cármicos e faz a pessoa chegar aonde nunca imaginou. Os esforços dos membros da SGI estão voltados para compreender, devotar-se, fundamentar-se e propagar essa prodigiosa Lei. Abaixo, algumas citações do presidente Ikeda sobre a dimensão dessa Lei:

Nomeando e praticando essa prodigiosa Lei

A façanha do buda Nichiren Daishonin foi identificar no Sutra do Lótus a Lei Mística e revelar o nome dessa lei: Nam-myoho-renge-kyo. Tornou-a praticável para todas as pessoas ensinando a respeito da fé que faz brotar essa Lei. Além disso, propôs a recitação e a propagação do Nam-myoho-renge-kyo como núcleos de uma vida plena sincronizada com esta Lei.

A genialidade dele não parou aí: sua ampla compaixão e sabedoria o fizeram condensar a “ilimitada e prodigiosa” Lei Mística na forma de Gohonzon, o diagrama da própria Lei que contém o ilimitado estado de vida do Buda.

Setecentos anos depois de Daishonin, a Soka Gakkai e seus três mestres retornaram ao ponto primordial ensinado por ele e realizaram seu maior sonho: a ampla propagação mundial dessa maravilhosa Lei. Todas as atividades e ações do presidente Ikeda e da SGI estão em sincronia com a Lei Mística e são a expressão viva dela.

A condição de vida que transforma a realidade

A Lei Mística não existe fora da realidade diária. Quando se está com dor de cabeça, por exemplo, e se toma um remédio, a dor passa, mas ela pode voltar. Ao mesmo tempo em que ela não existe mais, está presente de forma latente. O budismo explica que corpo e mente são inseparáveis, não têm distinção; formam uma única entidade. Nesse sentido, quando nos referimos a “corpo humano”, estamos falando de uma entidade inteira, constituída de corpo e mente. E a mente humana é a própria Lei Mística, rica, vasta.

Não faz sentido desperdiçar esforços tentando encontrar a Lei fora de si. A verdade é que a própria vida é a Lei Mística.

Em contrapartida, as relações humanas, os impasses da vida, enfim, o cotidiano, correspondem a vários fenômenos em constante mutação.

“De qualquer maneira, a sociedade muda de momento a momento. A política, a economia, a moda — tudo no mundo passa por mudanças. A questão é se, em meio a tantas mudanças, o ser humano possui uma ‘essência’ imutável. Possuímos tal essência na Lei Mística”, afirma o presidente Ikeda.

“Místico” não significa sobrenatural

“Místico” não significa, em absoluto, capacidades sobrenaturais ou transcendentais no sentido em que esses termos são geralmente usados. A Lei é mística pela sua fantástica capacidade de fazer uma pessoa comum manifestar o estado de felicidade absoluta aqui e agora.

“O presidente Toda observou: ‘As pessoas falam de poderes místicos como uma capacidade de voar sobre as nuvens ou coisas absurdas desse tipo. Mas os poderes místicos aos quais nos referimos são muito superiores. O segredo e os poderes místicos do Nam-myoho-renge-kyo conduzem todas as pes­soas à felicidade. Nós nos preocupamos com os poderes místicos que possibilitam às pessoas comuns tornarem-se budas’” (Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, p. 158).

A Lei Mística é espetacular pela sua capacidade de, ao mesmo tempo em que existe no universo inteiro, existir por completo na forma de uma única pessoa.

O mais impressionante da prática do Nam-myoho-renge-kyo é tornar extraordinária a vida de cada pessoa. Até os problemas são encarados com esperança e alegria. Não há beco sem saída e o cotidiano torna-se repleto de novidades, altruísmo e valor.

Manifeste a Lei Mística no caráter

Devemos nos basear nessa Lei absoluta e imutável incorporando-a em nosso caráter, tornando-nos pessoas de bom-senso e compaixão. Ao fazer isso, tanto nossa vida como a sociedade prosperam. É como ativar a fórmula que faz o universo conspirar a seu favor.

Aplicar a Lei Mística na vida diária significa ter força e boa sorte para viver a melhor das vidas, plena, realizada, feliz. Para atingir essa meta, o budismo propõe uma transformação radical: empoderar cada pessoa para que ela faça sua revolução humana, ou seja, ative por completo a Lei Mística em si mesma. O resultado será um vigor mental completamente novo, no qual o indivíduo encara cada tarefa com energia, esperança, coragem e sabedoria.

Portanto, o propósito do budismo é cada pessoa adotar a Lei Mística como mestre da própria mente. A maneira mais eficaz de conseguir esse intento é ter um mestre correto que incorpore a Lei Místca nas ações e no caráter. O presidente Ikeda é esse mestre do kosen-rufu. A unicidade de mestre e discípulo com ele faz manifestar força e sabedoria para uma vida valorosa, vitoriosa e ilimitada.

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