Seu coração é resplandecente?

Em certas situações do dia, quando estamos num baixo estado de vida, deixamos nosso coração ser levado pelo ambiente negativo ou por um pré-julgamento baseado em poucas informações. Como resultado, nos tornarmos insensíveis e nos entregamos à lamentação.

Para evitar se deixar levar pelas circunstâncias é necessário cultivar um coração resplandecente. Este tipo de coração é aquele que não se abala com os fatores externos, ou seja, mantém sua essência pura e radiante e ainda transforma a realidade.

Mas, como criar e manter este brilhante coração?

Em suas orientações, o presidente Ikeda discorre sobre a relevância do coração a partir de três perspectivas: o coração altruísta ou que se dispõe a beneficiar os outros; o coração desafiador e o coração convicto.¹ Para ativá-los, é necessária uma firme prática budista que seja feita de modo bastante natural.²

O Mestre também explica que “aquilo que pulsa em nosso coração neste momento molda o futuro” e que “o coração determina se atingiremos ou não o estado de buda”. Por isso, devemos ter uma postura de seriedade na fé, pois, se nos deixarmos vencer pelas funções negativas e nos entregarmos à lamentação, nosso coração perderá a vitalidade. Ele afirma: “A mais sutil alteração em nosso coração pode ocasionar resultados drasticamente diferentes”.³

Sensei conclui:

Mudar o coração não se refere a fazer algo que levante nosso ânimo ou nos faça sentir, momentaneamente, melhor, sem que a realidade se transforme. A mudança genuína do coração é mais profunda; produz transformação efetiva da vida. Ampliar a profundidade do coração — da condição de vida — é a essência da religião da revolução humana. Receber benefícios com a prática budista, na verdade, sinaliza nossa transformação no âmbito mais profundo. (Brasil Seikyo, ed. 2.594, 15 jan. 2022, p. 4-5)

Portanto, vamos nos levantar e partir para a ação embasados em uma firme prática da fé. Desse modo, cultivaremos um resplandecente coração que transforma positivamente qualquer ambiente.

Notas:
1. Brasil Seikyo, ed. 2.594, 15 jan. 2022, p. 4-5.
2. Ibidem.
3. Ibidem.

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