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Nova Revolução Humana

Brisa da Felicidade-25

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11/08/2001

Brisa da Felicidade-25
Chegando à Cidade do México, Lauro pensou em ganhar a vida como comerciante. Abriu então uma banca de frutas numa feira livre. Depois de algum tempo, quando já tinha guardado certo capital, abriu um armazém de secos e molhados. Como o negócio estava sendo bem-sucedido, ele mal tinha tempo para descansar. Seu armazém ficou conhecido por toda a cidade e causava insatisfação nos concorrentes. Certo dia, o armazém foi criminosamente incendiado. Porém, ele não se deixou vencer.

Abriu novamente o armazém e ampliou os negócios. Comprou uma mina para exploração de enxofre e algumas fazendas para desenvolver empreendimentos agrícolas. Entre os japoneses radicados no México, ele se tornou um dos empresários mais bem-sucedidos.

Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, o México se uniu às forças aliadas e declarou guerra contra o Japão. Com isso, o governo mexicano confiscou todos os bens dos japoneses residentes no país e impôs muitas restrições.

Lauro suportou a opressão e aguardou pacientemente o término da guerra. Quando a situação se normalizou, reconstruiu sua vida abrindo novamente o armazém de secos e molhados. A falta de sorte atingiu-o pela terceira vez. Foi lesado num negócio fraudulento e assumiu uma enorme dívida. Além disso, ficou com a saúde abalada, hipertenso e passou muitos dias acamado.

Os comentários entre os empresários eram de que ele não conseguiria voltar ao mundo dos negócios. Essas vozes chegaram até os ouvidos de Lauro. Ele próprio sentia que estava chegando o fim e não tinha vitalidade para manifestar nenhuma reação.

Diante da amarga realidade, pensava deitado enfermo em sua cama: “Toda vez que atingi certo sucesso nos negócios, uma armadilha derrubou-me num grande impasse. Todo o meu esforço não adiantou em nada. Onde eu errei? Por que a vida é tão ingrata?”

Ele sofreu sem poder fazer mais nada. Como última esperança, escreveu uma carta para um parente que morava em Tóquio relatando sua situação.

Por felicidade, esse parente era membro da Soka Gakkai e logo enviou-lhe alguns exemplares do jornal Seikyo Shimbun e da revista Daibyakurengue.

Lauro leu avidamente esses impressos. As orientações do presidente Yamamoto, os editoriais e as explicações sobre o budismo tocaram o seu coração. As questões sobre o destino e a boa sorte repercutiram fortemente em sua vida.

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