Transformar a condição financeira

Neste domingo, 16 de março, concluiremos a primeira etapa do Departamento de Contribuintes (Kofu) de 2025.

Normalmente, diante das dificuldades, as pessoas planejam diversas táticas e estratégias em busca de uma solução. Entretanto, Nichiren Daishonin , na carta em que consta a famosa frase “O que importa é o coração”,¹ orientou Shijo Kingo a, antes de mais nada, basear-se na Lei Mística. Em outras palavras, Daishonin indicou a fé no Gohonzon e o daimoku como pontos de partida para a solução dos problemas. Podemos entender ainda que a vitória sobre os obstáculos se encontra no interior de nós mesmos, isto é, em nosso coração.²

Outro ponto que aprendemos nas atividades da Soka Gakkai é sobre o espírito de doação que, no budismo, significa manifestar gratidão à Lei Mística, ou seja, contribuir com nossa vida para que outras pessoas desfrutem a mesma felicidade que a nossa.

O presidente Ikeda comenta na obra Nova Revolução Humana: “O espírito de devoção em realizar a doação eleva o estado de vida e proporciona imensuráveis benefícios e isso, por sua vez, aprofunda a convicção na prática da fé. Essa é a fórmula do budismo que coloca as pessoas na órbita da felicidade”.³

Departamento de Contribuintes (Kofu)

Na Nova Revolução Humana, encontramos o significado do Departamento de Contribuintes e sua missão:

O Departamento de Contribuintes [Kofu] foi criado no dia 3 de julho de 1951. Desde então, o crescimento de participantes se deu de forma gradativa e firme, tornando-se mais tarde uma grande força no sustento de todas as atividades da Gakkai. Os membros desse departamento sentiam-se felizes, orgulhosos e com profunda gratidão porque foram escolhidos e por terem a honra de servir ao kosen-rufu com suas contribuições.

A contribuição na Soka Gakkai difere das coletadas costumeiramente na sociedade, pois a iniciativa de participar está fundamentada na prática da fé, na sincera e fervorosa fé. Dessa forma, os louvores de Nichiren Daishonin e os benefícios dessa dedicação são imensuráveis.⁴

A seguir, apresentamos a história do Renato, que compreendeu a importância do Kofu em sua vida.

Renato Fávero Chaves, 44 anos, atua como responsável da Comunidade Central, RM Santo André, CGSP, e é membro do grupo Alvorada.

Conheci o budismo em 2002, mas só decidi me converter em 21 de abril de 2010. Sempre fiz o possível para participar da atividade do Kofu, mesmo sem compreender o verdadeiro significado da contribuição.

Minha situação financeira nunca foi tranquila. Desde criança, acompanhei a luta dos meus pais para pagar as contas do mês e ouvi várias vezes eles contarem que, na infância deles, as coisas eram mais difíceis. Isso me fez pensar em carma familiar e determinei que transformaria essa questão por meio da minha sincera prática e atuação.

Trabalhei com radiologia médica e como professor de anatomia humana até 2021, quando resolvi me aventurar na área comercial e abrir uma loja em um shopping em São Caetano (SP). Errei! Perdi dinheiro e ganhei uma gastrite aguda de tanto estresse que passei. Em 2024, vendi a loja, porém, não queria voltar a trabalhar na antiga profissão. Então, comecei a recitar daimoku para enxergar outra forma de ganhar dinheiro. Logo me veio a ideia de montar um táxi dog. Conversei com minha esposa, que é ativista da causa animal na região do ABC há 16 anos, e ela me apoiou. No início, tive receio, já que o investimento era alto e eu deveria adquirir um carro só para transportar os animais, além dos acessórios.

Durante o daimoku, decidi associar meus ganhos ao Kofu: determinei destinar para a organização um valor fixo para cada animal que eu transportasse.

No primeiro mês de funcionamento do táxi dog (julho de 2024), fiz o Kofu com extrema gratidão, pois sabia que o negócio havia dado certo graças à minha fé e ao objetivo sincero de contribuir. Com isso, comecei a refletir sobre a importância que a organização tem em promover as reuniões e incentivar os membros. Entendi que participar dessa atividade é gratidão!

No segundo mês de trabalho, os transportes praticamente dobraram e, no terceiro mês, quadruplicaram! No daimoku, não determino aumentar o número de transportes; penso em aumentar a minha contribuição. Em dezembro de 2024, meu faturamento foi igual ao de um salário se estivesse trabalhando na antiga área. Agora, ganho o suficiente para pagar as contas sem aperto.

Tenho profunda gratidão à Nichiren Daishonin e ao Ikeda sensei. Agradeço profundamente também os veteranos da minha organização por todo empenho em propagar este ensinamento. E agradeço minha companheira Kelly por estar comigo desde o começo neste desafio.

_{Membros da Comunidade Central, RM Santo André, CGSP}


O que motiva uma pessoa a fazer uma doação? Assista ao vídeo e saiba o significado do espírito de doação no Budismo Nichiren