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Tendência & Opinião

Queremos ou não queremos? Eis a questão!

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14/07/2007

Queremos ou não queremos? Eis a questão!
Durante as reuniões comemorativas dos 56 anos de fundação da DF, foi tratado o tema “Família”. Acredito que com isso todos os leitores do nosso BS devam ter despertado para a grande missão de conduzir dignamente os “filhos do Gohonzon”, herdeiros da missão do Kossen-rufu. Indaguei a mim mesma qual local, além da família, nós, praticantes do Budismo Nitiren, temos para nos ajudar a conduzir os nossos filhos senão a nossa grandiosa organização.

Lembrei dos grupos horizontais, dos quais meus filhos fazem parte. Meu filho de 8 anos é do Grupo Taiyo Ongakutai, na Banda Esperança (BES), para meninos de 6 a 9 anos. E minha filha de 7 anos, do Grupo NEK, no Pom-pom tai, de 6 a 9 anos.

Passei a observar com outros olhos os ensaios desses grupos. No Taiyo, verifiquei as características dos rapazes que, com sua rigorosidade e companheirismo, mostram aos pequenos integrantes a importância de ser companheiro e de atuar em conjunto. “Se um falhar, todos falharão!” — esse é o direcionamento usado pelos líderes da banda nos ensaios. Eles são incentivados incessantemente e quando se apresentam para os outros companheiros do grupo são aplaudidos de pé. Que emoção eu sinto, pois lá no meio desses jovens está o meu “príncipe”.

Já na NEK, observei que as líderes orientam e estimulam ao mesmo tempo, fazendo com que todas sorriam e se sintam à vontade, mesmo quando lhes é chamada a atenção. Impressionou-me a forma com que essas líderes direcionam suas integrantes com firmeza e doçura; a fila para a marcha parecia interminável, porém, elas incansavelmente ensaiaram juntas com cada uma e a dedicação, atenção e carinho foi igual para todas da primeira até a última. E com uma emoção tão forte como a que mencionei anteriormente, estou eu lá novamente, com o coração ardendo de gratidão, pois minha “Doutorazinha” da Felicidade dá passos firmes, com suas líderes em busca da felicidade.

Esses grupos foram fundados pelo presidente da SGI, Daisaku Ikeda. Perguntaram a ele: “Sensei, para que servirá a esses jovens aprender a tocar um instrumento?”

E ele respondeu: “Essa será a grande academia onde os jovens poderão forjar sua vida e se tornarem grandes valores humanos, com base na relação de mestre e discípulo”.

No último “Encontro com o Mestre”, vídeo que assisti na minha localidade, o presidente Ikeda perguntou aos jovens se eles sabiam o motivo da vitória dele. Então, ele respondeu: “Eu sempre coloquei em prática, sem questionar, as orientações do meu mestre”.

Para mim, a seriedade desses jovens líderes dos grupos horizontais fará a grande diferença na vida de nossos filhos.

Por todos esses motivos, fica aqui a pergunta. Queremos ou não queremos nossos filhos dentro da Soka Gakkai? Queremos ou não queremos os “filhos do Gohonzon,” líderes do Kossen-rufu?

Sendo assim, não tem outro caminho senão levar todos esses jovens da organização, sem exceção, a participarem dos grupos horizontais da DJ.

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