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ABC do Budismo

Revolução humana

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Divisão dos Estudantes

18/05/2023

Revolução humana

E aí, pessoal? Aqui é o Bodhi Man.

A um tempo atrás, dialoguei com meus companheiros da Liga dos Sucessores Unidos sobre o conceito de revolução humana e as várias transformações que podemos fazer ao longo da vida. Foi então que surgiram alguns questionamentos, como...

Como surgiu o termo?

Na Soka Gakkai, a expressão “revolução humana” (ningen kakumei, em japonês) foi utilizada pela primeira vez pelo segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, para descrever o processo de desenvolvimento que ocorre quando uma pessoa inicia a prática budista e aprende a evidenciar o estado de buda na vida diária e da forma como ela é. Nessa condição, ela visualiza as circunstâncias boas ou ruins como oportunidades para crescer e evoluir.

E lembre-se: evolução e revolução são coisas diferentes. O presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, explica que evolução é a “transformação gradativa ao longo dos anos, à medida que crescemos e amadurecemos”1 e revolução humana é “quando ultrapassamos o ritmo normal de crescimento e embarcamos em uma rápida mudança para melhor”.2

Todo dia, toda hora

A princípio, podemos pensar que realizar a revolução humana é algo extraordinário, distante ou supercomplicado. Mas não é. Essa transformação ocorre quando desafiamos pequenas coisas no dia a dia. Ikeda sensei dá um exemplo prático:

Vamos supor que exista um jovem que passa todo o seu tempo brincando e nunca estuda. Então, um dia, ele decide fazer um esforço para conseguir melhores oportunidades para o futuro e, com isso, começa a levar os estudos a sério. Essa é a sua revolução humana. (Juventude: Sonhos e Esperanças, v. 2, p. 204)

É como se fosse uma conta: decisão + esforço = mudança. Em outras palavras, significa nos esforçarmos um pouco todos os dias para melhorarmos nossas condições tendo como base o humanismo que aprendemos no Budismo de Nichiren Daishonin.

Agora é o momento!

Na Liga dos Sucessores Unidos, relembramos a jornada de cada companheiro neste ano. A revolução humana deles é visível:

A Namy despertou para a missão e entrou em ação para incentivar os amigos: “Minha missão agora é fazer com que as pessoas compreendam essa verdade mística que cada uma tem dentro de si e, principalmente, coloquem-na em prática para manifestar o verdadeiro potencial.”3

A Lia Tekiô explicou para os Estudantes como as orações são respondidas e a importância de desafiar-se no daimoku. Ela disse: “O ponto chave é não desanimar e orar até conseguir” e “Manter a prática da fé até a vitória total nos torna ainda mais fortes”.4

Sofia, Marina e Gustavo, por meio do tripé fé, prática e estudo e dos incentivos do Trisatva, compreenderam que não adianta pensar apenas em si, é preciso ver e ouvir as pessoas ao redor. Juntos, os três se esforçaram, ultrapassaram os obstáculos e encontraram o caminho de volta para o QG.

Assim como eles, vocês também podem fazer a revolução humana. Encarando os desafios cientes do estado de buda, com muito daimoku e com o tripé fé, prática e estudo, vocês conseguirão transformar tudo!

Então, partiu colocar em prática: decisão + esforço = mudança?

Até a próxima, pessoal!

Saiba mais
Terceira Civilização, ed. 523, mar. 2012, p. 24.
RDez, ed. 187, jul. 2017, p. 13.
RDez, ed. 87, mar. 2009, p. 17.

Notas:
1. IKEDA, Daisaku. Juventude: Sonhos e Esperanças. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 2, p. 208, 2020.
2. Ibidem.
3. RDez, ed. 254, fev. 2023, p. 14.
4. RDez, ed. 254, mar. 2023, p. 14.

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