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Juventude em Questão

Supere os complexos

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01/03/2006

Supere os complexos
Você freqüentemente sente vergonha de se expor publicamente? Sente medo de estar em situações em que as pessoas possam notá-lo? Tem alguma característica do seu corpo ou do seu jeito que o inibem quando está com outras pessoas?

A sensação de ser inferior em relação ao grupo a que pertence pode ser chamada genericamente de “complexo”, que pode gerar baixa auto-estima. Há vários tipos de complexos que perturbam as pessoas, como ser obeso, ter espinhas no rosto, ser portador de deficiência física, ter condição financeira inferior aos amigos, entre outros. Certamente, há pessoas que possuem algumas dessas características e não se sentem inferiorizadas por terem auto-estima elevada. Mas é muito comum encontrar pessoas que se sentem “diminuídas” em meio à sociedade.

O que faz, então, um indivíduo sentir-se inferior aos outros?

O principal fator está na história de vida de cada um. A pessoa que recebeu pouco afeto, enfrentou violência ou abuso sexual, abandono, entre outros casos, são mais propensas a ter baixa auto-estima e a desenvolver complexos. O preconceito social também pode contribuir para isso. Há muitas situações em que a sociedade acaba estigmatizando os portadores de determinada característica ou doença, como ocorreu com a lepra no passado e ocorre com a Aids nos tempos atuais.

Outras doenças que vêm causando preocupação é a anorexia e a bulimia. Nesse caso, a pessoa tem uma auto-imagem obesa, mesmo sendo esbelta, e então diminui sua alimentação ou provoca vômitos após a ingestão de alimentos. Estudos apontam que a ênfase dada pela sociedade aos padrões de beleza magra (a chamada ditadura da beleza magra), e que pune a obesidade, somada à história de vida de alguns, gera indivíduos altamente inseguros e crentes que somente serão amados se forem magros. É de situações como essa que surgem a bulimia e a anorexia. Esta é uma análise abrangente, pois ao se deparar com pessoas complexadas, é importante, antes de tudo, conhecer sua história de vida.

Estas são algumas das perspectivas de compreensão da inferiorização do ponto de vista da Psicologia.

Mas como solucionar esses problemas?

É importante procurar ajuda terapêutica se o medo da exposição pública for muito grande, capaz de gerar pânico.

Também é importante estabelecer novas regras para a vida. Uma delas é acreditar em si mesmo. Quando acreditamos no que fazemos e falamos, as pessoas ao nosso redor passam a se comportar de forma diferente conosco. Assim, quando acredito em mim, os outros passam a me dar crédito; pois transmito segurança.

O Budismo de Nitiren Daishonin nos possibilita um grande treinamento para tornarmo-nos pessoas capazes e seguras ao ensinar que a força que existe no Universo, permeando todos os fenômenos, encontra-se também dentro de nós. Basta recitar o Nam-myoho-rengue-kyo para manifestá-la.

As atividades da organização também nos possibilitam elevar nossa auto-estima e autoconfiança. Ao contar um relato, ler uma matéria, vamos perdendo o medo de nos expor. E nossos esforços são reconhecidos e valorizados, causando-nos grande satisfação.

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