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Conheça o Budismo

Toda pessoa é um supremo buda

“Não há hierarquia entre os seres vivos. Cada ser tem uma natureza singular. A vida de cada pessoa é tão valiosa quanto o universo” Daisaku Ikeda

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18/06/2016

Toda pessoa é  um supremo buda

Gentileza e encorajaramento

Como surgiu o Budismo de Nichiren Daishonin?

O Buda anunciou oficialmente o Nam-myoho-renge-kyo pela primeira em 28 de abril de 1253. Ele reuniu alguns poucos estudiosos e clérigos e revelou sua poderosa filosofia:

Foi para um pequeno grupo, e não para uma grande assembleia, que Daishonin anunciou pela primeira vez o Nam-myoho-renge-kyo, o ensinamento da iluminação universal que repercutiria por todo o eterno futuro. (BS, ed. 1.934, 5 abr. 2008, p. C2)

Por que o budismo é transmitido de pessoa para pessoa ou em pequenos grupos?

Porque é o ensinamento da iluminação universal e seria demagogia não respeitar cada indíviduo ao máximo em sua pecualiaridade. O presidente Ikeda diz:

O espírito de valorizar cada um é o que toca e move as pessoas. Agir com um espírito de genuína preocupação, respeito e cortesia para com toda pessoa é a maior força motriz para o desenvolvimento da organização”. (BS, ed. 2.128, 4 fev. 2012, p. B4)

Só se encoraja alguém criando um laço humano, uma conexão entre corações.

Admitir que alguém é digno de respeito significa reconhecer a diversidade da vida.

A SGI sempre acredita nas pessoas. Seus associados agem com base nessa premissa e, por isso, elogiam, acompanham, zelam e dialogam com cada um para que seja feliz aqui e agora. A ênfase budista está em enaltecer quem está agora diante de nós.

A diversidade

O que há de igual entre um indivíduo e outro? A vida. E suas infinitas possibilidades.

Por que há diferenças (física, por exemplo) entre um ser e outro? Porque sempre a vida aflora usando de suas infinitas possibilidades e combinações. A igualdade está na diversidade. Seres humanos são dignos exatamente porque são diversos na aparência mas únicos na essência. O que prova nossa igualdade é que somos diversos.

Todos conseguem ser felizes do jeito que são porque já têm em si a vida; e esta tem tem todas as condições para transformar qualquer situação.

Egoísmo é crer que coisas boas somente existem em nós

Por que alguém merece respeito?

Porque a grandiosidade que há em mim, há nele também.

O budismo ensina a “reconhecer de imediato a dignidade inerente aos seres humanos” (Terceira Civilização, ed. 406, jun. 2002).

E o que há em mim? Sonhos, desejos, histórias, expectativas, conhecimento, pessoas amadas, forças, leis etc. — o universo inteiro, um mundo incrível.

Egoísmo é imaginar que não há um mundo diverso e sensacional no outro. Egoísmo é crer que coisas boas somente existem em nós mesmos.

Estado de buda é reconhecer de imediato que cada pessoa é um mundo completo do jeito que ela é.

Origem da violência

A raiz da violência é o desprezo pela vida. O presidente Ikeda analisa:

O problema principal partilhado pelo humanismo moderno, o nacionalismo e o fundamentalismo religioso é a falha em não reconhecer de imediato a dignidade inerente aos seres humanos. Eis por que, mesmo hoje, no século 21, a sociedade é assolada por uma violência desenfreada, na forma de guerra entre nações, terrorismo ou crimes cometidos por indivíduos, o que demonstra total desprezo pela vida. Há uma necessidade urgente de uma ‘sociedade e de uma religião comprometidas com a dignidade humana’”. (Ibidem)

A SGI “pratica a suprema dignidade da vida e revela a grandeza cósmica do ser humano” (Ibidem).

Gongyo, daimoku, shakubuku, reunião de palestra e a unicidade com o Mestre são exercícios diários de reconhecimento da “grandeza cósmica” de si e de todos.

Diante do Gohonzon buscamos a felicidade dentro de nós. Ao “andarmos em prol do kosen-rufu” e nos encontrarmos com cada pessoa, compartilhamos a alegria da prática budista; e reconhecemos e estimulamos a felicidade nelas também.

Não tenham medo do fracasso. Tudo muda com daimoku

Os problemas também fazem parte da diversidade da vida. Se tudo fosse calmaria a existência seria um tédio sem fim.

A vida é diversa. Nos faz diferentes dos outros, ao mesmo tempo em que mantemos a vida cósmica e criativa pulsando em nós.

