Especial
TC
Depoimentos
01/01/2010
Shogo Tada
Quando recepcionamos o presidente Ikeda no Estádio Kokuritsu, ele nos perguntou: “A que horas chegou o primeiro trem?” Eu respondi: “Os membros da região de Tohoku tomaram o trem noturno e chegaram às 4h20 da manhã na estação de Ueno”.
Preocupado com a saúde dos membros, o presidente Ikeda disse: “Os companheiros de Tohoku são simples, mas são persistentes. Possuem espírito combativo! Estão participando como dignos jovens da região de Tohoku”.
Eu fiquei muito feliz por ser um jovem desta região.
Mitsuyoshi Tanaka
Naquele dia, atuei como integrante do Yusohan (grupo de Transporte) e responsável pela movimentação da parte externa do Estádio.
Estávamos sempre atentos à orientação do presidente Ikeda: “Esta é a reunião de inúmeros jovens de todo o Japão. Vamos conduzir tudo sem nenhum acidente ou incidente!” Também seguíamos um lema: “Proteger o mestre, proteger os membros e proteger a Soka Gakkai.”
Dez dias antes da atividade, iniciamos a recitação de Daimoku pelo êxito do encontro. Pela primeira vez, cuidei da checagem dos detalhes. Estava tenso com os preparativos. Foi quando recebemos uma mensagem do presidente Ikeda por intermédio de um veterano: “Terminou com total sucesso em todas as regiões a Convenção que se iniciou em Kyushu. A próxima é a batalha decisiva da região metropolitana de Tóquio. Jamais podemos permitir que o nosso objetivo fracasse.”
A “Convenção dos Cem Mil” foi uma batalha decisiva que a região de Tóquio teria de vencer a todo custo.
Tetsuya Kudo
Eu fui um dos participantes da região de Tohoku. Peguei o trem noturno e cheguei ao local quando estava amanhecendo.
Naquela época, éramos todos pobres, então cada um levou um bolinho de arroz frio. Saboreando esse bolinho, no meu coração, palpitava a alegria de participar como um dos “Cem Mil Patriotas”.
Outrora, quando o presidente Ikeda esteve na província de Sendai, proferiu orientações sob o tema “Revolução é morte”. Ele disse: “Nós, que temos a oportunidade de atuar para cumprir a missão nesta época, devemos sempre agir em prol do Kossen-rufu com a convicção e a decisão de não medir esforços. Devemos ter orgulho disto e não poupar a própria vida em prol dos membros que virão. Isto é atuação para retribuir ao espírito contido no “Preceito aos Jovens” e no ensaio “Jovens, Sejam Patriotas!”.
Nós não tínhamos sequer dinheiro para a condução. Em meio ao vento frio, íamos a qualquer lugar da província, percorrendo estradas de cascalho com bicicleta. Com as orientações do mestre em mente, conseguíamos vencer qualquer dificuldade. O presidente Ikeda era a pessoa que estava ciente de tudo. Dediquei-me inteiramente para retribuir aos débitos de gratidão ao mestre a fim de receber este dia.
Hirano Keiman
O trabalho da comissão de preparativos foi árduo, mas a comissão organizadora da movimentação interna do Estádio também não foi fácil. Três meses antes, começamos a estudar a melhor forma de locomover rapidamente as cem mil pessoas para os lugares e também como conduzi-las ao toalete ou ao bebedouro. Havia membros recém-convertidos, outros que enfim despertaram para a missão, e membros que não estavam familiarizados com o local. Aprendemos nos treinamentos do grupo Suiko que, onde se reúne uma multidão, o mais importante é a providência de água e o acesso ao toalete. Nós, responsáveis, empenhamo-nos corajosamente com base nos lemas: 1) Linguagem — ser claro e cordial; 2) Atitude — ser rigoroso consigo mesmo e, ao ser questionado, responder polidamente; 3) Ação — ser ágil e atuar com disposição.
Shoiti Iijima
Para a Convenção, foi renovado o uniforme da banda Ongakutai. Cinto branco sobre uniforme azul. No chapéu, brilhava o desenho de uma águia dourada. Nós estávamos transbordantes de alegria com o novo uniforme. Tudo foi consideração do presidente Ikeda.
