marcar-conteudoAcessibilidade
Tamanho do texto: A+ | A-
Contraste
Cile Logotipo
Caderno Especial

Nada supera a força do Dia 3 de Maio

O dia 3 de Maio resume a insuperável história da Soka Gakkai. Nesse dia, em 1951, Jossei Toda assumia a segunda presidência no lugar do seu mestre, Makiguti, falecido na prisão sete anos antes. Em 1960, era a vez de Daisaku Ikeda, apenas dois anos após a morte de Toda, assumir a terceira presidência. Ao assumir, jurou levar a cultura e os ideais Soka ao mundo. Enquanto essa chama do 3 de Maio queimar no coração de pelo menos um jovem, o futuro da SGI será sempre assim: vitorioso!

download do ícone
ícone de compartilhamento

01/05/2010

Nada supera a força do Dia 3 de Maio
O que pode parecer um dia comum é a data em que renasce a vitalidade e renova-se o juramento do mestre e do discípulo de viver absolutamente em prol do Kossen-rufu. Nenhuma outra data na SGI é mais importante, comemorada ou merecedora de mais atenção que o 3 de Maio. “Três de Maio é nosso ponto de partida e também o dia em que fizemos nossa declaração de vitória total” (Terceira Civilização, edição no 389, janeiro de 2001, pág. 5), diz o líder da SGI. É uma data a ser comemorada pelos que exigem de si mesmos viver acima da média, viver pelo máximo ideal humano, o Kossen-rufu.

EU VENCI!:

Daisaku Ikeda é um exemplo de vitória fruto da unicidade de mestre e discípulo. Ele conquistou tudo o que almejou. Tudo teve início em 3 de maio de 1960 quando ele adentrou o auditório onde tomaria posse como terceiro presidente da Soka Gakkai. Olhou fixamente a foto de seu mestre, Jossei Toda, colocada ao alto, no palco. Com os olhos marejados e contendo a profunda emoção, continuou a caminhar. Dali em diante, levou a Soka Gakkai a avançar de forma extraordinária sempre rumo à glória

Glorioso e comovente dia

O 3 de Maio possui um significado muito mais profundo e sério do que qualquer um pode imaginar. Não é um dia comum, é mais que uma data. É um momento histórico e intenso, relacionado à mais sublime e fina sintonia do Universo com o ritmo do Nam-myoho-rengue-kyo.

O momento em que Daisaku Ikeda toma posse como terceiro presidente da Soka Gakkai é quando sua mais nobre e intensa convicção toma forma. Ali, naquele instante, renascia a Soka Gakkai, o Japão e, por que não dizer, a humanidade.

A Soka Gakkai nasceu para reavivar o mundo com a corrente mágica e poética da paz, da cultura e da educação que emanam da recitação do Daimoku.

O presidente Ikeda relata o que sentiu naquele 3 de maio: “Tinha diante de meus olhos uma reunião que transcendia tempo e espaço, em que corajosos indivíduos preparavam-se para bailar no grande palco da missão do tempo sem início. [...] Era como se o sol, a lua e as estrelas estivessem lançando seu brilho”. (Terceira Civilização, edição no 389, janeiro de 2001, pág. 5.)

E conclui: “Tornar-se presidente da Soka Gakkai é uma imensa responsabilidade. Quando todas as pessoas estão descansando, quando todos estão se divertindo, o presidente não pode fazer isso. Eu, na verdade, gostaria de me tornar jornalista ou escritor. Mas se eu não assumir, quem o fará? Eu tenho de seguir o testamento do Sr. Toda. [...] Tenho de lutar e doar a minha vida”. (Revista Daibyakurengue, maio 2005.)

Um momento dramático

Jossei Toda era o pilar da Soka Gakkai. Um líder cativante, enérgico e vitorioso. Sua morte, em 1958, deixou um vazio na liderança da Soka Gakkai. Quem seria o próximo presidente? Mais que isso: haveria um líder à altura de Toda?

