Ensaio
BS
Nossas queridas Alma Maters
O Resplendor do Século da Humanidade [55]
30/05/2009
Vamos triunfar
Junto com nossos amigos.
A formatura é uma nova partida cheia de esperança. Nesta primavera, a Universidade Soka, a Faculdade Feminina Soka e as Escolas Soka formaram mais uma vez muitos jovens de talento. Como fundador dessas escolas, nada me deixa mais feliz nem mais orgulhoso.
Tivemos a honra de contar com a presença do Dr. Soren Vang Rasmussen, reitor da Faculdade Universitária do Sul, da Dinamarca, que participou da cerimônia conjunta de formatura da Universidade Soka e da Faculdade Feminina Soka realizada no mês passado (março de 2009). Naquela ocasião, ele disse: “[A formatura] é o início de uma nova era em que o intelecto, o humanismo e os desafios serão utilizados em novos contextos e também em novos processos educacionais”.2 Tive o privilégio de receber o título de doutor honorário da distinta universidade dele naquele dia.
Estou orando pelo sucesso das pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho pela primeira vez, entre elas nossos recentes graduados pela Universidade Soka. O início é importante. Tudo é uma oportunidade para o aprendizado. Por favor, tenham a positiva disposição de aprender com cada experiência e de avançar com todo vigor.
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Nossos grupos universitários3
brilham esplendorosamente
como pilares de ouro
do Kossen-rufu
na fortaleza Soka.
O Auditório Memorial Toda da Paz, um prédio dedicado à preservação do espírito da Declaração pela Abolição das Armas Nucleares, proferida por meu mestre Jossei Toda, fica num local adjacente ao Centro Cultural da Soka Gakkai de Kanagawa (em Yokohama), e está voltado para o oceano. Perto do auditório, há uma cerejeira que recebeu o nome de Cerejeira Faculdade Fuji.
Em outubro de 1979, foi realizada uma convenção do grupo universitário da Soka Gakkai em minha alma mater, a Faculdade Fuji (atual Universidade Fuji de Tóquio),4 em conjunto com uma convenção do grupo de ensino médio da escola onde estudei, o Colégio Toyo (antigo Colégio Comercial Toyo). A Cerejeira Faculdade Fuji foi plantada nessa ocasião. Sob o céu límpido devido a um tufão que havia passado no dia anterior, disse aos alunos de minhas alma maters: “Nós venceremos com indivíduos capazes!”
Haviam passado aproximadamente seis meses desde que eu fora forçado a renunciar como presidente da Soka Gakkai (em 24 de abril de 1979), tornando-me presidente honorário da organização.5 Sem me amedrontar pelo que havia acontecido, con-
tinuei a dar tudo de mim para treinar jovens fortes e talentosos e criar uma nova onda de indivíduos capazes. Devido às tramas de um grupo de indivíduos que trabalhavam em conluio com um clero corrupto e invejoso, meu nome foi praticamente banido do Seikyo Shimbun. No entanto, companheiros transbordantes de espírito de procura e firmemente comprometidos com nossa luta conjunta continuaram me procurando. Dentre eles, havia muitos membros dos grupos universitários da Soka Gakkai. Aproximadamente vinte grupos universitários realizaram reuniões naquele ano no Centro Cultural de Kanagawa, local a partir de onde eu estava liderando o movimento em prol do Kossen-rufu. Meus queridos estudantes da Universidade Soka e das Escolas Soka também vieram me visitar. Nada podia impedir meus verdadeiros amigos de irem se encontrar comigo.
Não existe laço mais nobre que o de mestre e discípulo, entre professor e aluno. Esse é um laço que permanece inabalável, não importando quais sejam as forças opressoras que tentem obstruírem-no. Ela se torna mais forte diante da adversidade. Conforme disse o primeiro-ministro britânico Henry Addington (1757–1844) para seu amigo, o economista Adam Smith (1723–1790):
“Continue, nobre espírito, e as sombras do erro
serão dispersas,
Aperfeiçoe e execute o plano glorioso;
Estendam sua visão pelo amplo Universo,
Derrubem cada barreira que separa [uma pessoa da outra].6
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Nos últimos 30 anos, a Cerejeira Faculdade Fuji cresceu, ficando alta e forte, como se estivesse protegendo o Auditório Memorial Toda da Paz. Ela desabrocha toda triunfal na primavera, ano após ano, num belo contraste com a folhagem verde dos pés de gingko do Parque Yamashita, que fica próximo.
