Caderno BS Jovem
BS
Água, novo ouro
Diante da escassez, a humanidade corre contra o tempo para tentar reverter a situação preocupante da água potável do planeta. Ela é má distribuída e sofre com o constante desenvolvimento global. Além disso, o custo elevado tem feito desse recurso natural
23/08/2014

No mundo todo vem aumentando o debate de conscientização quanto ao uso racional do bem mineral mais importante para os seres vivos. Prova disto é que cada vez mais ONGs, agências internacionais e governos, preocupados com o assunto, criam inúmeros programas, campanhas e conferências para amenizar a crise.
Frequentemente, a mídia tem abordado que esse recurso natural não deve durar muito tempo. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, até 2050, mais de 45% da população mundial não terá acesso a água potável.
Na Proposta de Paz de 2008 escrita pelo presidente Ikeda e intitulada “A Humanização da Religião a Serviço da Paz”, discute-se a proteção à integridade ecológica. Problemas como a quantidade de água doce disponível e o derretimento das geleiras são tópicos fundamentais citados pelo líder.
Há muito tempo, o presidente da SGI defende que as questões ambientais sejam uma das principais missões da ONU. Em 1978, por exemplo, ele sugeriu a criação das “Nações Unidas para o Meio Ambiente” para garantir um sistema de efetiva segurança ambiental.
Transformação gradativa
Você já deve ter ouvido o lema “Pensar globalmente, agir localmente”. Esse foi o legado do cientista francês René Dubos. Tal pensamento motivou a ativista Hazel Henderson, fazendo-a divulgá-lo até que se popularizasse.
A Dra. Henderson fala sobre isso e discute o papel do ser humano nas questões ambientais junto com o presidente Ikeda no livro Cidadania Planetária: “Não é difícil tornar-se um cidadão planetário. Devido ao desenvolvimento dos meios de comunicação, é fácil aprender sobre os problemas do planeta Terra. [...] E então, consciente de ser um cidadão planetário e da responsabilidade que isso implica, a pessoa faz o máximo que puder no local onde vive para estimular a ação para lidar com esses problemas” (p. 92).
Com base nessa analogia, as ações de cada indivíduo estão diretamente ligadas ao meio em que ele vive. Compreender que todos são cidadãos do mundo amplia a percepção da realidade e torna possível a mudança.
Pense nisto!
Você sabia?
1. Parte da água já perdeu a característica de recurso natural renovável por conta de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola.
2. A água está cada vez mais cara. Canoas (RS) tem a tarifa mais alta do país (R$ 4,63 para cada km3). A mais barata, R$ 0,80, é a de Belém (PA).
3. A distribuição desse recurso é desigual. Cerca de 70% da reserva de água está no Norte, onde vive menos de 10% da população.
SGI
1. A exposição Sementes da Mudança, idealizada pela SGI em colaboração com a Iniciativa da Carta da Terra, serviu para a promoção da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
2. A SGI apoiou, em 2011, a produção do filme educativo Revolução Silenciosa, um documentário que aborda exemplos de pessoas de várias partes do mundo que empreendem ações em prol da humanidade.
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