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A força transformadora da mulher
8 de Março — um convite para escrever a própria história
Redação
08/03/2025

Hoje, 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975 para lembrar as conquistas das mulheres e reconfirmar e ampliar o diálogo delas na sociedade.
Ao trazer à tona essa data histórica, celebramos o alvorecer das mulheres que, em meio à dura realidade, conduzem com maestria todas as questões sempre com um largo sorriso e munidas de esperança, o combustível para vencer.
No poema Esperança, Tesouro da Vida, de 2012, Ikeda sensei escreveu:
Esperança, tesouro da vida.
Quem tem esperança é feliz.
[...]
A esperança é uma flor
que floresce no esforço,
floresce na perseverança.
[...]
Vamos transmitir a esperança
da vitória absoluta para cada pessoa,
uma após outra!
Na Soka Gakkai, as mulheres conquistam suas vitórias ao mesmo tempo que contribuem para a construção de uma sociedade melhor por meio de incentivos, diálogos e encontros de vida a vida. Uma das marcas da Divisão Feminina é a valorização, o comprometimento, o companheirismo, a união e a manifestação de um espírito inabalável.
O maior prêmio
Você, mulher, merece ser premiada pela determinação, força e convicção de transformar a si mesma e sua história. Todo dia é 8 de março e o momento para abrir um diálogo e incentivar a pessoas ao redor. Este dia é seu para enaltecer e vislumbrar suas conquistas!
Leia, a seguir, a história de duas mulheres que demonstraram força e coragem para avançar.
Siga a nossa cobertura
Durante a próxima semana, teremos mais relatos inspiradores que demonstram o poder das mulheres.
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Inspirações

Úrsula Kiwelowicz Guimarães da Rocha, 32 anos, carioca, nasceu em uma família budista. Atua como líder da Juventude Soka da RM Centro, no Rio de Janeiro, e do grupo Cerejeira da Sub. Centro. Formada em Direito, ultrapassou desafios para ser aprovada em um concurso público. Hoje, ela atua como defensora pública do Estado de São Paulo.
“Em outubro de 2023, encarei um grande desafio profissional. Foram dez bancas (tinha até filosofia jurídica) e a prova oral durou a tarde inteira. Saí exausta. O resultado foi divulgado no fim do mês e eu tinha sido aprovada na Defensoria Pública de São Paulo em uma ótima colocação. O concurso começou com mais de 11 mil pessoas e foram aprovadas, ao todo, 91, e eu estava na posição 19. Nos quatro anos de preparação, passei por muita coisa e orei daimoku para ter sabedoria e boa sorte, conseguir demonstrar o máximo de conhecimento possível e tocar o coração dos examinadores.
Pandemia, dificuldade financeira, novo trabalho, questões de saúde mental, doença grave e, por fim, a perda de uma pessoa querida, dúvidas que a gente cria no coração... Enfim, não foi fácil, mas eu consegui graças à prática do budismo, que me deu forças para seguir em frente e extrair boa sorte de tudo; graças ao meu mestre da vida, Ikeda sensei, que sempre me incentivou a ser uma pessoa de primeira categoria; graças à minha família (pai, mãe, tia) que, cada um do seu jeitinho, me fez chegar até aqui; e graças às minhas amigas e aos meus companheiros da Soka Gakkai que nunca soltaram minha mão e não me deixaram desistir dos meus sonhos.
Para finalizar, compartilho com vocês, com muita felicidade, que no dia 10 maio de 2024 tomei posse como defensora pública do Estado de São Paulo, carreira pela qual sempre sonhei e na qual pretendo me tornar agente de transformação social e lutar em prol dos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade de forma justa, empática e pautada no humanismo Ikeda e nas orientações do nosso Mestre.

Úrsula em cerimônia de posse como defensora pública do Estado de São Paulo
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Teruko Wada pratica o Budismo Nichiren há 64 anos e, em 20 de março, completará 85 anos com muita saúde e disposição. A Sra. Teruko sempre teve como objetivo viver de forma saudável e ativa e, com grande alegria, ela afirma que, atualmente, realiza todas as tarefas domésticas sem restrições e faz compras sempre que necessário, seja na feira ou no supermercado.
“Sempre quis ter uma vida longa e com qualidade, tanto física quanto mentalmente. Para isso, procurei me alimentar de forma equilibrada, mantive pensamentos positivos e nunca deixei minha mente parada. Até hoje, leio livros, acompanho os incentivos no BS+, faço palavras-cruzadas, cultivo boas amizades e participo das reuniões do budismo. Além disso, movimento meu corpo diariamente, seja com exercícios em casa ou em caminhadas curtas pelo bairro.
Comecei a praticar pilates em 2014, parei durante a pandemia e, em 2023, iniciei a musculação. No ano passado, comecei a sentir dores intensas na região da virilha e dificuldade de mobilidade. Após exames médicos, fui diagnosticada com artrose.
Sempre fui muito ativa, então, sentir dor e ter dificuldade para realizar tarefas simples, como levantar-se do sofá, me deixou bastante frustrada. No entanto, determinei que iria superar essa situação.
Intensifiquei minha prática de daimoku e, seguindo orientação médica, fiz acupuntura e fisioterapia. Também retomei as aulas de pilates duas vezes por semana e de musculação outras duas.
Sei que a artrose não tem cura, mas também sei que, com os devidos cuidados, posso viver sem restrições e sem dores.
Hoje, graças aos exercícios e ao daimoku, voltei a fazer tudo que sempre fiz.”
Sra. Teruko praticando exercícios físicos
Saiba mais
Leia o ensaio do presidente Ikeda sobre o “Século das Mulheres” aqui .
Leia o poema Esperança, Tesouro da Vida na íntegra aqui .
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