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Crônica

O valor da vida

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16/09/2017

O valor da vida
“Diamante” é uma palavra de origem grega, derivada do termo adamas, que significa “indestrutível”. Esse é o nome de uma das pedras mais preciosas do mundo, o diamante, devido à sua resistência.

O diamante, além de ser o mineral mais duro encontrado na natureza junto com outros materiais que ainda estão sob pesquisa, possui o mesmo elemento químico em sua composição que o grafite. Diamante e grafite são formados a partir de um único elemento — o carbono.

O que torna o diamante tão diferente do grafite é a condição a que o carbono fica exposto na natureza. Para esse elemento químico virar uma pedra preciosa, precisa passar por condições de altíssima pressão e temperatura. O diamante se torna tão firme, que o processo para sua lapidação, ou seja, a forma de fazer com que ele revele o brilho que possui, só pode ser feita com outro diamante.

Em diversos incentivos, nosso querido mestre, Ikeda sensei, cita sobre a pedra diamante. De forma análoga, ele compara cada pessoa, do ponto de vista do Budismo de Nichiren Daishonin, como um diamante bruto. E assim como o processo de lapidar a pedra preciosa, as pessoas dependem uma das outras para se polirem e irradiarem seu brilho pleno.

Quando falo que ‘as pessoas dependem uma das outras’, não é no sentido de depender financeira ou emocionalmente, mas da maneira como fazemos na maravilhosa rede em prol da paz, a Soka Gakkai, por meio do diálogo, do incentivo mútuo, de recitar Nam--myoho-renge-kyo e de, juntos, estudar os escritos de Nichiren Daishonin e os incentivos do mestre, desenvolvendo a si próprio e também o outro.

Em um dos incentivos de Ikeda sensei consta: “(...) o ato de descobrir os valores humanos resume-se na capacidade de visualizar as boas qualidades das pessoas. Para se adequar a isso, o único caminho é elevar seu próprio nível de vida. (...) Vejo os companheiros como diamantes brutos. Tudo depende de como forjá-los como valores humanos. Da mesma forma como um diamante pode ser lapidado somente por outro diamante, nós devemos também crescer como um diamante investindo todo o nosso ser nessa tarefa. É exatamente isso o que estou tentando realizar neste momento com todas as minhas forças” (Brasil Seikyo, ed. 2.117, 28 jan. 2012, p. B2/B3).

Ao elevar seu próprio estado de vida, consegue extrair também o brilho do outro. Esse processo de lapidarmos um ao outro, com base na prática da fé, com certeza iluminará o mundo inteiro.

Eduardo Kosaka

Redação

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