Especial
BS
Alicerce do kosen-rufu
BSGI se volta para a base, o coração da organização
18/12/2019
REDAÇÃO
“O kosen-rufu não reside em algum lugar distante. Está dentro de nossa vida, na nossa família, em nosso relacionamento com os vizinhos, em nosso círculo de convívio com os outros membros. É aí que devemos construir um modelo do kosen-rufu. Em primeiro lugar, tornem sólida sua própria base. Este é o ponto que gostaria de enfatizar ao máximo. A menos que construam alicerces firmes, por mais grandiosa que a organização possa parecer, será um castelo erigido sobre areia” (Nova Revolução Humana, v. 26, cap. “Avanço Intrépido”, p. 275 e 276).
Após a concretização do objetivo de 50 mil famílias felizes e vitoriosas na BSGI, em outubro de 2019, o foco para 2020 é a organização de base. De acordo com o presidente da BSGI, Miguel Shiratori, durante a 3ª Reunião Nacional de Líderes (RNL), realizada em novembro, o primeiro passo é “criar grandes líderes nos blocos, nas comunidades e nos distritos de todo o Brasil”. Mas como fazer isso? Na obra Nova Revolução Humana, Shin’ichi Yamamoto, pseudônimo do presidente Ikeda no romance, relata como foi plantar as primeiras sementes do Budismo Nichiren fora do Japão. Em um encontro com membros no Havaí, ele criou as estruturas da organização no local, porém os líderes nomeados estavam temerosos. Para incentivá-los, ele disse: “Em primeiro lugar, tenha a forte determinação de tornar cada membro da comunidade feliz. Tente se tornar também uma pessoa com quem todos queiram conversar, alguém que se preocupa sempre em como fazer cada um evidenciar seu potencial. De agora em diante a organização no Havaí irá avançar na mesma proporção da sinceridade de sua fé e de suas ações. Todos os seus esforços se reverterão em benefício e boa sorte para o senhor” (NRH, v. 1, cap. “Alvorecer”, p. 53).
Foco no desenvolvimento
Ainda no romance Nova Revolução Humana, Ikeda sensei reafirma a importância do planejamento: “A planta é necessária para construirmos uma casa, porém, o mais importante no final não será a planta, mas sim a casa construída” (NRH, v. 6, cap. “Jovens Águias”, p. 243).
Apesar de o foco em 2020 ser a base, isso não significa que tudo será feito nos níveis de bloco, comunidade ou distrito, mas que todos os líderes devem apoiar e estimular as atividades nessas organizações para criar ambientes com alegria e desenvolvimento dos participantes, seja por meio de incentivos, diálogos ou visitas familiares.
Gratidão ao Mestre
Durante o encontro com os Mensageiros da Esperança, no dia 7 de dezembro, o presidente da BSGI, Miguel Shiratori, falou sobre esse foco de atuação no novo ano. “Estamos voltando ao ponto primordial — as bases da organização. A BSGI foi o primeiro distrito a ser fundado fora do Japão e por isso precisamos manifestar gratidão a Ikeda sensei. Então, até maio, aniversário de 60 anos da sua posse, vamos concretizar um shakubuku e mais um assinante do BS por bloco.”
E, ainda, sobre o objetivo, ele continuou: “Não é só um número, mas que cada bloco acenda a chama da esperança para construir uma sociedade próspera e feliz. Os blocos e as comunidades são células de pessoas que poderão mudar a humanidade. Em um breve futuro, nosso movimento será ainda mais reconhecido pelos seus esforços em prol de uma sociedade de paz. Vamos orar e viver com coragem e esperança”.
Forte união
Ikeda sensei constantemente nos orienta a criar ambientes alegres, visando o desenvolvimento de cada membro ali presente. Isso é consolidar a base, ou seja, fazer com que cada local possa se desenvolver com seu próprio modelo de expansão contínua e de criação de “valores humanos” em prol da sociedade.
A Comunidade Sul, na RE Piauí, é conhecida pela forte união entre os membros, construída com sinceros laços de amizade. Na época do Exame de Budismo, um membro encorajou o outro a participar da atividade. Segundo os líderes, todas as segundas eles se reuniam para a recitação de daimoku em conjunto e para realizar visitas, visando a integração de todos. Um dos blocos, inclusive, criou um ambiente como uma sala de aula, que eles carinhosamente apelidaram de “Escolinha do Sr. Raimundo”. “Com muita gratidão conseguimos uma presença e aprovação significativas. Tudo teve como base, em primeiro lugar, o daimoku, as visitas familiares, o estudo, a união e o fortalecimento dos elos de amizade”, enfatiza Cleudilene Mendes, vice-responsável pela Divisão Feminina da Comunidade Sul.
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