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Uma história sem precedentes
O desenvolvimento da BSGI desde a segunda visita de Daisaku Ikeda ao Brasil
Redação
10/03/2025

O presidente Ikeda e a comitiva no Theatro Municipal de São Paulo (1966)
Há 59 anos, Daisaku Ikeda visitava o Brasil pela segunda vez. Em 1966, o país enfrentava uma crise política e, mesmo em meio aos desafios, Ikeda sensei desembarcou no Rio de Janeiro no dia 10 de março acompanhado de sua esposa, Kaneko Ikeda, e de uma comitiva.
Com a supervisão das autoridades brasileiras, o presidente Ikeda concedeu entrevistas e procurou esclarecer os objetivos humanistas da Soka Gakkai e da sua visita.
No romance Nova Revolução Humana, volume 11, capítulo “Luz do Alvorecer”, podemos encontrar o episódio deste momento:
Após a entrevista, Shin’ichi saiu para um passeio com os membros do Rio de Janeiro para conhecer a segunda maior cidade brasileira.
Primeiro, visitaram o Corcovado, de onde apreciaram o belo panorama da cidade. Depois de subirem pelo caminho tortuoso, deixaram o carro no estacionamento e caminharam até o alto do morro.
Durante a caminhada, Shin’ichi aproveitou a ocasião para conversar com o casal Masatada e Misako Kohno, que eram responsáveis pelo Distrito Rio de Janeiro.
[...]
Shin’ichi disse a Masatada:
— É uma cidade belíssima! Quantas comunidades existem aqui no Rio?
— Estamos agora com três comunidades e dez blocos, totalizando 166 famílias. Já faz cinco anos que estou morando aqui e sinto-me envergonhado por não ter conseguido um avanço maior no movimento pelo kosen-rufu.
[...]
O mais importante agora é incentivar os companheiros brasileiros e despertar neles a convicção na prática da fé. Se as raízes da prática da fé estiverem fortes e profundas, eles não tombarão, por mais intensos que forem os vendavais. Contudo, se as raízes forem frágeis, não suportarão nem mesmo um vento fraco. Levantem-se com base na prática da fé! Lutem com base na prática da fé! E vençam com base na prática da fé! Esta é a atitude fundamental que nos conduz à grande vitória sem depender de outros fatores!

Ikeda sensei incentiva líder durante passeio no Rio de Janeiro — Ilustração: Kenichiro Uchida
Nessa segunda visita, três acontecimentos entraram para a história da BSGI: o primeiro foi o Festival Cultural da América do Sul, realizado no dia 13 de março, no Theatro Municipal de São Paulo, e que contou com a participação de 1.700 figurantes de várias partes do país. O segundo foi o encontro com cinco mil membros no Ginásio de Esportes do Pacaembu, também na capital paulista (esses eventos ocorreram sob a vigilância de centenas de policiais). O terceiro destaque foi a aquisição de um imóvel pelo presidente Ikeda para ser a sede da BSGI em São Paulo (atual Sede Social da Divisão Feminina da BSGI).

Ilustração do Theatro Municipal em 1966
Na trajetória de vitórias e avanço da BSGI, sempre esteve presente a relação de mestre e discípulo. Desde então, a BSGI vem se desenvolvendo como verdadeiro celeiro de valores alicerçada na filosofia da esperança do Budismo Nichiren e nos incentivos de Ikeda sensei.
Curiosidade
Você sabe por qual motivo celebramos as datas significativas da organização? Encontramos a resposta nas palavras de Daisaku Ikeda:
O propósito das datas comemorativas na Soka Gakkai é reiterar nosso compromisso em relação ao kosen-rufu e firmar um juramento conjunto de dar uma nova partida. Devem ser oportunidades para estimular nossa fé e disposição [...] Nossa história e nossas datas comemorativas só têm significado se as convertermos em fonte de pujança no presente.
Fontes:
Cf. Os Fundamentos do Budismo Nichiren para a Nova Era do Kosen-rufu Mundial. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2016, p.78.
Brasil Seikyo, ed. 2.286, 8 ago. 2015, p. C8.
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