Como lidar com as emoções de Divertida Mente?

A animação Divertida Mente, que estreou em 2015, conquistou 97 prêmios, incluindo um Oscar (melhor filme de animação), um Golden Globe (melhor filme do ano – animação) e um BAFTA Awards (melhor filme animado).

A história gira em torno da Riley, uma garota de 11 anos, e suas emoções: Raiva, Tristeza, Nojinho, Medo e Alegria.

Em junho deste ano, a animação ganhou uma continuação. Em Divertida Mente 2, Riley tem 13 anos, a Sala de Controle das Emoções passou por adaptações e a garota conheceu quatro novos sentimentos: Ansiedade, Inveja, Vergonha e Tédio.

Assim como a protagonista, nós também passamos por diversas questões e reagimos de modo diferente diante das circunstâncias, o que faz com que nossa vida tome direções distintas.

Um ponto fundamental nesse processo é entrar em contato com o que está sentindo para conhecer e reconhecer as próprias emoções. Segundo Natália Orti, psicóloga e mestre em psicologia do desenvolvimento e aprendizagem pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), é importante praticar a atenção plena, que envolve prestar atenção aos sentimentos e pensamentos sem julgá-los, com curiosidade e a mente aberta.¹

Sobre isso, o terceiro presidente da Soka Gakkai, Daisaku Ikeda, afirmou: “A maneira como uma pessoa vê e responde emocionalmente ao mundo depende do seu estado de vida”.²

O Budismo de Nichiren Daishonin ensina que o modo para orientar a tendência básica do estado de vida para uma direção positiva se dá pela recitação do Nam-myoho-renge-kyo. Isso nos capacita a elevar a condição de vida e gerar a sabedoria necessária para viver plenamente, mesmo em meio a mudanças e condições externas.

Cientes deste ponto, vamos aplicar a sabedoria budista na vida diária para lidar de forma positiva com as emoções de Divertida Mente.

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No topo: Divulgação/Pixar

Notas:
1. https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/06/como-se-produzem-as-emocoes-humanas?utm_source=flipboard&utm_content=NatGeoBrasil%2Fmagazine%2FNational+Geographic+Brasil. Acesso em: jun. 2024.
2. IKEDA, Daisaku. O Filósofo Interior. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2024, p. 73.