Situações inusitadas, desafios inesperados — são temperos para testar a fé e aplicar nossa força. Todos têm vida e, portanto, conseguem transformar qualquer situação.

Viver na SGI é incrível porque aprendemos a navegar por mares tempestuosos com autoconfiança e coragem. O presidente Ikeda incentiva:

Vocês são jovens, não tenham medo do fracasso, não desistam, avancem!

Como a cerejeira, a ameixeira, o pessegueiro e o damasqueiro possuem suas próprias características e valor, cada um deve brilhar com o melhor de sua capacidade. Não há necessidade de ficar ansiosos. Sem falta chegará a sua época de desabrochar. Devem recitar um vigoroso daimoku e fazer suas flores da missão desabrocharem com todo o esplendor. (BS, ed. 2.225, 26 abr. 2014, p. A5)

As coisas mudam. Tempestades vêm porque a vida é diversa; mas passam. A chave é recitar firmemente o Nam-myoho-renge-kyo confiante na sua infinita capacidade de transformação.

Quem confia em si, confia nos outros, trabalha pelas pessoas, encoraja, anima e dedica-se à própria revolução humana, causando impacto no ambiente e no mundo.

Sejam vocês mesmos, autoconfiantes

e sempre respeitem os outros

Texto recente do presidente Ikeda sobre a raiz da infelicidade

Parte 24, capítulo “CORRER com toda Força” da Nova Revolução Humana

Shin-ichi Yamamoto pros­seguiu seu discurso com base no trecho do escrito Atingir o Estado de Buda nesta Existência:

“A prática dos ensinamentos budistas não o libertará do sofrimento de nascimento e morte se não compreender a verdadeira natureza da vida. Se buscar a iluminação fora de si, então, mesmo que realize dez mil práticas e dez mil boas ações, tudo será em vão. Isso se compara ao caso de um homem pobre que passa dia e noite contando a riqueza do vizinho, mas não consegue obter sequer uma ínfima quantia em benefício próprio”. (CEND, v. I, p. 3 e 4)

Shin-ichi explanou:

Não existe nenhum outro caminho para conquistar a inabalável felicidade absoluta a não ser lapidando a própria vida para evidenciar a natureza de buda que existe dentro de nós.

Contudo, se não acreditarem que são entidades do Myoho-renge-kyo, não conseguirão manifestar uma autêntica autoconfiança e terminarão buscando outro caminho no qual a felicidade está fora do seu próprio coração.

O que acontece nesse caso? A pessoa fica totalmente à mercê das circunstâncias e opiniões dos outros e oscila o tempo todo entre a alegria e a tristeza.

Por exemplo, passa a se comparar com os outros em tudo: posição social, status, poder econômico, caráter, aparência etc. E, em meio a essa comparação, se por acaso ela se sentir superior, mesmo que um pouco, é tomada por um complexo de superioridade que a faz perder a visão objetiva de si própria, tornando-se orgulhosa ao extremo.

No entanto, se ela se sentir inferior, é tomada por desânimo, menospreza a si mesma e, por fim, se torna apática a tudo, sem forças para reagir.

Além disso, por supervalorizar a opinião dos outros, torna-se muito sensível a qualquer tipo de comentário ou atitude das pessoas ao redor e deixa-se ferir profundamente.

Ela passa a alimentar ódio com pensamentos do tipo “Disseram um absurdo desses para mim!”; “Aquela pessoa não gosta de mim e não me aceita”; “Ela não tem um pingo de benevolência” etc.

Há ainda pessoas que agem de modo ardiloso, tentando conquistar a simpatia dos demais a qualquer custo.

A base fundamental do nascimento do sentimento de ódio e inveja no coração de um praticante budista (onshitsu, em jap.) com relação a outro praticante está no fato de que, embora tenha tido a boa sorte de abraçar a fé, não consegue acreditar que sua própria vida é a Torre de Tesouro e que é um buda. Ele possui uma dúvida, uma ilusão no âmago da vida que o faz buscar a felicidade fora do seu coração. É por aí que as maldades se infiltram.

Cada um dos senhores é um resplandecente e supremo buda. São pessoas insubstituíveis possuidoras de grandiosa missão.

Em vez de ficarem se comparando com os outros, sejam vocês mesmos, valorizem-se a si mesmos e se esforcem para se lapidar e se aprimorar cada vez mais. Da mesma forma que você é um buda, as pessoas ao seu redor também são preciosos e inestimáveis budas.

Por isso, devemos respeitar e prezar os companheiros ao máximo. Esse é o segredo mais importante da forte união na SGI.

Parte 24 do capítulo “Correr com toda Força” do volume 29 da Nova Revolução Humana publicada dia 21 de abril de 2016

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