marcar-conteudoAcessibilidade
Tamanho do texto: A+ | A-
Contraste
Cile Logotipo
Imagem edicao

Conteúdo

Caderno Desafios da Juventude

Amigos bons, vida rica! [2]

Caderno Desafios da Juventude

Amigos bons, vida rica! [1]

Caderno Desafios da Juventude

Capa

Caderno Nova Revolução Humana

Partes 26 e 27

Caderno Nova Revolução Humana

Partes 24 e 25

Caderno Nova Revolução Humana

Partes 22 e 23

Caderno Nova Revolução Humana

Partes 20 e 21

Caderno Nova Revolução Humana

Capa

Encontro com o Mestre

Capa

Caderno BS Jovem

Entre aspas

Caderno BS Jovem

Correndo atrás

Caderno BS Jovem

Quadrinhos

Notícias

BS na nova era

Os Encantos da Filosofia Budista - Para Iniciantes

A importância do ponto primordial

Voz do Leitor

Voz do leitor

Caderno Nova Revolução Humana

Partes 26 e 27

download do ícone
ícone de compartilhamento

18/08/2012

Partes 26 e 27

PARTE 26

Uma nova página na história dourada da amizade sino-japonesa foi gravada com a segunda viagem de Shin-iti à China.

O presidente Yamamoto voltou ao Japão na tarde do dia seis de dezembro. Após seu retorno, ele acompanhou a evolução entre China e União Soviética, orando e esperando sinceramente pela reconciliação dos dois países. Estava firmemente determinado a fazer todo o possível na sua posição para contribuir com a melhoria das relações entre ambos os países, independentemente das circunstâncias. Infelizmente, ao contrário das esperanças de Shin-iti, parecia que as relações sino-soviéticas tomaram o pior rumo.

Em janeiro de 1975, a China convocou a Quarta Assembleia Popular Nacional e revisou sua Constituição. No preâmbulo dela, uma passagem declarava que a China se “opõe às políticas imperialistas e social-imperialistas de agressão e guerra e ao hegemonismo das superpotências”. Social-imperialismo foi um termo que a China recentemente passou a empregar para denominar a União Soviética. As constituições chinesas até então enalteciam a amizade sino-soviética, mas agora uma clara linha antissoviética estava sendo articulada. Esse foi o período em que a China foi dominada pelo “Bando dos Quatro”. Talvez a mensagem de Kosygin não tivesse chegado aos seus ouvidos. A União Soviética respondeu criticando duramente a China e parecia que suas relações iriam se deteriorar ainda mais.

No Congresso, o primeiro-ministro Chou, que estava doente, apresentou um relatório das atividades governamentais e propôs as Quatro Modernizações, um plano que visava “realizar a modernização global da agricultura, indústria, defesa nacional e ciência e tecnologia antes do fim do século para que a economia nacional avance nas fileiras da frente do mundo”. As políticas de longo alcance das Quatro Modernizações forneceram a base para os caminhos de abertura e reforma que a China seguiu posteriormente, conduzindo a um grande desenvolvimento da nação, que é evidente hoje.

O doutor Kong Fanfeng, diretor do Centro de Pesquisa Chou Enlai da Universidade de Nankai, mais tarde escreveu sobre o pano de fundo diante do qual o primeiro-ministro Chou poderia propor aquelas políticas. O Dr. Kong salientou que uma percepção sólida e correta da situação internacional era indispensável para o lançamento das Quatro Modernizações. Ele também indicou que sabendo sobre a posição soviética por meio do presidente Yamamoto, o primeiro-ministro Chou reforçou sua convicção de que não aconteceria uma guerra entre China e União Soviética e assim foi capaz de seguir em frente e corajosamente implementar seus planos de modernização da China.

PARTE 27

Shin-iti firmemente disse a si mesmo:

— É essencial que o antagonismo entre a China e a União Soviética seja transformado em amizade. Não importa quão obscuras as expectativas pareçam, jamais desistirei dessa luta. Ela só pode ser conquistada com perseverança no diálogo.

Em abril de 1975, apenas três meses depois que a China anunciou sua postura antissoviética na introdução de sua nova constituição, Shin-iti fez sua terceira visita ao país, na qual novamente encontrou-se e dialogou com o vice-primeiro-ministro Deng Xiaoping. Suas conversas focaram nas relações sino-japonesas. Deng expressou uma crescente desconfiança na União Soviética. Ele acreditava que se algum país fosse iniciar uma terceira guerra mundial provavelmente seria os Estados Unidos ou a União Soviética, indicando que considerava a União Soviética, em particular, a ameaça maior. Com o “Bando dos Quatro” ainda no auge do seu poder, é possível que Deng se sentisse obrigado a declarar essas fortes visões antissoviéticas. Analisando historicamente o passado da relação entre China e União Soviética, o vice-primeiro-ministro falou abertamente sobre a desconfiança da China com seu vizinho do norte.

Shin-iti disse:

— Vice-primeiro-ministro Deng, se a mesma tensão e desavença persistirem entre China e União Soviética nas próximas décadas, séculos e milênios, isso criará insegurança para o povo das duas nações e do mundo inteiro. O senhor deseja ter alguma atitude amigável para tomar a iniciativa em abrir o caminho para a paz global? Para o bem do mundo, o senhor tem alguma intenção de realizar uma conferência com representantes soviéticos?

O vice-primeiro-ministro apenas criticou a União Soviética, dizendo que representantes das duas nações já haviam se encontrado em inúmeras ocasiões para discutir suas disputas territoriais sem sucesso. Shin-iti falou:

— A realidade da situação pode ser difícil, mas se a União Soviética desse o primeiro passo para mudar sua atitude em relação à China, o senhor não estaria interessado em tentar melhorar as relações?

O vice-primeiro-ministro Deng respondeu:

— Depende da atitude da liderança soviética. Nossos sentimentos pelo povo soviético foram sempre amigáveis.

Shin-iti pensou: “É claro que a China realmente gostaria de conviver pacificamente com a União Soviética. E a União Soviética deseja a mesma coisa. Não importa quão complicada seja a situação, não há nada de fundamental bloqueando a melhoria das relações bilaterais. Farei de tudo para prosseguir com futuros diálogos com os líderes chineses e soviéticos.”

No mês após sua terceira viagem à China, o presidente Yamamoto novamente visitou a União Soviética, onde encontrou-se e conversou com o primeiro-ministro Aleksey Kosygin e outros altos líderes soviéticos.

A coragem de triunfar sobre o desespero e a desesperança é a força para a criação de um futuro melhor.

Compartilhar nas