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Meu papel como jovem budista eleitor

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Redação

04/10/2024

Meu papel como jovem budista eleitor

Neste domingo, teremos a oportunidade de escolher os prefeitos e vereadores que definirão, pelos próximos quatro anos, os programas relacionados à saúde, educação, ao meio ambiente, transporte público, à coleta e ao tratamento de lixo, entre outros assuntos que afetam nosso dia a dia. Por isso, essa decisão deve ser feita com muita responsabilidade e sabedoria.

Sobre esse aspecto, o presidente Ikeda afirmou:

É essencial que cada cidadão entre em ação para fazer com que a nação siga na direção correta por meios democráticos. Quando a política se deteriora, faz surgir uma época em que as pessoas corruptas proliferam e as boas somem. Não podemos permitir isso; cada um de nós deve agir e fazer o que pode no local onde está. Nunca devemos nos esquecer de que o vasto oceano começa com uma única gota de água e que uma jornada de mais de mil quilômetros se inicia com um único passo. A montanha mais alta é feita de terra e pedras. É o acúmulo de um grão de terra sobre o outro. Uma sociedade pacífica somente pode ser construída com uma aliança de pessoas solidamente unificada, sob um governo realmente representativo que se empenha pelo bem-estar de todos. (Juventude – Sonhos e Esperanças, v. 2, p. 104)

Com base nessa orientação do Mestre, devemos refletir: que futuro pensamos para a política brasileira?

Entrando em ação

Como sensei sempre nos incentivava, devemos ser os protagonistas em todos os aspectos da nossa vida. E isso inclui a política.

Com base nas recomendações de diversos analistas políticos, é importante, antes de definir o voto:

1.  Pesquisar o histórico pessoal e político do candidato;

2. Conhecer suas propostas;

3. Entender as atribuições de cada cargo.

Há vários sites e aplicativos em que podemos obter essas e outras informações, como o DivulgaCandContas e o Politize!

Devemos lembrar que o exercício da democracia vai além do voto: nosso papel é desenvolver, diariamente, a perspicácia e a sabedoria necessárias para observar o mundo político. Para isso, é importante se aprofundar no assunto, ler o que os críticos dizem e estar a par dos principais acontecimentos. E, depois da votação, é importante acompanhar as decisões e as ações dos seus representantes.

Como o budismo entra em tudo isso?

É comum ouvir nas atividades a expressão “budismo é a própria sociedade”. O princípio da “fusão harmoniosa da lei secular com a Lei budista” (obutsu myogo) relaciona esses dois mundos (budismo e sociedade). “Lei secular” corresponde ao conjunto de normas, instituições, costumes e convenções que regem a sociedade, enquanto “Lei budista” se refere à essência do ensinamento do Buda.

O presidente Ikeda explica:

A lei secular refere-se às atividades dos homens, como a arte, a educação, a economia e a política, as quais são necessárias para a manutenção da vida comunitária, na qual se inclui a contribuição para a paz e a cultura. E a lei budista é a que cultiva a dignidade da vida, que, por sua vez, serve como solo fértil de onde brota e floresce a cultura de uma sociedade. A fusão significa ter o budismo como base dessas atividades; não indica a incorporação do budismo nessas áreas nem a formação de um sistema próprio. Aplicando esse princípio na vida das pessoas, significa que cada uma atuará ativamente pela paz e pelo bem-estar social como resultado do seu despertar para a missão de criar uma nova era tendo como base o aprimoramento do caráter por meio da fé. Esse é o significado de fusão. Portanto, o que liga o budismo à lei secular é o próprio ser humano, seu espírito. Em conclusão, a missão religiosa dos budistas é essencialmente cumprir essa missão social como seres humanos. Somente quando uma religião capacita as pessoas a realizarem esse propósito pode ser chamada de “religião viva”. O budismo não é mero idealismo. Uma verdadeira religião é aquela que permite que o estandarte da vitória humana seja hasteado bem alto em meio à realidade do nosso mundo. É por isso que estou tentando diligentemente abrir a estrada da paz e da cultura. (Nova Revolução Humana, v. 3, p. 234)

Agora que compreendemos que “budismo é a própria sociedade”, como jovens budistas eleitores, vamos exercer com sabedoria a nossa cidadania e contribuir para a sociedade na construção de uma cultura de paz que valoriza a vida humana.

Saiba mais

Aprofunde sua consciência política na matéria publicada no jornal Brasil Seikyo, ed. 2.667: Eleições e consciência política 

Aproveite para ver mais dicas sobre as eleições no Trending Topics da edição de outubro da RDez: Aquecimento para as eleições 

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