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Reflexão Sobre o Gosho do Mês
A prática do Sutra de Lótus é o Chakubuku, a refutação das doutrinas provisórias
Nova Revolução Humana
BS
PONTE DE OURO - 3
21/02/2004
Nos tempos antigos, entre os navegantes que desembarcaram no Japão, a maioria vinha do continente asiático, como por exemplo o Grande Mestre Dengyo. Em termos geográficos, o Japão é parte do continente asiático, embora esteja separado pelo Mar do Japão.
No passado, o exército japonês invadiu a China e praticou atos extremamente cruéis e desumanos, agindo com arrogância e sem considerar a menor gratidão ao povo chinês. Por esse motivo, Shin-iti Yamamoto estava disposto a consagrar sua vida em prol da paz e da felicidade dos povos da Ásia como um cidadão japonês e um budista.
O presidente Toda também considerava profundamente a importância das relações com a China. Porém, antes que pudesse agir de forma concreta, veio a falecer em 1958 e delegou todas as tarefas a Shin-iti Yamamoto.
A partir de 1950, quando Shin-iti estava com 22 anos, o presidente Toda dispôs-se a ministrar-lhe aulas particulares, dando especial ênfase às questões relacionadas à China. Quando comentava sobre a escrita clássica e a literatura chinesa, sua voz enchia-se de emoção e discorria sobre sua ideologia milenar. Com essas aulas, Shin-iti ficou profundamente interessado na grandeza dos ideais defendidos pelos líderes chineses e na grande espiritualidade de seu povo.
Apesar de as relações sino-japonesas serem historicamente milenares, as relações diplomáticas haviam sido interrompidas. Mesmo vinte anos após o término da Segunda Guerra Mundial, não havia nenhuma perspectiva de normalização nas relações entre a China e o Japão.
Shin-iti pretendia conduzir a China ao palco da comunidade internacional e também solucionar o impasse nas relações sino-japonesas. Ele sentia de maneira intensa a importância de contribuir pessoalmente nessa questão a fim de assegurar a paz do futuro da humanidade.
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