A águia é o símbolo da Ongakutai. Na dedicatória “Ao Ongakutai” oferecida pelo presidente Ikeda também consta: “Seja como a águia, a rainha das aves”. Nós tivemos a honra de marchar à frente da histórica “Convenção dos Cem Mil Patriotas”. Sentimos muita emoção e percebemos que o Kossen-rufu mundial estava começando.
Akira Yoshihashi
Dois meses antes da “Convenção dos Cem Mil”, ocasião em que estava completamente ocupado para este evento, fui nomeado responsável pela DMJ de distrito. Na reunião de líderes da Divisão do mês de setembro, no Ginásio Esportivo Taito, no palco, recebi das mãos do mestre, a bandeira do Distrito. Na sequência, o presidente Ikeda disse: “Conto com você!”, entregando-me com toda a energia a bandeira. Imediatamente senti um choque como se uma corrente elétrica percorresse o meu corpo inteiro. Reconfirmei a grandiosa responsabilidade e a alegria de atuar junto com o mestre, visando à reunião dos cem mil que seria a conclusão do juramento ao presidente Toda.
Dediquei-me a essa batalha, nos dois meses seguintes, com toda a seriedade ao lado dos membros. Realizamos ensaios nas praças sob a fraca iluminação da rua.
No dia, nosso grupo seria o primeiro a marchar. Lembro-me de que marchamos com muito nervosismo, porém cumprimos a tarefa de peito inflado em frente à tribuna onde se encontrava o presidente Ikeda. O juramento de estar sempre na vanguarda do Kossen-rufu com o mestre como um dos cem mil membros é o ponto primordial da minha prática da fé.
Mitsuaki Taira
Fui indicado para hastear a bandeira da “Convenção dos Cem Mil Patriotas”. O hasteamento teria de se ajustar à apresentação musical da Ongakutai. Para isso, no dia anterior, ensaiamos até tarde. Estava extremamente nervoso, mas tudo ocorreu em perfeita harmonia. Observei a bandeira tremular alto sob o céu azul. Um forte sentimento transbordava de meu coração: “Vou atuar junto com o presidente Ikeda pelo resto da minha vida como um dos patriotas do Kossen-rufu”. Durante a atuação visando à reunião dos “Cem Mil”, o mestre nos orientou: “No momento crucial, a DMJ deve responsabilizar-se pela conquista da vitória da Soka Gakkai”. Demonstrava ardente vontade de que nós, jovens, nos responsabilizássemos totalmente pela realização do Kossen-rufu.
Mitsuhiro Haebara
Eu havia completado um ano após a conversão e exercia a função de coordenador de uma subdivisão da DMJ. A ilha de Ishigaki onde morava era próximo da ilha de Taiwan. Líamos o único exemplar do Seikyo Shimbun enviado da ilha principal de Okinawa. Participei na reunião dos “Cem Mil” com intenção de encontrar o presidente Ikeda.
Naquela época, a viagem de Ishigaki até Okinawa durava dezoito horas de navio. Da ilha principal de Okinawa até Kagoshima levamos uma noite de navio. De Kagoshima até Tóquio, foram vinte e quatro horas de trem expresso. Portanto, foram aproximadamente dois dias até chegar a Tóquio.
Assim que desembarcamos na estação Shinanomati, um líder da DMJ, responsável pela região de Okinawa, nos aguardava. Para nós de Okinawa, que não conhecíamos nada de Tóquio, foi encorajador. Assim que chegamos ao Estádio, fomos conduzidos para lugares reservados. Fiquei surpreso com isso! Era logo atrás da tribuna de honra onde o mestre se sentaria. Notei profunda consideração por parte dele, que desejava prezar os membros que vieram de longe. Então, o presidente Ikeda sentou-se no seu lugar. Bem na frente dos meus olhos! Ao ver a imponente postura do mestre, lembrei-me do “Preceito aos Jovens” e do ensaio “Jovens, Sejam Patriotas!” — os quais li até memorizá-los — e do meu empenho na concretização do Chakubuku e no aumento de membros na ilha de Ishigaki. Na esquerda, em tamanho gigantesco a palavra “vitória”. “Eu consegui participar, sou vitorioso!” A emoção tomou conta de mim; as lágrimas transbordavam sem parar.
