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Temos uma missão a cumprir neste mundo

Traduzido do editorial do Dr. Daisaku Ikeda, presidente da SGI, publicado na revista Daibyakurengue, edição de setembro de 2013

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14/09/2013

Temos uma missão a cumprir neste mundo
Uma existência vivida de forma grandiosa tem desafios grandiosos também. E por existir tais desafios é que conseguimos expandir enormemente nosso estado de vida.

Leon Tolstoi (1828–1910), famoso escritor russo de um espírito gigante, disse que quando se via num impasse procurava se lembrar qual era o propósito de sua vida. Por sempre retornar a esse ponto, conseguia então observar as adversidades com calma e superá-las.

“Quando as pessoas despertam para a sua verdadeira missão na vida, podem vencer qualquer desafio”. Esta era sua determinação.

Todos nós nascemos neste mundo com a nossa própria missão, que é única e insubstituível. Ao aprofundarmos a consciência sobre nossa missão, nosso coração também se torna amplo e profundo. Se nos dedicarmos fortemente a essa missão, nossa vida se fortalecerá da mesma maneira.

No escrito “O Verdadeiro Aspecto de Todos os Fenômenos”, Nitiren Daishonin afirma: “Não obstante o que aconteça, empenhe-se na fé, torne-se devoto do Sutra de Lótus e continue sendo meu discípulo por toda a sua existência. Se tiver a mesma mente que Nitiren, com certeza o senhor deve ser um Bodhisattva da Terra” (END, v. 5, p. 252).

Os mestres e discípulos Soka se levantaram com o firme juramento de realizar a grande missão do Kossen-rufu, exatamente de acordo com a intenção de Daishonin.

Meu mestre e segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, quando foi detido pelas autoridades militares japonesas durante a Segunda Guerra Mundial devido às suas crenças, despertou para o fato de que Buda é a própria vida e proclamou sua identidade como um Bodhisattva da Terra.

Numa época corrompida, quando a vida das pessoas era pisoteada diante da natureza maligna da guerra, Toda Sensei abraçou os supremos princípios do respeito pela dignidade da vida e da revolução humana. Após a guerra, ele convocou os Bodhisattvas da Terra, um após outro, por todo o país devastado.

Ele sempre incentivava aqueles que lutavam em meio à dura realidade da vida, dizendo-lhes: “Somos Bodhisattvas da Terra, escolhemos conscientemente nascer tal como somos, sofrendo com muitos problemas, para propagar a Lei Mística. Se vocês acreditarem nisso e lutarem dessa maneira, sem falta chegará o dia em que poderão bradar do fundo do coração “Eu venci!”.

Os Bodhisattvas da Terra, cuja vida é una com a Lei Mística, não temem nada. Transformando mesmo o carma mais pesado em missão e realizando livre e alegremente sua revolução humana, eles transmitem ilimitada esperança, coragem e confiança para os que estão enfrentando adversidades ou sofrendo.

Uma integrante da Divisão Feminina, mãe de seis filhos, que reside num pequeno porto de pesca, no nordeste de Hokkaido, perdeu o marido e depois um amado filho, que faleceu repentinamente num acidente. Mesmo passando por essas tragédias, ela não se permitiu ser derrotada. Ela relata que todas as manhãs entrega o jornal Seikyo Shimbun, com a “Canção da Revolução Humana” reverberando no coração. Um trecho dessa canção diz: “Uma vez que surgimos como Bodhisattvas da Terra / Temos uma missão a cumprir neste mundo”.

Essa senhora construiu amplo círculo de confiança e amizade em sua localidade, permitindo que muitas pessoas criassem laços com o Budismo Nitiren. E também criou as cinco filhas como excelentes mulheres. Ela diz sorrindo: “Por causa das dificuldades que enfrentei, fui capaz de despertar para essa mais sublime missão. Por gratidão, quero ensinar a Lei Mística para mais e mais pessoas. Propagar o Budismo Nitiren é a fonte da felicidade”.

Graças às orações de incontáveis membros da DF, mulheres realmente admiráveis como essa senhora de Hokkaido, um maravilhoso tempo se iniciou agora para nós — É chegada a época propícia do Kossen-fufu da ampla propagação da Lei por meio do Chakubuku, com suprema benevolência.

O Sutra de Lótus descreve as multidões lideradas pelos Bodhisattvas da Terra como “imensuráveis como as areias do rio Ganges” (LSOC, cap. 15, p. 256). Aqueles que compartilham profundos laços cármicos conosco, desde o tempo sem início, certamente emergirão. Agora é a hora de convocá-los com uma voz repleta de convicção, para juntos cumprirmos a nossa grandiosa missão nesta vida, sem nenhum arrependimento.

Flores da felicidade

Da ampla propagação da Lei Mística

Desabrochem triunfantes.

Os companheiros emergidos da terra

Oram e avançam.

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