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Reflexão Sobre o Gosho do Mês

A mais maravilhosa das alegrias

• “Abertura dos olhos”. Publicado nas páginas B1 e B2 do Caderno de Estudo da edição no 1.993.

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18/07/2009

A mais maravilhosa das alegrias
Desde que nascemos, em todas as fases de nossa vida sempre temos alguém que se preocupa conosco: nossos pais e avós, professores, amigos, patrões, líderes, ora elogiando, ora chamando a atenção para os nossos atos.

E quando levamos uma advertência, sai de baixo! Ficamos chateados, nos sentimos diminuídos e, em certas ocasiões, chegamos até a experimentar um sentimento de raiva, ainda que momentânea. Quem nunca passou por essa situação? Mas com certeza, cada uma dessas “chamadas” tinha a intenção de nos tornar uma pessoa melhor.

No escrito deste mês, “Abertura dos olhos”, Nitiren Daishonin nos ensina a verdadeira benevolência. Quando temos um coração egocêntrico, é muito mais fácil deixar-se levar por pessoas que nos dizem o que queremos ouvir do que por aquelas que nos dizem o que precisamos ouvir. No budismo, aprendemos que o caminho da revolução humana é seguir pelo caminho da retidão e da justiça, evidenciando o verdadeiro altruísmo.

Em um de seus discursos, o presidente da SGI, Daisaku Ikeda, afirma: “A disposição de refutar a falsidade e o erro é a essência do Budismo de Daishonin. Numa carta enviada a seu discípulo Shijo Kingo, Nitiren Daishonin escreveu: ‘Que admirável... o fato de você ter transmitido este ensino [o Sutra de Lótus] ao seu senhor e ter-lhe pedido que tivesse fé nele. Mesmo embora ele não o aceite agora, você evitou a ofensa da cumplicidade’. (The Writings of Nichiren Daishonin, vol. 1 [WND-1], pág. 461.) Permanecer em silêncio diante da maldade e da injustiça é na verdade uma maneira de apoiá-las. É o mesmo que ser cúmplice. O verdadeiro espírito do Budismo de Daishonin é lutar incansavelmente contra esses abusos e triunfar por meio do poder das palavras”. (Brasil Seikyo, edição no 1.974, 7 de fevereiro de 2009, pág. A3.)

Tenho uma eterna dívida de gratidão a todos os veteranos que me mostraram o verdadeiro caminho, não se importando se eu ia gostar ou não das palavras, pois foi por meio desses incentivos que pude crescer a cada dia.

Misticamente, estou escrevendo esta reflexão no dia em que meu Chakubuku e sua família (que conheci há quatro meses) receberam o Gohonzon e por isso posso afirmar: não existe alegria maior que ensinar o Nam-myoho-rengue-kyo a outra pessoa manifestando benevolência como um verdadeiro amigo! É simplesmente maravilhoso!

Paulo Noda

Vice-responsável da Subcoordenadoria Castelo–Régis, CMSP

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