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Matéria da Divisão dos Herdeiros

Convicção inabalável – acredite mais em si mesmo

Frequentemente ouvimos falar que essa “convicção” é fundamental para a concretização de nossos objetivos e que devemos mantê-la inabalável diante das dificuldades. Mas, afinal, já parou para pensar o que é essa “convicção inabalável” e por que ela é tão importante?

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02/12/2017

Convicção inabalável –   acredite mais em si mesmo
N as definições de convicção, encontramos “a certeza obtida por fatos”. Ou seja, são razões que não deixam dúvidas nem dão lugar à objeção; é o convencimento, a crença.

Considerando essa certeza, imagine um Estudante que deseja melhorar suas notas. Ele muda a rotina e, mesmo sem gostar de acordar cedo, passa a se desafiar. Tudo para conseguir estudar um pouco mais. O que acha que acontecerá se ocorrer um pingo de dúvida de que este esforço trará resultados melhores? No momento em que a dúvida aparece já não existe mais convicção e provavelmente esse estudante desistirá de acordar mais cedo se algo, por menor que seja, aconteça.

Convicção x objetivos

Pensando além, se não mantivermos a convicção, todos os nossos objetivos, sonhos e planos para o futuro serão comprometidos, permitindo serem adiados por quaisquer dificuldades que aparecerem no caminho. Pode-se sim sonhar em ser o que quiser, ir para onde desejar, porém, sem ter convicção de ser capaz de concretizá-los e sem agir para que os sonhos se tornem realidade, tudo não passará de meros desejos. A convicção é o que nutre a esperança e direciona a coragem na hora de se enfrentar obstáculos, é pôr em ação tudo aquilo que se acredita! E no Budismo de Nichiren Daishonin, acreditamos, convictamente, que todos nós temos infinito potencial. Então, chega de dúvidas: com responsabilidade e inabalável convicção, podemos realizar todos os nossos sonhos!

Na seção Asas para o Futuro deste mês [veja mais nas páginas 6 a 10], nosso mestre nos incentiva a lembrar que somos seres humanos grandiosos: “Nós possuímos as asas da coragem, da esperança e de mestre e discípulo que nos permitem planar livremente pelo céu — nossa vida dedicada à firme convicção, tão inabalável quanto uma grande cordilheira”. Com isso, podemos ver a tamanha confiança que é depositada em nós, que somos comparados a enormes e fortes cadeias de montanha.

Quando menos é mais

Um estudo ilustrado no livro Paradoxo da Escolha do psicólogo americano Barry Schwartz analisou como consumidores são afetados pela quantidade de produtos disponíveis em um mercado, revelando que, ao contrário do que muita gente pensa, ter muitas opções de escolha pode nos levar a tomar decisões piores – ou não tomar decisão nenhuma.

Num experimento foi preparada uma vitrine com uma linha especial de geleias. A princípio foram colocadas em exposição seis geleias diferentes, as quais podiam ser degustadas. Na segunda fase, foram adicionados mais 18 tipos, chegando a um total de 24 opções.

O grande número de geleias da segunda fase atraiu mais consumidores para a loja, mas o percentual de venda reduziu drasticamente. Quando existiam apenas seis geleias, cerca de 30% dos consumidores compraram pelo menos um pote. Assim que foram adicionadas os outros 18 tipos, somente 3% das pessoas compraram.

Não é novidade que vivemos numa época com infinitas possibilidades, por exemplo: supermercados com muita variedade de um mesmo produto; lojas oferecem centenas de modelos de smartphones e celulares; diversidade de séries no catálogo da Netflix; inúmeros canais de TV e vídeos do YouTube — porém, as pessoas se sentem cada dia mais pressionadas, perdidas ou paralisadas com a sensação de estarem “perdendo oportunidades” devido a essa sobrecarga de decisões.

Diante desse cenário, fique atento: Use a sabedoria para identificar que muitas vezes “menos é mais”.

Fontes:

www.scientificamerican.com

blog.sforweb.com.br/paradoxo-da-escolha

É hora da listinha!

Já ouviu falar em “Meta Smart”? Aliado à oração, é um método que pode ajudar a organizar melhor seus objetivos e assim vencer infalivelmente a cada ano

Fim de ano. É hora de pensar na listinha de objetivos para 2018, certo? Empolgação, decisão renovada e finalmente a lista feita...Mas no decorrer do ano, em alguns momentos diminuem a nossa convicção e as ideias vão por água abaixo. Quem nunca passou por isso?

Para ajudar a não cair nessa bad, existe um método chamado

Smart – um acrônimo, ou seja, uma palavra formada pela junção de um grupo de palavras; este aqui traz cinco critérios necessários para você definir melhor suas metas. São eles:

S = specific (Específico)

Seja específico no que quer realizar. Pense em questões como: o que eu quero alcançar? Por quê? O que preciso fazer para alcançar? Tenho alternativas? Quais obstáculos posso encontrar? Ter objetivos claros facilitam na tomada de decisão e assim não fica dúvida do que você realmente quer.

M = Measurable (Mensurável)

Sua meta deve ser mensurável, ou seja, você deve estabelecer o objetivo de realizá-la até determinado tempo, pensando em quais esforços irá empreender para a sua concretização.

A = Achievable (Atingível)

Acreditar na sua capacidade de realizar tudo é essencial, mas também é preciso estabelecer metas possíveis de ser alcançadas pelo próprio esforço. Tudo depende de você.

R = Relevant (Relevante)

Pode-se possuir inúmeras metas, entretanto, ao ter consciência de que vive num mundo com diferentes relações humanas, é importante pensar se sua meta é de fato relevante para o mundo ao redor.

T = Time bound (Temporal)

Toda meta precisa ter um prazo para ser cumprida, até mesmo para que se policie, evitando procrastinar os afazeres.

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