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Transformar sua realidade
30/01/2020
Na Nova Revolução Humana, Daisaku Ikeda [Shin’ichi Yamamoto no romance] conta a história de Shizu Ohara, integrante da Divisão Feminina que, com a prática budista, mudou completamente a vida da família. Tempos depois, ela se encontrou com o presidente Ikeda, externando sua gratidão por compreender que a fé é a base de uma vida realizada.
Ser forte
Shizu e sua família tinham uma vida confortável morando em Tsuda, Japão. Em abril de 1956, contudo, um dos barcos de pesca de salmão da empresa do seu marido se acidentou e 21 pescadores que estavam a bordo morreram afogados, inclusive dois filhos de Shizu. A tragédia também afetou as finanças domésticas, culminando com a falência do empreendimento. O drama vivido pela família é relatado na obra.
“Além disso, a filha caçula faleceu logo após uma cirurgia de sinusite crônica.
Dos nove filhos, Shizu havia perdido três. Além do mais, a família lutava diariamente para quitar as dívidas. Shizu emagreceu de tristeza e preocupação.
No fim, decidiu-se que ela e seu marido iriam morar com o terceiro filho do casal, Toyota, e sua esposa em Osaka. (...) Depois da falência da empresa da família, ele [Toyota] se casou e se mudou para Osaka, e então conseguiu emprego numa pequena fábrica nas vizinhanças. Ele e a esposa eram muito pobres.
Foi mais ou menos nessa época que um empregado, o mais antigo na fábrica, apresentou-lhe o Budismo Nichiren. Ao ouvir
que o budismo melhoraria sua vida e traria felicidade à sua família, ele se converteu em abril de 1960. Sua esposa, Hisayo, fez o mesmo poucos meses depois.” (NRH, v. 18, p. 195)
Todos juntos!
A família inteira iniciara nova vida, alojada num minúsculo apartamento de dois cômodos.
“Toyota disse à mãe:
— Sinto muito por ser tão apertado, mamãe.
Com um sorriso débil, ela respondeu:
— Sinto-me grata só de poder dormir sem me preocupar com os credores batendo à porta.
Percebendo como devia ter sido difícil para sua mãe viver daquele jeito, Toyota sentiu a emoção por tomar conta dela.
Falou aos pais sobre o budismo e explicou com muita paciência que os ensinamentos religiosos errôneos compõem a causa dos infortúnios. Eles prestaram atenção a cada palavra e, sem hesitar, decidiram começar a praticar também”. (Ibidem)
Certeza da vitória
“Shizu [a mãe] passou a participar de reuniões de palestra. Certo dia, perguntou à nora, Hisayo:
— Por que todos das reuniões de palestra são tão radiantes e alegres, apesar dos problemas terríveis que têm?
— Porque sabem, com certeza, que mais cedo ou mais tarde conquistarão a felicidade — respondeu Hisayo.
A partir daquele dia, Shizu começou a orar com forte intensidade.
Ao se mudar para Osaka, Shizu nunca olhava para a frente quando caminhava. Mantinha-se sempre cabisbaixa, com os olhos obscuros e aflitos, como se estivesse com medo. Mas agora, pouco a pouco, estava cada vez mais radiante, e começava a andar de cabeça erguida e a participar com grande entusiasmo das atividades da Soka Gakkai.
Seu filho, Toyota, e sua nora, Hisayo, eram atuantes como líderes de bloco da Divisão Sênior e da Divisão Feminina. Sempre que o presidente Yamamoto visitava Kansai, eles saíam animados para participar das reuniões de líderes, e quando voltavam para casa compartilhavam o emocionante conteúdo da atividade com brilho radiante nos olhos. (...)
A família conseguiu saldar as dívidas da empresa, uma a uma, e em poucos anos se viram livres e aliviados. Daishonin menciona:
‘A imensa boa sorte que uma pessoa desfruta só por recitar daimoku’ (CEND, v. I, p. 149). Após sete anos em Osaka, Shizu e seu marido voltaram para Shikoku e foram morar novamente em Tsuda.” (Ibidem, p. 196 e 197)
No coração, a Sra. Shizu tinha o desejo de se encontrar com o presidente Yamamoto e recitou sincero daimoku para isso. Esse momento aconteceu na década de 1970 — para ela, o dia mais feliz de todos. Com sua convicção, comprovou que o poder da oração ultrapassa tudo o que se pode imaginar.
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