Com o tesouro do coração tal como o Monte Fuji

Traduzido e adaptado do Seikyo Shimbun de 6 de dezembro de 2021

A canção triunfal

que o Monte Fuji de brancas neves

também exalta.

Apontando para o límpido céu azul de dezembro, o Monte Fuji, com brancas neves, ergue-se imponentemente e de forma notável tal qual a personalidade de um monarca.

No trajeto de carro [em 2 de dezembro de 2021], desde a sede central até o Centro Memorial Makiguchi de Tóquio, em Hachioji, observei esse cenário que parecia louvar o aspecto heroico dos esforços de todos os membros que adornaram este ano com a maravilhosa canção triunfal da vida e do kosen-rufu.

Nesse mesmo dia, há 57 anos, comecei a escrever o romance Revolução Humana nas terras de Okinawa. Lembrei-me da árdua luta dos preciosos e amados companheiros de Okinawa com quem escrevi o poema de luta conjunta em prol da paz.

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No Centro Memorial Makiguchi de Tóquio está armazenado o Gosho (edição da Ryogonkaku) que o mártir Makiguchi sensei lia sempre. Ofereci, diante do oratório, a nova edição do Nichiren Daishonin Gosho Zenshu (Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin) que acabou de ser concluída e devotei minhas orações com o sentimento de saldar as dívidas de gratidão.

Até hoje, com toda sinceridade, o grupo Makiguchi Kyoei (Mútua Prosperidade Makiguchi), junto com os companheiros da localidade, vem cuidando desse memorial de forma maravilhosa.

É incessante a minha gratidão aos nobres companheiros que protegem de forma majestosa esse castelo da Lei do kosen-rufu e que protegem os castelos de todo o Japão e do mundo.

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Foi no dia 28 de novembro de 1991 que rompemos os grilhões do clero herético. Lembro-me que, para marcar esse dia, recebemos um grande número de abaixo-assinados de apaixonado juramento seigan dos emergidos da terra de todo o Japão e do mundo.

Em um deles, dediquei:

“Viva o dia comemorativo da independência!

Viva o dia comemorativo da felicidade de todos!”

Nichiren Daishonin cita a seguinte passagem: “Aqueles que louvam e elogiam as pessoas que aceitam e abraçam a Lei Mística acumulam boa sorte tal como o Monte Sumeru”.¹ Hoje, passados trinta anos, o tesouro do coração da família Soka foi acumulado de forma inabalável, tão altivo quanto o Monte Sumeru ou o Monte Fuji.

O dia comemorativo à independência espiritual é, de fato, o dia comemorativo da felicidade dos membros da Soka Gakkai que vive pela justiça.

Toda sensei costumava dizer: “Tornar-se feliz sozinho é a coisa mais fácil. A essência da prática da fé é tornar outras pessoas felizes também”.

Junto com a nova partida da Divisão das Mulheres, gostaria que provocassem ondas de alegria e de felicidade da revolução humana, com os laços prazerosos e animados da diversidade tal como a cerejeira, pessegueiro, ameixeira e damasqueiro.

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Observando o Monte Fuji ao alto,

busquem o estudo

do tamanho do Monte Fuji.

Fiquei realmente feliz com o desenvolvimento cada vez maior do campus da Universidade Soka ao receber os cinquenta anos de fundação.

Com criatividade e esforço mútuo, vocês não interromperam o desafio da pesquisa e da criação de valor mesmo em meio à pandemia do coronavírus. Sinto o orgulho de não terem desistido.

Orei, do fundo do coração, pelo progresso e pela boa saúde dos estudantes da universidade, da faculdade e dos alunos visitantes, pessoas de profunda missão. Não podemos deixar de desejar a segurança, a felicidade e a vitória de todas as pessoas que enviaram esses estudantes, a começar pelos seus familiares.

Pude inspecionar também o novo alojamento dos estudantes do departamento de atletismo (Ekidenbu) que está em fase de construção. Meus companheiros “Melos Soka”, unidos pela profunda amizade e confiança, corram pela juventude de gloriosa canção triunfal sem exceção!

Saiba mais:

A Editora Brasil Seikyo noticiou a visita do casal Ikeda ao campus da Universidade Soka e o depoimento do estudante Luiz Mormille, que compartilhou a forte emoção sentida no encontro com o Mestre. Veja aqui. 

Nota:

1. cf. Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. I, p. 609, 2020.

Foto: Seikyo Press