Budismo Fácil
BS
Torne-se a pessoa mais notável por praticar o supremo ensino
Shi-Sharihotsu. Fu-shu-bu-se. Sho-i-sha-ga. Bu-sho-jo-ju. Dai-iti-ke-u. Nan-gue-shi-ho. Chega, Sharihotsu! Não vou mais continuar pregando. Por quê? Porque a Lei que o Buda revelou é a mais rara e mais difícil de compreender. (LS2, 24.)
12/05/2007

Segundo o presidente da SGI, Daisaku Ikeda, Sakyamuni utiliza esse recurso para aguçar ainda mais o espírito de procura de seus discípulos.
Essa atitude deve ter surpreendido seus ouvintes, principalmente Sharihotsu, conhecido como “o mais notável em sabedoria” entre os discípulos de Sakyamuni. Contudo, Sharihotsu aceita a rigorosidade de seu mestre, ouve a pregação posterior e compreende que o único propósito da prática budista é evidenciar em sua vida o supremo estado de Buda.
Em resposta a essa atitude demonstrada por seus discípulos, Sakyamuni começa a expor a verdadeira Lei, o ensino díficil de compreender. Se ele acreditasse que seus discípulos não compreenderiam sua verdadeira intenção, certamente não teria exposto o ensino, conforme observa o presidente Ikeda: “Se os discípulos fossem fracos, ele não poderia nem mesmo repreendê-los pela imaturidade de seu estado de vida. Sob essas circunstâncias, não teria outra escolha senão expor os ensinos ‘de acordo com a capacidade de compreensão’ correspondente ao estado de vida de seus discípulos”.
Essa passagem, em particular, pode ser considerada como um drama espiritual que se passa entre o mestre, que começa a expor a verdade, e os discípulos, que recebem seu ensino com todo o seu ser.
Essa lei, que está além da capacidade de compreensão das pessoas comuns, é o mantra Nam-myoho-rengue-kyo, revelado por Nitiren Daishonin.
Quando se realiza a prática do Chakubuku, é comum as pessoas dizerem: “Eu não posso acreditar em algo que não compreendo”. Contudo, é impossível para aqueles que estão iniciando a prática budista entender o ilimitado poder do Nam-myoho-rengue-kyo apenas com base em seus próprios conhecimentos e julgamentos. Os benefícios perceptíveis e imperceptíveis só podem ser manifestados pela sincera e contínua recitação do Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon, supremo objeto de devoção do Budismo Nitiren.
Ou seja, não há como avaliar a imensurável força da Lei Mística fundamentado num estado de vida superficial de um mortal comum. Somente praticando a fé pode-se elevar o estado de vida interior e compreender a grandiosidade do budismo.
Nitiren Daishonin afirma: “Portanto, se a Lei que a pessoa abraça é suprema, ela própria deve ser a mais importante de todas as pessoas”. (Os Escritos de Nitiren Daishonin, vol. I, pág. 158.)
As pessoas que se baseiam na Lei Mística conseguem evidenciar o máximo de sua capacidade e, independentemente de sua circunstância, se dedicam em prol do Kossen-rufu, sem lamentar nem reclamar.
Elas são fortes e “notáveis”, e fazem a diferença aonde vivem. Elas praticam a “Lei mais rara e mais difícil de compreender” e, conscientes de sua missão, valorizam tanto a si como as pessoas ao seu redor.
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