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A mãe do sorriso vitorioso

Encontro de Daisaku Ikeda e Wangari Maathai completa vinte anos

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Redação

18/02/2025

A mãe do sorriso vitorioso

Encontro da Dra. Maathai com o casal Ikeda em fevereiro de 2005 no prédio do Seikyo Shimbun - Foto: Seikyo Press

O coração sincero que tem consideração pelo outro transforma isso em ações e palavras, o que promove a união dos corações.1



A frase acima foi extraída do romance Nova Revolução Humana, grande obra escrita por Daisaku Ikeda para tocar o coração das pessoas e contribuir para a paz. Foi com esse mesmo objetivo que Ikeda sensei realizou mais de sete mil diálogos com personalidades e intelectuais de todo o mundo.

Dentre esses encontros, destacamos o da ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2004, a Dra. Wangari Maathai, realizado em 18 de fevereiro de 2005 na sede do jornal Seikyo Shimbun, em Tóquio, no Japão.

No diálogo, Ikeda sensei a chamou de “mãe da terra verde” e “mãe do sorriso vitorioso”. Ao referir-se à Dra. Wangari, Dr. Ikeda expressou as seguintes palavras:

A Dra. Wangari Maathai (1940–2011), ativista ambiental queniana, era uma amiga querida da SGI. Ela se levantou só para proteger o meio ambiente com o plantio de árvores. Plantar árvores significa plantar vidas. Quando você planta uma árvore, cria um ambiente no qual pessoas, animais e outras inúmeras formas de vida podem construir sua casa e prosperar.2

Sobre o encontro com Daisaku Ikeda, a Sra. Wangari afirmou:

Sinto que tenho uma forte ligação com a SGI e seus membros, e este momento está sendo de grande realização para mim. Aprecio esta oportunidade de encontrar-me com o senhor e conhecer sua organização, pois nós compartilhamos dos mesmos valores. [...] Gostaria de levar os valores que o senhor defende para aquela parte do mundo de onde eu venho, a África. Ficaria muito feliz em trabalharmos juntos para compartilhar esses valores com o povo africano.3


Além do diálogo com Ikeda sensei, Wangari Maathai fez uma palestra na Universidade Soka, em Tóquio. No campus da Universidade Soka da América, nos Estados Unidos, um dos prédios tem seu nome: Wangari Maathai Hall.


Quem foi Wangari Maathai

Ela nasceu em 1º de abril de 1940, no Quênia. A vila na qual ela cresceu ficava num planalto com vista para o Monte Quênia.

A mãe da Dra. Maathai a ensinou que as pessoas deveriam viver juntas e em harmonia com todos os animais e plantas, já que eles as sustentavam e as mantinham.

A Dra. Maathai foi a terceira de seis filhos. Além de ir à escola, ela ajudava sua mãe a limpar a casa, lavar a roupa e cuidar das irmãs mais novas. Ela também se dedicava aos estudos. Depois de completar o ensino médio, ganhou uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, onde fez faculdade e mestrado em biologia.

Cinco anos depois, a Dra. Maathai voltou ao Quênia e ficou surpresa ao ver que as florestas que amava haviam sido derrubadas e transformadas em campos de cultivo agrícola para exportação.

Preocupada com o futuro do planeta, começou a plantar árvores. Por meio de sua postura, outras mulheres se uniram e começaram a fazer o mesmo. Juntas, criaram o Movimento Cinturão Verde e plantaram mais de 51 milhões de mudas em diversas cidades do Quênia.

A Dra. Maathai ganhou muitos prêmios, dentre eles, o Prêmio Nobel da Paz, em 2004. Foi a primeira africana a receber esse prêmio. O encontro com o presidente Ikeda aconteceu no ano seguinte, em 2005.

Dica de leitura:

Para ler trechos do diálogo entre Ikeda e Maathai, acesse a edição do Brasil Seikyo aqui.

Notas:

1. IKEDA, Daisaku. Nova Revolução Humana. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 30-I, p. 45, 2019.

2. RDez, ed. 189, set. 2017, p. 12

3. Terceira Civilização, ed. 441, maio 2005, p. 31.

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