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“Oh, Meu Brasil! Céu e terra que tanto amo!”

Celebrar e viver os 35 anos da terceira visita do presidente Ikeda ao Brasil

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16/02/2019

“Oh, Meu Brasil! Céu e terra que tanto amo!”

REDAÇÃO

Após dezoito anos da segunda visita do Dr. Daisaku Ikeda ao país,  que ocorreu em 1966, explodia no coração de todos os associados da BSGI a alegria em recebê-lo pela terceira vez. No dia 19 de fevereiro de 1984, às 9h40, a aeronave que trazia o presidente Ikeda pousa em São Paulo, SP.

“Eu estou muito feliz”, assim ele  expressou sua alegria incontida em ser recepcionado. Diferentemente das condições em que foi recebido em 1966, agora era homenageado pelos governantes. O próprio presidente da República, João Baptista Figueiredo, enviou uma carta pessoal convidando o presidente Ikeda para uma visita às terras brasileiras [em maio de 1982] (BS, ed. 1.975, 14 fev. 2009, p. B8).

A não vinda de sensei ao Brasil no ano de 1974 despertou em todos os membros brasileiros um sentimento de superar limites, para então tornar possível a terceira visita. Foram dez anos de atuação e esforço que agora se materializavam. Durante os dias de permanência no país, ele viajou para Brasília, onde manteve audiências com o presidente da República, com ministros da Casa Civil, da Educação e Cultura, das Relações Exteriores, visitou a Universidade de Brasília e fez doação de mil livros à instituição. Na época da terceira visita dele ao Brasil, em 1984, além de ser um fato marcante na vida dos associados, o primeiro e o segundo presidentes da Soka Gakkai, Tsunesaburo Makiguchi e Josei Toda, foram homenageados com o nome em logradouros de algumas cidades.

O presidente Ikeda dialogou pessoalmente por 35 minutos com o presidente Figueiredo sobre diversos assuntos, entre eles o desarmamento nuclear e perspectivas para o país.

 

É pique, é pique!

Fica difícil expressar o sentimento que pairava no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, na tarde de 26 de fevereiro de 1984. Associados de todo o Brasil aguardavam o início do 1º Festival Cultural Esportivo, porém a história desse evento começou em 1974. Depois da segunda visita de Ikeda sensei, vários objetivos foram traçados e começou a solidificação do espírito de mestre e discípulo e do Budismo de Nichiren Daishonin em todo o país. Os associados, mês a mês, semeavam o budismo da esperança e, com isso, a BSGI crescia incondicionalmente. Com esse avanço, os preparativos para uma nova visita do presidente Ikeda, agendada para 1974, foram iniciados.

Seria realizado o Festival Cultural da Paz Mundial em 17 de março, porém o visto de entrada do presidente Ikeda ao Brasil foi negado. A atividade aconteceu, mas os líderes juraram que reverteriam essa situação e receberiam o Mestre em breve.  Depois de longos anos, finalmente ele estava em terras brasileiras.

Em seguida aos compromissos com autoridades, a maior expectativa era o encontro com os membros no festival. Na véspera, 25 de fevereiro, ele surpreendeu a todos os figurantes quando, repentinamente, resolveu ir ao ensaio geral no Ginásio do Ibirapuera. Ao entrar no recinto, uma explosão de alegria tomou conta do ambiente. Nessa ocasião, o presidente Ikeda bradou: “Sinto-me muito feliz por estar aqui com todos os senhores. Foram dezoito anos de longa espera, mas finalmente pude me encontrar com os senhores, que são sublimes mensageiros do Buda”.

No dia seguinte, o Festival Cultural foi realizado com total sucesso e considerado por Ikeda sensei “o primeiro do mundo”.

 

Desenvolvimento da BSGI após a terceira visita

Com o crescimento do número de membros, as instalações do centro cultural em São Paulo passam a não comportar grandes eventos. Assim, em 21 de fevereiro de 1987, era inaugurado o Auditório Presidente Ikeda (atual Auditório da Paz). Nessa mesma ocasião, o líder da SGI escreveu um significativo poema para os membros brasileiros: A Longa e Distante Correnteza do Amazonas. Em um trecho do poema consta:

Oh, Meu Brasil!

Céu e terra que tanto amo!

Solo da paixão,

Nação da esperança e

País do futuro.

Neste grandioso e rico chão

Diferentes raças e

Variadas culturas,

Diversos costumes e

Diversificada natureza

e clima exuberante.1

 

Após a terceira visita do presidente Ikeda ao nosso país, a BSGI alçou grande voo. Novos centros culturais, sedes regionais e o Colégio Soka do Brasil foram inaugurados. Houve também o reconhecimento da sociedade que prestou homenagens ao presidente Ikeda e à organização, situação diferente daquela em que ele fora impedido de entrar no país. Com isso, novas famílias foram apresentadas ao budismo e compartilham, dia após dia, a filosofia da esperança em todo território nacional.

 

 

Programação do presidente Ikeda no Brasil

19/2 

 – Chegada ao Brasil às 9h40.

20/2

 – Visita pela primeira vez o Centro Cultural da BSGI em São Paulo, SP.

21/2

 – Encontro com o então presidente da República, João Baptista Figueiredo, no Gabinete da Presidência  em

Brasília, DF.

23/2

 – Encontro com a presidente executiva da Legião Brasileira de Assistência (LBA), Lea Leal, no Gabinete do Ministério da Previdência Social, onde foi recebido pelo ministro interino, Dr. Jofran Frejat.

 – Encontro com a ministra da Educação e Cultura, Esther de Figueiredo Ferraz.

 – Encontro com o ministro das Relações Exteriores, Saraiva Guerreiro.

 – Encontro com o reitor da Universidade Federal de Brasília, Dr. José Carlos de Almeida Azevedo, ocasião em que o presidente Ikeda doou mil livros à universidade e se iniciou um intercâmbio entre a  Universidade de Brasília (UnB)  e a Universidade Soka.

25/2 

 – Incentivo aos participantes do festival durante o ensaio geral no Ginásio do Ibirapuera, São Paulo, SP.

26/2 

 – 1º Festival Cultural Esportivo da SGI com a participação de 22 mil pessoas.

27/2 

 – Reunião de líderes em comemoração do jubileu de prata da BSGI, no Centro Cultural da BSGI.

29/2

 – Deixa o Brasil às 11h45 partindo do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com destino a Lima, no Peru.

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