Akira Kuroyanagui
Eu fui um dos responsáveis pela programação da Convenção. Em uma das reuniões da Comissão, foi levantada a seguinte questão: “O que faremos ao reunir cem mil pessoas no Estádio?” No momento, concluímos que, para demonstrarmos a nossa decisão diante do mestre, a melhor forma era marchar na pista. Depois de resolvido, percebemos que seria bastante trabalhoso. Segundo o responsável pelo Estádio, cinco mil pessoas demorariam trinta minutos para executar a marcha. Mas a duração da Convenção não poderia ultrapassar a duas horas. Assim estava completamente descartada a ideia de cem mil marcharem. Portanto, estudamos com muita seriedade como faríamos.
Ficou definido então que se formariam grupos com aproximadamente mil membros cada um para poder marchar durante trinta minutos. Ensaiamos a marcha por grupo. O ensaio geral com todos os integrantes ocorrera apenas uma única vez no dia anterior. No dia, porém, conseguimos marchar com um único sentimento. O presidente Ikeda (da tribuna) inclinava-se para frente para nos observar. Foi a grande marcha da “Cerimônia de mestre e discípulo”.
Toshio Utio
Eu participei representando a região de Sendai. Enviei meus aplausos da arquibancada para a grande marcha pela paz. A alegria de estar presente, tomando os brilhantes raios solares, transbordava de meu corpo inteiro.
Quando eu era membro do Yusohan, houve uma ocasião em que voltando de uma peregrinação ao Templo Principal Taissekiji da qual eu era o responsável pelos ônibus que levavam os membros para casa, o presidente Ikeda subiu num deles, exatamente no que eu estava e se sentou ao meu lado. Naquela época, eu sofria pelo fato de não participar das atividades como desejava, devido às condições do trabalho. Com coragem, contei minhas dificuldades ao presidente Ikeda que primeiro me ouviu e depois, com semblante sério, disse: “No momento, deve se empenhar firmemente ao seu trabalho. Em breve, conseguirá um emprego no qual possa se dedicar tranquilamente ao Kossen-rufu pelo resto da vida. Por favor, esforce-se!” Em seguida, ele me entregou um leque. Era verão e fiquei sentido porque o mestre passaria calor sem o leque, mas eu aceitei o presente com todo o respeito. Ao chegar ao terminal de ônibus, o presidente Ikeda despediu-se com um sorriso dizendo: “Obrigado! Vamos atuar juntos daqui para a frente!” Então, abri o leque e li o que estava escrito: “Jovem do século — Jovem forte do Japão”. Estremeci de tanta emoção. Com alegria, empenhei-me incansavelmente para a “Convenção dos Cem Mil”. Não tenho palavras para agradecer ao mestre pela profunda benevolência demonstrada.
Koji Matsumoto
Nós, membros do grupo de Gunma, participamos no mesmo grupo de Saitama. Eu possuía a função de responsável pelo Distrito de Gunma. Lancei o objetivo de que quatro mil membros da província de Gunma estariam no grandioso evento. No dia, conseguimos ultrapassar a meta numérica de participantes. Os membros chegavam ao Estádio de trem e de ônibus observando o brilhante sol e o céu azul. A vitória foi conquistada por meio de incentivos do presidente Ikeda! O sentimento de gratidão tomou conta do meu coração.
Porém, seis meses antes desta “Convenção dos Cem Mil Patriotas”, realizamos a reunião dos líderes centrais e de base da DMJ para reconfirmarmos os objetivos e avançarmos. Mas o resultado de Chakubuku e o aumento de membros não eram como o esperado, e isso causava impaciência a todos.