Atualmente, os grupos universitários, formados por alunos ligados por um forte e profundo juramento, foram fundados em quatrocentas universidades no Japão e no mundo.
Nitiren Daishonin escreveu: “O Buda é respeitado como o Herói do Mundo”. (The Writings of Nichiren Daishonin, vol. 1 [WND-1], pág. 835.) “Herói do Mundo” refere-se àqueles que se levantam em meio ao tumulto da sociedade contemporânea, lutam arduamente pelo bem-estar das pessoas e conquistam uma retumbante vitória. A missão dos membros de nossos grupos universitários e da Divisão dos Estudantes é serem os heróis que permanecem na linha de frente e vencem e que vivem uma juventude dedicada ao bem, uma juventude de triunfo absoluto.
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O dia 28 de fevereiro de 2009 marcou o 100o aniversário de nascimento do Prof. Yumiti Takata (1909–1951), fundador da Universidade Fuji de Tóquio. Tive a boa sorte de receber instrução do próprio Prof. Takata.
Comecei a estudar à noite em abril de 1948, quando ela ainda era chamada de Taisei Gakuin. Eu precisava fazer diversas baldeações de trem até chegar à Estação Nakai, que era a mais próxima da faculdade. Dali, corria ofegante pela colina até a faculdade, de onde se tinha uma boa vista de toda a região ao redor. Soube que o prédio foi utilizado como centro de distribuição de arroz durante a Segunda Guerra Mundial.
O Prof. Takata entrava na sala de aula cumprimentando a todos vigorosamente, iluminando o ambiente rígido com sua alegre presença. Embora seus alunos da turma da noite trabalhassem durante o dia, ninguém cochilava na aula dele. Ele lecionava Ciência Política e História do Pensamento Político e eu sempre gostei de ouvir suas entusiásticas palestras e suas ideias apaixonadas. Ele acreditava não ser possível resistir sem possuir supremos ideais, enfatizando a importância de desenvolver nossa humanidade e incentivando-nos a pensar no bem-estar das pessoas.
Recordo-me de que certa vez ele disse: “Você parece ser muito bem instruído em Filosofia e Literatura, Ikeda. Você trabalha de dia e estuda à noite. Realmente admiro seu esforço para estudar”. Fiquei muito comovido com essas calorosas palavras.
Nunca me esquecerei também de uma noite maravilhosa em que fiquei até tarde conversando com o Prof. Takata, que morava na faculdade.
De um modo claro e acessível, ele compartilhava conosco, os alunos, que estávamos sedentos por conhecimento, o pensamento vigente na época a respeito de vários temas, fossem o capitalismo e os direitos dos trabalhadores, ou a democracia e o governo participativo. Diz uma passagem do clássico chinês Registro dos Três Reinos: “Aquele que conhece as prementes necessidades da época é sábio e capaz”.7
A Taisei Gakuin era uma faculdade pequena, mas ardia no coração de seu fundador a chama apaixonada para torná-la uma grande instituição.
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Meu mestre Jossei Toda nasceu em fevereiro de 1900, na Província de Ishikawa. O Prof. Takata também nasceu em fevereiro, nove anos depois (em 1909), na Província de Toyama. Por uma interessante coincidência, os dois eram da Região de Hokuriku.8 Ambos compartilhavam também de uma profunda convicção pessoal e de um espírito invencível.
O Prof. Takata perdeu o pai quando ainda era garoto. Sua mãe enfrentou essa dificuldade firmemente, dando continuidade aos negócios da família na agricultura e na venda de remédios de porta em porta. Enquanto estudava, o Prof. Takata ajudava e apoiava sua mãe. Ele foi aceito na escola comercial da marinha, mas deixou passar a oportunidade, pois não queria deixar a mãe sozinha. Ele foi então para uma faculdade de Agronomia, que lhe permitiu morar com a mãe, e trabalhou durante um período numa fazenda experimental.
Ao estudarmos arduamente, não importando que dificuldades enfrentemos na juventude, conseguimos estabelecer sólidos ideais que nos permitem viver sem arrependimentos, obter uma ampla sabedoria para enxergar o mundo como ele é e forjar um caráter destemidamente forte.
