Caderno
BS
Relacionamentos — um espelho do estado de vida
12/06/2004
Existem aquelas que estão à procura da cara metade. A TV, o rádio, a Internet e até os celulares oferecem a oportunidade para, de repente, encontrar o par ideal.
Já outras não têm esse problema. No entanto, o relacionamento pode não estar se desenvolvendo como sonhado.
Há pessoas tão absorvidas por essa questão que mergulham num profundo desespero e perdem o interesse pela vida quando terminam um relacionamento ou têm uma decepção amorosa. O fracasso pode levá-las a sentirem-se desvalorizadas e com baixa auto-estima.
Em um diálogo com os jovens, o presidente Ikeda observou que a idéia do amor reflete, antes de tudo, a atitude e a filosofia de cada pessoa para com a vida.
Essas concepções levam-nas, por vezes, a podarem seu potencial por perseguirem cegamente o amor. Outras usam essa busca como uma fuga para acabar com a angústia interior.
Contudo, relacionamentos construídos com bases tão frágeis são como castelos de cartas, que a qualquer vento podem desmoronar.
Por isso, o presidente Ikeda diz que para se construir um relacionamento mais duradouro é preciso compartilhar valores e crenças similares. E cita o famoso escritor Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe: “Amor não é olhar-se um ao outro, é olhar juntos na mesma direção.”
Em vez de anular e enfraquecer, os relacionamentos devem proporcionar o desenvolvimento de ambos. Nunca se esquecendo de que qualquer tipo de relacionamento reflete, em primeiro lugar, o estado de vida das pessoas. É, portanto, uma ilusão procurar o sentido da vida e da felicidade em algo que uma pessoa poderá dar. A felicidade somente pode ser conquistada com a elevação da condição interior da pessoa, e de uma percepção correta da vida. E o caminho para isso é buscar, por meio de uma sincera prática da fé, desenvolver a própria individualidade, a consciência do potencial e do valor que cada um possui.
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