Diante desse cenário, críticas e insinuações surgiram na imprensa japonesa. Quase que diariamente viam-se manchetes desabonando o futuro da organização. Os membros da Divisão dos Jovens da época dizem que era irritante e desagradável conviver com tantas difamações. Mas Toda era um líder genial e deixou um discípulo plenamente capaz de sucedê-lo. Já em 1956, Toda confidenciava claramente a algumas pessoas sua visão de que o próximo presidente seria Daisaku Ikeda. Era algo que nem Daisaku e a maioria dos membros cogitavam.

“Nada tenho a temer...”

O presidente Ikeda viveu um drama a partir de 30 de março de 1960. Insistentemente, os líderes centrais da Soka Gakkai pediam para ele assumir a presidência.

Mas sua resposta era clara: “Sinto muito, mas não posso aceitar. Tenho somente 32 anos de idade. [...] Mesmo o presidente Toda tomou posse como presidente somente após sete anos do falecimento de Makiguti. Aguardem, pelo menos, até a cerimônia de sétimo ano de falecimento do Sr. Toda [1965].” (Terceira Civilização, edição no 296, abril de 1993, pág. 14.)

Daisaku tinha seus motivos: poderia falecer a qualquer momento devido à saúde precária e seu julgamento no caso Osaka ainda estava acontecendo.

Mas nada demovia os líderes, e os pedidos tornaram-se súplicas. Por diversas vezes Daisaku recusou.

Após duas semanas, no dia 13 de abril, dois diretores o visitaram e a conversa começou assim: “Hoje viemos dispostos a permanecer aqui até o senhor aceitar...”.

Após quatro horas e meia de argumentos, Daisaku pediu mais um dia para pensar. Ele pensava: “Naquele momento, sentia a tempestade do carma inevitável remoer dentro do meu coração. Experimentei as ondas bravias do destino batendo fortemente no interior do meu corpo. Tinha a nítida sensação de que a minha vida estava amarrada forte e rigorosamente por uma corda grossa e invisível do destino. Por mais que eu me negue, será afinal um caminho que não conseguirei evitar? Presidente Toda! Será que não é mais permitido mesmo um pequeno prazo para Daisaku?” (Ibidem.)

No dia seguinte, diante de nova insistência, sua resposta foi: “Já que os senhores insistem...”. Não foi preciso completar a frase. Todos comemoravam com gritos de alegria e a notícia espalhou-se rapidamente por todo o Japão. Na Nova Revolução Humana, ele comenta que nesse momento pensou: “Foi inevitável. [...] Nada tenho a temer. [...] Só me resta avançar altivamente contra a tempestade, como um verdadeiro jovem”. (Ibidem.) O jovem leão se levantava!

Jovem desbravador

Incansável, destemido, sem poupar a própria vida, o líder da SGI assumiu a terceira presidência da Soka Gakkai numa cerimônia no Auditório da Universidade do Japão, em Tóquio, após recusar algumas vezes por não se achar apto. Mas era chegada a hora do avanço ininterrupto da criação de pessoas valorosas em todo o mundo! Um jovem de 32 anos, a missão e um juramento entre ele e seu mestre.

Na época, havia apenas cerca de 1,4 milhão de membros na data de sua posse. Cinco meses depois, o jovem desbravador Ikeda, sem perder tempo, iniciou sua viagem pelo mundo para perpetuar os ideais humanistas de seu mestre, Jossei Toda.

Hoje, ele é líder da SGI, uma rede global com mais de 12 milhões de associados que cultivam a amizade, a paz e o humanismo com base no Budismo Nitiren, espalhados por 192 países e territórios.

“Ah! Glorioso 3 de Maio!

Dourado e comovente 3 de Maio!

Cada vez que chega esse dia,

A cada encontro cíclico

Com essa data auspiciosa,

Vocês e eu da SGI —

Corajosos Bodhisattvas da Terra,

Uma força de doze milhões —

Damos vivas de alegria, harmonia

e esperança.”

(Daisaku Ikeda)

Compartilhar nas