Tanto Tsunessaburo Makiguti como Jossei Toda, fundadores da Educação Soka, enfrentaram muitas dificuldades quando jovens com relação ao estudo e à vida em geral. Comigo também foi assim. Eu consequentemente tive de parar de estudar à noite para ajudar a reconstruir os negócios do Sr. Toda, uma tarefa à qual me devotei generosamente. Foi nessa época que conversamos sobre a fundação da Universidade Soka.
Na época, anotei em meu diário três qualidades que eu considerava muito importantes: (1) Vontade — possuir a firme determinação de vencer todos os obstáculos; (2) Coragem — enfrentar todos os desafios com o destemido espírito de um leão e (3) Sinceridade — dar o melhor de si e conquistar a confiança das outras pessoas.9 Armados com essas três qualidades — que são uma prerrogativa especial dos jovens — eu me levantei sozinho para proteger meu mestre e abrir o caminho.
Nós nos encontramos atualmente numa crise econômica e histórica global que ocorre uma vez a cada século. As pessoas que se formaram na 35a Turma da Universidade Soka, na 23a Turma da Faculdade Feminina Soka e também todos os demais integrantes da Divisão dos Estudantes que se formaram este ano estão entrando num mundo turbulento e cheio de problemas. Além disso, neste momento de estagnação econômica e de aumento do desemprego, os alunos que estão estudando agora e que enfrentam a dificuldade de encontrar emprego após se formar têm diante deles uma árdua batalha.
Mas, mesmo em meio a essa adversidade, quando as coisas não saem da forma como esperavam, vocês não devem se permitir ser derrotados. Não fiquem desanimados. As batalhas empreendidas na juventude são um precioso tesouro. É somente assumindo os desafios do mundo real que se consegue construir uma base forte e profunda para a vitória na vida. Apesar de tropeçarem no meio do caminho, simplesmente se levantem outra vez, pisem com firmeza e dêem passos mais vigorosos, avançando com objetivos ainda mais elevados que antes. Diz um antigo texto chinês: “É como o caso da pessoa que cai no chão mas depois se levanta e fica de pé novamente”. (WND-1, pág. 1.108.)
Em 2030, quando a Soka Gakkai celebrar seu 100o aniversário, muitos dos que hoje estão se formando na universidade estarão entrando em seus 40 anos — o auge da carreira. Essa será a época em que a verdadeira vitória ou derrota é determinada. O que importa não é sua situação no início; a dificuldade, seja de que forma se apresente, é apenas um trampolim para o triunfo no estágio mais importante de sua vida. Vencer com uma disposição invencível a ponto de dizer “Observe o que estou fazendo” é realmente o orgulho Soka.
Nitiren Daishonin elogia seu discípulo Shijo Kingo
e sua esposa Nitigue-nyo, que superaram a dura perseguição e venceram de forma brilhante, dizendo-lhes estar contente em aprender com o sucesso deles (Cf. WND-2, pág. 730.)10 Aqueles que empregam a estratégia do Sutra de Lótus sempre triunfam no final.
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O filósofo alemão G. W. F. Hegel (1770–1831) pediu aos jovens: “A coragem da verdade e a fé no poder do espírito são as condições primordiais do estudo filosófico. (...) Não se pode superestimar a grandiosidade e o poder do espírito”.11
O Prof. Takata fundou a Toa Gakuin, precursora da Universidade Fuji de Tóquio, no ano de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, quando ele estava com 34 anos de idade. Na cerimônia de inauguração da faculdade, ele declarou, entusiasmado: “As pessoas não podem ser lideradas por meio da violência. Tornem a luz do aprendizado o guia da vida”.12
Naquela época, os líderes corruptos e interesseiros do Japão estavam sacrificando a vida de incontáveis jovens na guerra. Foi para combater isso que o Prof. Takata avançou de forma abnegada e resoluta pelo verdadeiro caminho da educação que é o do treinamento dos jovens. Esgotado pela carga excessiva de trabalho, ele contraiu tuberculose e teve de se internar num sanatório na Província de Guifu para ser tratado. Além disso, o prédio da faculdade foi destruído nos bombardeios aéreos durante a guerra.
Após a guerra, ele saiu do sanatório e retornou para Tóquio. Foi admitido num hospital de Tóquio para receber mais tratamento e nesse local supervisionou a reconstrução de sua faculdade até a reabertura.