Naquela época, o mestre depois de participar da cerimônia de partida de um distrito, já na estação de trem Takasaki, orientou-me após eu relatar as circunstâncias nas quais se encontrava a organização. Perguntei a ele: “O que devo fazer para ampliar a organização?” O presidente Ikeda ouviu atentamente e disse resoluto e sem intervalo: “Estude firmemente o Gosho. A princípio, você mesmo deve ler o Gosho e aprofundar-se na prática do budismo; depois estude junto com os demais membros. E, então, concretize dez membros em cada distrito. Se conseguir cem subdivisões da DMJ, já será um ‘batalhão de mil pessoas’ em prol da justiça. Não é necessário inquietar-se com números grandes. Deve reunir um a um, prezando ao máximo cada jovem. Tenha a convicção de que isto resultará em vitória”.
Depois, o presidente Ikeda fixou o olhar e orientou-me firmemente dizendo: “Qualquer que seja a batalha, não haverá nenhum significado se esquecer o ponto primordial. Se perder os objetivos para quê agir e para quê reunir vai sentir como se estivesse girando em falso. Esforce-se em prol da paz mundial!” Quando percebi que o mestre estava ciente de todos os nossos esforços, meus olhos encheram-se de lágrimas a ponto de não ver direito o rosto dele. Parecia que uma grande barreira estava sendo derrubada. Graças a essas orientações do mestre, conseguimos ser vitoriosos — desenvolvemos uma digna marcha para a paz mundial.
Shogo Tada
A alegria de participar nesta data como coordenador da DMJ foi indescritível. Com profunda emoção, proferi minhas palavras de cumprimento: “A realização desta cerimônia de partida dos ‘Cem Mil Patriotas’ para a paz sob a liderança do grande mestre da humanidade, o presidente Ikeda, é a maior honra para todos nós. Meu coração está repleto de emoção! Finalmente conseguimos reunir cem mil patriotas sob a liderança do mestre!”
Com toda a certeza, a “Convenção dos Cem Mil Patriotas” foi a cerimônia de partida para os cem mil jovens viverem junto com o presidente Ikeda em prol do Kossen-rufu mundial.
Kazuo Fusuki
“Se o presidente Toda estivesse...”
Jamais esquecerei a expressão de incontida emoção do presidente Ikeda. Nós também sentimos a alegria de ter concretizado o testamento do mestre e também de ter cumprido o juramento.
Surgiu uma decisão de que a partir daquele momento seríamos nós, jovens, que iríamos concretizar sem falta o Kossen-rufu mundial que juramos cumprir diante do presidente Ikeda.
Akira Kuroyanagui
Nós, integrantes da comissão de programação, nunca imaginamos que o mestre desse a volta olímpica pelo Estádio. Eu jamais esquecerei os brados de alegria e os aplausos que pareciam balançar o Estádio. O presidente Ikeda continuou acenando para os cem mil jovens durante vinte ou trinta minutos. Não apenas acenou mas chegou próximo da arquibancada, estendendo os braços aos que ali estavam. Com o rosto coberto de suor, incentivava a todos sem medir esforços. Observando os olhos e o semblante de cada membro, o mestre “conversava” com o coração de cada um deles.
Minoru Harada
Eu participei da marcha como um dos líderes de distrito. Gravando o aspecto do mestre no coração, bradava sempre pelo presidente Ikeda. Senti que aquele momento era a reprodução da assembleia dos bodhisattvas, a Cerimônia no Ar, no Pico da Águia. Enchi-me de emoção ao observar os cem mil Bodhisattvas da Terra que emergiram do grande solo e selaram o juramento do Kossen-rufu nesta cerimônia com o mestre.
Tsutiya Minoru
Eu já estava na DS e era responsável por um distrito, quando ocorreu a “Convenção dos Cem Mil”. Apesar disso, o presidente Ikeda convidou os ex-membros do grupo Suiko para participar. O mestre nos permitiu assistir a este evento que entraria para a história da Soka Gakkai. Ele nos ensinou: “Vamos atuar juntos com o espírito jovem por toda a vida!”
Tsuguo Asano
“Agora foi hasteada a bandeira de partida para o Kossen-rufu mundial!” Com esse espírito, após a Convenção, tomei o caminho de volta. Quando estava esperando o trem, entregaram pacotes de pães e biscoitos. Havia uma mensagem de consideração do presidente Ikeda afixada em cada pacote: “Conto com o desenvolvimento e a atuação dos jovens de Tohoku”. Meu coração foi tomado de emoção ao pensar que o mestre estava incentivando os membros de todo o Japão da mesma forma. Dentro do trem de volta para casa, senti a imensa benevolência do mestre em valorizar cada discípulo.
