Por Wenceslau de Souza, amigo.

Conheci o Shin, como carinhosamente todos o chamam, numa atividade da qual participei como dirigente convidado. Nesse dia, dialoguei com ele por mais de uma hora e ele demonstrou muita sinceridade, chegando a chorar copiosamente. Apesar de já ser Sokahan e ter nascido numa casa com o Gohonzon, ele estava desanimado em relação ao futuro. Ali, decidimos sua vitória como grande valor para o Kossen-rufu.

Muito dinâmico e carinhoso com as pessoas, rapidamente aprendeu o verdadeiro espírito da Gakkai, desenvolvendo um forte senso de corresponder ao mestre, participando ativamente em tudo de forma apaixonada.

Quando ele já atuava como responsável pela DMJ de comunidade, todas as sextas-feiras à noite recitávamos Daimoku e estudávamos os escritos de Nitiren Daishonin, além das matérias para o vestibular, juntos; dialogávamos também sobre seu grande futuro. Nessa época, Shin assumiu responsabilidades no Sokahan, e contribuiu efetivamente para a criação de muitos dos atuais líderes das regiões metropolitanas Penha e Ermelino.

Em 1997, tive a oportunidade de atuar como vice-coordenador da DMJ da BSGI e fui ao encontro do mestre no Japão. Lá, decidi que contribuiria para a criação de grandes herdeiros do espírito Soka. Na época, também era responsável pela DMJ da 2ª Região Metropolitana e justamente dessa organização surgiram os atuais líderes da Divisão dos Jovens, Marcio Iutaka, e da DMJ, o Shin.

Em 1998, apesar de ter somente 22 anos de idade, Shin foi padrinho de meu casamento. Foi a forma de demonstrar o quanto confio nele, considerando-o parte de minha família. O Shin é a pessoa mais correta, corajosa, leal e determinada com quem convivo. Uma pessoa em quem se pode confiar plenamente. É uma grande honra tê-lo como amigo e eterno companheiro de luta.