Nova Revolução Humana
BS
CONTÍNUAS VITÓRIAS - 39
07/09/2002
Entretanto, os membros americanos não mantinham uma opinião unânime a respeito da Guerra do Vietnã. Da mesma forma como era a opinião da sociedade americana, os pontos de vista dividiam-se entre “guerra necessária para defender o Vietnã do comunismo” e aqueles que condenavam como “invasão americana da Ásia”.
Independentemente da opinião pessoal, todos os membros eram unânimes com relação à interrupção da guerra. Por isso, concordaram com a proposta de Shin-iti e procuraram fortalecer suas posições como budistas a fim de contribuir para a paz mundial. Contudo, por serem ainda uma minoria, não poderiam formar uma força capaz de mover a opinião pública e mudar o rumo da guerra. Além disso, por serem ainda jovens, não conseguiam chegar a um consenso de que movimento poderiam desenvolver concretamente na sociedade americana. Além disso, se a Soka Gakkai promovesse um protesto institucional contra a Guerra do Vietnã, os membros que trabalhavam nos órgãos governamentais ou que eram militares poderiam sofrer alguma conseqüência. Em conclusão, não havia outra forma a não ser cada membro, por iniciativa própria, atuar em seu campo para difundir as propostas de Shin-iti Yamamoto.
A Guerra do Vietnã foi se intensificando cada vez mais. Em agosto de 1967, o presidente norte-americano Lyndon Johnson anunciou o plano de aumentar para 525 mil soldados o efetivo enviado para o Vietnã.
No dia 24 de agosto do mesmo ano foi realizada a 10a Convenção da Divisão dos Universitários no auditório da Universidade do Japão, em Tóquio. Nessa ocasião, Shin-iti discorreu novamente sobre a Guerra do Vietnã. Ele comemorava nesse dia seu 20o aniversário de conversão, que ocorreu em 1947. Nessa época, o Japão vivia a miséria de pós-guerra e a população lutava pela sobrevivência. Apesar dessa situação, as pessoas podiam viver sem temer a guerra e livres de bombardeios.
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