Akira Kuroyanagui
O presidente Ikeda sempre foi rigoroso conosco para sermos vencedores em qualquer batalha. Ele disse: “Mesmo que tivermos poder, sem a união não conseguiremos evidenciar a capacidade total. Itai doshin (diferentes corpos, uma única mente) é a essência da vitória, da força dos jovens”. Fortalecer os jovens é fortalecer a união da Soka Gakkai. Esta era a fórmula do mestre para ser vitorioso.
Aquela cerimônia no Estádio não foi uma simples reunião de cem mil jovens. Ao reunir a força dos jovens, centralizando-se no presidente Ikeda, edificou-se plenamente a união harmoniosa da Soka Gakkai.
O primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, foi vitorioso porque Jossei Toda venceu. Toda foi vitorioso porque Ikeda foi vencedor.
Yumiko Hatiya
Visando à Convenção da DFJ, eu estava em reunião no primeiro andar da Sede da Soka Gakkai para acertos.
“Todas estão bem? Estou orando pelo grande sucesso.” Assim dizendo, o mestre repentinamente veio nos visitar.
Quase todos os dias enviávamos relatórios para o presidente Ikeda. Em todas as ocasiões, ele nos deixava recomendações: “Seria maravilhoso se puderem reunir 70 mil!”; “Ajam com bom senso”; “Esforcem-se com toda a alegria e radiância”.
Era a primeira vez que realizávamos uma atividade tão grandiosa somente pelas mãos da DFJ. Sentia a intensa oração direcionada pelo mestre. Por isso mesmo, buscávamos alcançar o objetivo a qualquer custo e com muita seriedade.
Eiko Akiyama
Em 1962, a Soka Gakkai atingiu três milhões de famílias. Na época, o mestre recebeu o convite oficial para o encontro com o então presidente dos EUA, John F. Kennedy. Naquele ano, a Crise dos Mísseis em Cuba estremecia o mundo. De toda forma, a “Convenção dos Cem Mil Jovens”, concretizada pelo presidente Ikeda, repercutiu em toda a parte criando grandiosas ondas de esperança.
Yumiko Hatiya
A mídia da época e as instituições religiosas de outras seitas sempre usavam o Incidente de Osaka para difamar e atacar a Soka Gakkai e o presidente Ikeda.
Em meio às circunstâncias, a notícia de ter reunido cem mil jovens de uma vez provocou grande impacto na sociedade. A reunião, de fato, teve a força de soprar para longe as difamações.
Eiji Terai
Eu presenciei a audiência em que o presidente Ikeda apresentou a defesa dele. Sua voz e conduta eram realmente aspectos do verdadeiro rei leão. A realidade é que até mesmo o advogado de defesa considerava difícil mudar a situação e obter o veredicto de inocente. Tal conquista foi possível especialmente devido ao grandioso empenho e determinação do mestre.
O presidente Ikeda jamais duvidou das palavras do Sr. Toda: “O juiz presidente do Tribunal com certeza, vai nos compreender”. Por essa razão, ele conseguiu este resultado.
Por meio do esforço de reunir “Cem Mil Patriotas” e da determinação pela vitória no “Julgamento do Incidente de Osaka”, o presidente Ikeda mostrou com o próprio exemplo, que se acreditarmos nas palavras do mestre e entrarmos em ação, o caminho será aberto e a vitória será infalível.
Em um de seus ensaios intitulado “Curriculum Vitae”, o mestre expressou seu sentimento quando foi lida a declaração de inocente: “Ao ouvir a sentença do juiz Isao Tanaka, pensei que o resultado era mais do que natural. Por ter sido eu, havia conseguido suportar tudo e chegar a esse resultado. Para muitos cidadãos que sofreram com o poder maligno antes da guerra deve ter sido muito pior. Pensando nisso, meu coração parecia explodir. Jurei defender, por toda a minha vida, as pessoas que sofrem com a opressão das autoridades”.
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