Foi nesse ponto que a faculdade recebeu o novo nome de Taisei Gakuin, inspirado na visão do “desbravar de uma nova era (taisei)”. O Prof. Takata também estabeleceu novas diretrizes para sua faculdade tendo como propósito a construção de um mundo humano. Essas diretrizes eram o amor universal, a justiça e a cultura. Comecei a estudar com o Prof. Takata um ano depois de ele ter anunciado esses novos ideais educacionais.
Quando foi possível abrir faculdades com duração de dois anos no Japão, em 1950, o Prof. Takata imediatamente solicitou o reconhecimento da Taisei Gakuin. As pessoas de primeira categoria sempre agem com rapidez. No entanto, o caminho para o reconhecimento mostrou-se cheio de dificuldades. Com as instruções do Prof. Takata, que estava acamado em sua residência na faculdade, os alunos que haviam se formado continuaram a se dirigir ao Ministério da Educação para conseguir o reconhecimento em nome dele. Em novembro daquele ano, os funcionários do ministério visitaram a faculdade para fazer uma avaliação, mas decidiram deixar a solicitação temporariamente na espera, o que equivalia praticamente a uma negativa.
No entanto, o Prof. Takata se recusou a desistir. Ele começou imediatamente a apresentar documentos adicionais e revisados, fazendo ao todo o total de sete visitas até que, por fim, foi marcada uma nova avaliação para fevereiro do ano seguinte. Ele começou a praticar para sair da cama para que assim pudesse estar à disposição para a avaliação. Naquele dia, apesar de estar muito enfraquecido, ele recebeu os examinadores do Ministério da Educação vestido com trajes formais japoneses e os conduziu pessoalmente pela faculdade. Um dos oficiais comoveu-se até as lágrimas com sua dedicação.
O Prof. Takata estava engajado numa batalha de vida ou morte. Ele sempre dizia que desejava mudar o nome da escola para Faculdade Fuji, pois queria que ela fosse “um pico altaneiro de excelência educacional, tal como o Monte Fuji, um dos maiores picos do mundo, e uma instituição com um futuro sem igual observada por todos com admiração”.13
Em março de 1951, a faculdade recebeu finalmente o reconhecimento e começou a ministrar aulas como Faculdade Fuji em maio daquele mesmo ano. Tendo vivido para vivenciar esse dia glorioso, em 17 de maio, aos 42 anos, o Prof. Takata faleceu com o coração alegre em sua residência na faculdade. A vitória na vida não é medida pela longevidade. O Prof. Takata cumpriu sua nobre missão e deixou uma prova inegável de seu grandioso triunfo.
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No ano de 2002, minha alma mater, a Faculdade Fuji, passou a ter cursos universitários com quatro anos de duração e também o novo nome de Universidade Fuji de Tóquio. No ano passado (2008), foi aberto um programa de pós-graduação. A faculdade continua a crescer e a prosperar graças aos sérios esforços empreendidos pelos sucessores do Prof. Takata, dentre eles o ex-diretor da Universidade Fuji de Tóquio, Jinzaburo Futagami (1907–1996) e o diretor da Curadoria, Sadao Futagami. A determinação do fundador de ver sua escola tornar-se uma universidade desenvolvida com cursos de quatro anos de duração foi concretizada de forma brilhante após 50 anos de esforços conjuntos.
Somente aquele que fundou uma universidade consegue estimar a tarefa desafiadora que ela é e o que significa vencer incontáveis obstáculos que vêm junto com essa tarefa. Um mês antes de falecer, o Prof. Takata escreveu: “Educação significa dedicar a vida aos alunos”. Considero uma grande honra ter tido a oportunidade de estudar com esse extraordinário educador nessa excelente instituição. É algo pelo qual serei eternamente grato.
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Este ano marca o 42o aniversário da fundação das Escolas Soka de Ensino Fundamental e Médio de Tóquio (em 1967), que foi o ponto de partida de nosso abrangente sistema de educação Soka. Não passa um dia sequer sem que eu e minha esposa oremos sinceramente pela segurança e pelo futuro brilhante e bem-sucedido de todos os alunos das Escolas Soka, da Universidade Soka, da Faculdade Feminina Soka, da Universidade Soka da América (SUA) e dos Jardins de Infância Soka em todo o mundo. Nós temos nos dedicado com toda sinceridade a incentivar e a zelar pelos alunos.
