Cultura e arte — base para o avanço no dia-a-dia

Vivemos hoje num mundo de plena mutação. A cada dia, vemos o desenvolvimento da comunicação, das novas técnicas de aprendizado e de uma vasta rede de informações ao nosso alcance. Com isso, o mundo está mudando assustadoramente dia a dia. Como acompanhar tudo isso sem perder os valores primordiais como o diálogo, a compreensão e, principalmente, a sensibilidade?

Recentemente, o mundo parou para presenciar os ataques terroristas e as transformações que viriam após essa tragédia. Com isso, grandes personalidades do meio artístico se pronunciaram, afirmando que a arte poderia contribuir muito para a transformação do mundo pela importante função que ela exerce. Como prova disso, ao longo da história, tivemos grandes personalidades que fizeram parte das mudanças, levando as pessoas a uma reflexão, como Picasso, com sua famosa obra Guernica; John Lennon, com suas canções pela paz no mundo; Frederico Garcia Lorca, com sua literatura e peças teatrais carregadas de profunda sensibilidade poética entre outros.

Façamos uma comparação: Quando na Idade Média, após o desmoronamento do Império Romano, a arte entrou em um profundo estado de sonolência, mergulhando na mais completa obscuridade intelectual, e assim permanecendo por mais de cinco séculos. Tudo isso por imposição de um sistema religioso. Os artistas pouco puderam fazer para a transformação da sociedade. É uma pena que, nesse período, o Verdadeiro Budismo de Nitiren Daishonin se concentrou somente no Japão. Hoje, ao ligarmos a televisão, o rádio, ao conectarmo-nos à Internet, ao lermos jornais etc., vemos que ciclano casou com fulano e fulano se separou de beltrano. Curiosidades que não nos trazem nenhum argumento ou informação intelectual ou cultural. Uma verdadeira imposição de um sistema de mídia avassaladora e sensacionalista.

Então perguntamos: Qual a diferença desses dois momentos na história do mundo? Grande! Hoje, além de compreendermos que a sociedade pode se transformar por meio de uma única pessoa, o Budismo de Nitiren Daishonin está em mais de 177 países e territórios. Não haverá grandes mudanças se cada um de nós, artistas da lei mística, tomarmos a consciência da importância que a arte exerce para a transformação mundial, tendo como base à verdadeira filosofia budista. Que boa sorte a nossa de termos nascido justamente nesta época e termos o poder de transformar toda uma cultura de massa com base na transformação do nosso dia-a-dia!