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Caderno da Comunidade

Um imponente avanço nas organizações de base

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20/01/2007

Um imponente avanço nas organizações de base
Este é, de fato, um ano dourado rumo à consolidação da BSGI como “Monarca do Mundo”, em 2010. Visando a este objetivo, a BSGI iniciou 2007 com a grande expectativa de edificar, junto com seus integrantes, um imponente avanço no local onde cada um atua, para que se tornem pessoas ainda mais felizes, repletas de benefícios e que contribuam para o Kossen-rufu de sua localidade. Nesse sentido, os blocos da organização de base terão uma função primordial. Justamente por isso, a meta da BSGI é criar o Bloco Monarca, conceito já disseminado pelos líderes de todas as localidades e abordado em edições anteriores deste caderno.

Certamente, se tivermos a oportunidade de dialogar com alguns veteranos da organização, eles recordarão com carinho à época em que atuaram como responsáveis de bloco ou de comunidade. É o caso do vice-presidente adjunto da BSGI e coordenador da CMSP, Ricardo Ikeda. Ele guarda ternas lembranças de sua atuação como líder de bloco e comunidade; os desafios e os benefícios alcançados enquanto atuava nessa função. Com base em sua experiência, destacamos a seguir alguns itens como sugestão aos líderes na edificação dos Blocos Monarcas, especialmente visando à realização do Chakubuku.

Motivação

Com base nos escritos de Nitiren Daishonin e nos discursos do presidente Ikeda, é fundamental que os líderes, especialmente os de bloco e de comunidade, incentivem, motivem e se dediquem para que os membros sintam a importância da prática budista em sua vida. Para isso, é primordial que vençam na recitação do Gongyo e do Daimoku para manifestarem sabedoria e se tornarem pessoas de ação e comprovação. O presidente Ikeda observa que recitar Daimoku aumenta nossa energia vital e faz com que nosso corpo e mente fiquem saudáveis. Segundo ele, ensinar o Budismo de Daishonin para as outras pessoas e propagar nosso movimento em prol do Kossen-rufu forma a órbita para o fortalecimento de nossa energia vital. As pessoas cuja vida está em sintonia com esse ritmo são fortes.

Chakubuku

O objetivo deste ano é a realização de dois Chakubuku por bloco. Não é um mero objetivo numérico. Tem como intuito inspirar cada pessoa a exercitar a prática altruística e manifestar a alegria de compartilhar os benefícios do budismo com outras pessoas, para que iluminem a escuridão fundamental, principal motivo do sofrimento humano, e tornem-se felizes. Guardo um discurso do presidente Ikeda em que ele fala sobre a necessidade da propagação do budismo: “O objetivo da Soka Gakkai é o Kossen-rufu. A meta de muitas empresas é aumentar a riqueza. O objetivo das nações é a prosperidade e o desenvolvimento. Qual é então o objetivo da Soka Gakkai? É o Kossen-rufu e a paz mundial. Aumentar o número de Bodhisattvas da Terra. Essa é a tarefa que Nitiren Daishonin nos confiou.

“É por isso que as pessoas que se empenham pelo Kossen-rufu são imensuravelmente nobres. A base do trabalho em prol do Kossen-rufu é o espírito de Chakubuku. É o desejo de ajudar outro amigo, de criar mais um aliado. Isso é o mais importante de tudo e resulta em infinitos benefícios. E é também a força subjacente da Soka Gakkai.

“O mundo aguarda pelo humanismo. Aumentar o número de amigos é uma fonte de imensa alegria. Vamos estender a mão a muitos novos amigos e juntos caminhar pelo nobre caminho que leva à felicidade.” (Brasil Seikyo, edição no 1.725, 29 de novembro de 2003, pág. A3.)

Objetivos e metas

Reunir todos os membros atuantes do bloco ou da comunidade e verificar quantos Chakubuku cada um almeja realizar este ano, quantos impressos deseja aumentar, entre outros objetivos, é um requisito primordial para o avanço. A soma dos objetivos de cada integrante será o próprio objetivo da comunidade ou do bloco. Esse modo de lançamento dos objetivos, de baixo para cima, é muito interessante, pois estimula os membros a desejarem ardentemente concretizar os da comunidade ou bloco, uma vez que foram lançados por eles mesmos. Cada um concretizando o seu e contribuindo para que seu companheiro também atinja o dele, a comunidade ou bloco atinge então a sua meta. É o próprio exercício de companheirismo, de querer vencer e, ao mesmo tempo, desejar que todo o grupo vença.