Educação significa treinar as pessoas, que é o mesmo que construir o futuro. É isso que faz com que a educação seja o empreendimento mais nobre e sagrado de todos. Essa é minha eterna e imutável convicção.
Os laços formados por meio da educação transcendem o tempo e o espaço. Os ideais do grande educador dinamarquês N. F. S. Grundtvig (1783–1872) permanecem vigorosamente vivos na Faculdade Universitária do Sul, da Dinamarca. De fato, uma escola que implementa a filosofia da educação vitalícia, de Grundtvig, é a Escola Popular Highlander, nos Estados Unidos, onde estudou Rosa Parks (1913–2005), ativista pelos direitos civis americanos. A Sra. Parks estudou lá no verão de 1955, antes dos eventos que desencadearam o histórico Boicote aos Ônibus de Montgomery, em dezembro daquele mesmo ano.
Expressando sua gratidão pela escola, Rosa Parks disse, certa vez: “Foi lá que consegui a força para perseverar em minha obra pela liberdade, não apenas para os negros, mas também para todos os oprimidos”.14 Os laços criados num mesmo local de aprendizado conseguem vencer todas as diferenças e incentivam as pessoas a trabalhar pela paz e pela justiça, unindo-as por meio do sentimento de solidariedade e de comunidade.
Tendo me formado naquela que chamo carinhosamente de “Universidade Toda”, onde recebi instrução e treinamento completos como discípulo direto de meu mestre, o Sr. Toda, recebi 250 homenagens acadêmicas do mundo inteiro. Considero cada uma dessas universidades e outras instituições de ensino superior que confiaram em mim e me homenagearam dessa forma como preciosas alma maters do coração e orarei por seu crescimento e prosperidade enquanto eu viver.
Muitos de nossos membros que não tiveram a oportunidade de entrar para uma universidade consideram orgulhosamente a incomparável universidade do povo, a Universidade Soka, como sua alma mater. Eu e minha esposa desejamos compartilhar todas as homenagens que recebemos do mundo com esses membros, que dedicam a vida a uma suprema missão.
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Na última primavera (maio de 2008), os membros do Soho-kai, grupo formado por alunos da Universidade Soka da América (SUA), enviaram-me uma revista produzida por eles. Na capa, estava o tradicional emblema das instituições educacionais Soka encerrado num triângulo, um desenho estilizado de uma caneta ladeada com penas de fênix. Disseram-me que esse triângulo representava a união do fundador da escola, da universidade e dos alunos e expressava a determinação compartilhada por todos de continuar a desenvolver a escola. Fiquei contente com a maravilhosa disposição desses “jovens fundadores” de abrir junto comigo o caminho para os estudantes que virão futuramente.
Os alunos Soka formam uma bela rede que se estende por todo o globo. Eles incluem
grupos tais como a Soyu-kai (Associação dos Alunos da Universidade Soka), a Hakucho-kai (Associação de Alunas da Faculdade Feminina Soka), a Hoyu-kai (Associação de Alunos das Escolas Soka de Ensino Fundamental e Médio de Tóquio), a Koyu-kai (Associação de Alunas das Escolas Soka de Ensino Fundamental e Médio de Tóquio), a Hotaru-kai (Associação de Alunas das Escolas Soka de Ensino Fundamental e Médio de Kansai, a Kinsei-kai (Associação de Alunos das Escolas Soka de Ensino Fundamental e Médio de Kansai), a Soei-kai (Associação de Alunos das Escolas Soka de Ensino Fundamental de Tóquio), a Soko-kai (Associação de Alunos das Escolas Soka de Ensino Fundamental de Kansai), a Soyo-kai (Associação de Alunos do Jardim de Infância Soka de Sapporo) e a Sosei-kai (Associação de Alunos da Faculdade de Pós-Gradução da Universidade Soka da América).
O mundo é nosso palco! Vamos continuar a unir o mundo com o dinamismo e o crescimento de todos os nossos alunos Soka.
Cuidem-se bem! Triunfem como o majestoso Monte Fuji!
Sua vitória é minha vitória. A vitória dos jovens é a vitória de mestre e discípulo Soka.
Como meus discípulos
dedicados à verdade e à justiça,
conquistem vitórias decisivas
que sejam incontáveis
como as flores de cerejeira.
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