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Conheça o Budismo

Vença e seja uma inspiração

Neste trecho da Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda relata a história de uma mulher que, mesmo fazendo uma simples tarefa no trabalho, se desafiou ao máximo e extraiu o melhor de si vencendo por meio da prática da fé e inspirando muitas pessoas

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17/10/2015

Vença e seja uma inspiração

Parte 13

A Reunião Geral da Divisão de Executivos e Empresários de Tóquio, que contou com a presença de Shin’ichi Yamamoto, convertera-se num ensejo para as pessoas renovarem a decisão de vencer no trabalho.

Yuko Shirota, funcionária de uma galeria de arte numa importante loja de departamentos, jurou a si mesma provar sua vitória profissional e relatá-la ao presidente Yamamoto.

Desde que começara a trabalhar na loja de departamentos, ela havia se inspirado nas orientações de Shin’ichi e superado dificuldades que enfrentara na fé e no trabalho. E após ser contratada, fora designada para a tarefa de receber visitantes da galeria. Durante o dia todo tinha de se manter em pé e dirigir cumprimentos de forma agradável.

Inicialmente, estava muito contente, sentindo que conseguir um emprego naquela empresa em particular era, em si, um benefício. Logo, porém, tornara-se cansativo ter de ficar de pé horas a fio.

Nessa época, um veterano na Gakkai falou-lhe sobre a orientação de Shin’ichi a respeito de se tornar a melhor no local de trabalho. Ela pensou: “Como se tornar a melhor no trabalho se ele se resumir meramente a ficar em pé o dia inteiro?”. Refletira sobre isso enquanto orava: “Qualquer um pode ficar de pé por aí. Mas ficar parada em pé é o meu trabalho. Devo me tornar excelente profissional em ficar em pé. Deve haver algum modo para que eu possa me postar de maneira graciosa para transmitir uma impressão mais acolhedora aos clientes”.

Shirota ponderou sobre sua postura e tentou melhorar sua técnica. Nesse processo, percebera que se manter sobre os próprios pés, sem se apoiar em nada, é fundamental na vida. Essa experiência a motivara a refletir sobre como se engajava em cada aspecto da vida.

Posteriormente, foi incumbida de cuidar das obras de arte e do artesanato da galeria. Sua função consistia em lustrar objetos preciosos e conservá-los limpos sem danificá-los. “Tenho certeza de que poderei aprender algo importante com essa nova tarefa também”, pensou ela. Convicta disso, orou sinceramente.

Parte 14

Enquanto orava, Shirota continuava pensando na orientação de Shin’ichi de que a prática budista também implica aprimorar-se por meio do trabalho.

Certo dia, um dos seus superiores no serviço disse-lhe:

— Alguns membros da realeza europeia lustram e cuidam dos objetos de arte pessoalmente, encarando a tarefa como um passatempo divertido, não desejando delegá-la a ninguém mais. Você está executando o mesmo trabalho.

Ao considerar a questão por esse ângulo, sentira satisfação e alegria em sua ocupação.

Nossa atitude em relação ao trabalho pode mudar completamente nossa postura e motivação. Descobrindo algo significativo mesmo num emprego aparentemente repetitivo e enfadonho, podemos extrair imenso valor dessa situação.

Enquanto se aplicava no serviço, decidiu: “Não estou trabalhando apenas para receber salário. Meu ambiente profissional é o meu centro de treinamento, onde me lapidarei como ser humano. Mesmo que minha função seja simplesmente preparar o chá e auxiliar os demais, jamais crescerei como profissional se apenas encarar o fato como algo que farei até me casar. Todo trabalho é indispensável e importante. Para dominar qualquer encargo necessito de esforço, criatividade e habilidade. Se meu trabalho for preparar chá, vou ser expert nisso. Até o simples ato de tirar cópia de documento revela a atitude de uma pessoa e reflete sua sinceridade. As pessoas me veem como membro da Soka Gakkai. Dar o máximo de mim quando fizer uma cópia é kosen-rufu. Independentemente de qual seja minha função, vou me empenhar para me distinguir no local de trabalho. É assim que um membro da Soka Gakkai deve corresponder à orientação do presidente Yamamoto!”.

Shirota limpava e polia os objetos de arte e as peças de artesanato com cuidado e diligência, dedicando-se de coração. Vários anos se passaram e, sem que percebesse, havia adquirido a capacidade de avaliar a qualidade de diversas obras de arte.

Seus superiores e colegas observavam atentamente a atitude dela.

Parte 15

A maioria das pessoas normalmente não tem consciência de como as pessoas em volta dela a veem. Algumas estão convencidas de que podem se esquivar de dar o máximo de si, limitando-se, em vez disso, a fazer somente o suficiente para sobreviver. Na realidade, esse modo de pensar é extremamente superficial, pois desrespeita por completo o valor da confiança dos outros, que é, de fato, o maior tesouro de uma pessoa como ser humano e integrante da sociedade.

Em 1979, dois anos após a Reunião Geral da Divisão de Executivos e Empresários de Tóquio, Yuko Shirota foi promovida a gerente de loja e tornou-se chefe de um departamento com sete funcionários que lidava com mobiliário e acessórios europeus clássicos. Eram responsáveis não só pelas vendas mas também pela aquisição de mercadorias, planejamento e divulgação. Ela teve ótimo desempenho e logo foi promovida para um cargo mais alto e com responsabilidade ainda maior.

A atuação dos membros da Divisão de Executivos e Empresários sempre fora extraordinária e o grupo desenvolvera uma quantidade imensa de pessoas capacitadas comparável a uma constelação cintilando no céu.

Isamu Nakayama, que era funcionário de uma fabricante de chips de computador em Tóquio, ocupava uma posição de sólida responsabilidade no departamento de contabilidade da empresa. Ele havia concluído o curso regular do ensino médio e não possuía nenhuma formação específica em contabilidade. Foi admitido na empresa em 1964 e designado para a linha de produção da fábrica. Nessa época, estavam começando a exigir níveis de educação mais elevados dos funcionários, e Nakayama preocupava-se por não saber se conseguiria exercer outras atribuições.

Empenhando-se na linha de frente das atividades da Divisão Masculina de Jovens, soubera por meio de um veterano da Soka Gakkai que Shin’ichi continuara lendo e estudando muito, mesmo na época em que estava trabalhando para o Sr. Toda e a empresa enfrentava uma séria crise, e também posteriormente, no período um tanto atarefado em que ocupava a função de coordenador da Divisão dos Jovens.

“Ainda sou muito jovem”, refletira. “Meu futuro está diante de mim. Estudarei incansavelmente assim como o presidente Yamamoto”. Ele decidira que, pelo sucesso futuro de sua empresa, obteria um bom conhecimento sobre a tendência da economia e também ganharia domínio sobre a área contábil. Desse modo, passara a estudar contabilidade num curso noturno.

Para sustentar o futuro é vital olhar para a frente e lutar.

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