Objetivos lançados, dois pontos são essenciais para concretizá-los: Daimoku individual e conjunto e ação. Estes itens já são bem compreendidos por todos. Não há estratégia que supere a do Sutra de Lótus e, também, não há efeito sem causa, ou seja, é preciso orar e agir.

Propagar o budismo requer coragem, que é manifestada por meio da oração, da motivação, do objetivo e do comprometimento de compartilhar a alegria da prática budista com as outras pessoas. Certamente, este é o caminho para a edificação de um ambiente de solidariedade e respeito em nosso convívio, pelo objetivo primordial da prática budista: elevar o estado de vida de cada pessoa para que um compreenda mais o outro e, juntos, estabeleçam a tão almejada paz.

Dessa forma, uma vez que cada um é feliz praticando o budismo, vamos compartilhar isso com os outros. Por meio do diálogo de vida a vida, certamente haverá pessoas que se interessarão pelo budismo e outras não. Mas, independentemente da situação, verifique uma forma de estar em contato com todas as pessoas e convide-as sempre para participar em nossas reuniões de palestra. Cedo ou tarde, todas desejarão praticar o budismo quando conhecerem o ambiente maravilhoso que é estar em nossa organização e os benefícios obtidos com a prática.

Continuidade

Além de convidá-las para participar da reunião de palestra, estabeleça contatos constantes com o objetivo de ensinar o Gongyo e o Daimoku às pessoas e transmitir os ensinos de Daishonin, bem como as orientações do presidente Ikeda. Caso tenha dificuldade de fazer isso só, convide pessoas que consideram mais veteranas para estarem junto com você. Só tome cuidado para não se tornar insistente demais com aquelas que não se interessam em conhecer o budismo no momento. Nesse caso, o ideal é orar para tocar o coração delas e ir transmitindo a filosofia sem falar da filosofia, ou seja, por meio das próprias ações e comprovações.

Participação dos convidados

Apesar de todos os esforços, talvez haja momentos em que você não consiga levar nenhum convidado para a reunião de palestra. Mas não se preocupe nem fique constrangido. O importante é não perder de vista seu objetivo até o final do ano, fortalecendo, diariamente, a decisão, a oração e a ação.

Comprometimento dos líderes

Como já dito diversas vezes, o foco principal de nosso empenho é a felicidade e o fortalecimento da prática de cada companheiro do bloco e da comunidade, com a profunda determinação de avançar e ser vitorioso infalivelmente. Para isso, o comprometimento dos líderes é fundamental.

Mais do que nos sentirmos importantes pela posição que ocupamos, precisamos desenvolver a consciência de que temos uma missão especial a ser cumprida; quando cumprimos essa missão, aí sim podemos nos considerar especiais, por fazermos a diferença na vida de outra pessoa. Estar sintonizado ao coração do mestre, fortalecendo diariamente a relação de mestre e discípulo, dedicar-se intensamente pela felicidade de nossos membros e de todos ao nosso redor, ter o Kossen-rufu como prioridade de nossa vida, realizar nossa revolução humana são alguns dos requisitos para cumprir essa missão especial e se tornar um ser que faz a diferença.

Em um de seus discursos, o presidente Ikeda afirmou que quando os líderes avançam, todos avançam! Quando os líderes se desenvolvem, todos se desenvolvem! Entretanto, se os líderes somente falam e nada fazem, não haverá vitória. Se existir uma única pessoa que irradia um forte espírito de luta, sua coragem se expandirá e alcançará o coração de inúmeras pessoas. De acordo com o presidente Ikeda, esta é a fórmula imutável para se promover a façanha do Kossen-rufu.

Com base nesses itens, e com todas as divisões em plena união visando a um objetivo comum, não tenho dúvidas de que cada bloco e comunidade ampliará seu círculo de amizade e de pessoas que comprovam o budismo na vida. Este é um dos objetivos primordiais para 2007.

***

Os itens destacados pelo vice-presidente adjunto da BSGI e coordenador da CMSP, Ricardo Ikeda, embasados em sua própria experiência como líder, demonstram que é possível construir sim a organização Monarca do Mundo. Basta agir com união, comprometimento, força, desafio, coragem e ação de todos membros e líderes.

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