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Conheça o Budismo

Religião que transforma a vida diária

Para que serve a religião? Para mudar a realidade de cada praticante. A mudança, no caso do budismo, se dá pelo desenvolvimento de um forte senso de responsabilidade ao extrair energia vital da recitação do Nam-myoho-renge-kyo aplicando-a nos “problemas que estão diante dos seus olhos” (Daisaku Ikeda). O budismo é vivenciado e comprovado no cotidiano. Aos que estão conhecendo a SGI, sejam bem-vindos: pratiquem com autonomia e alegria, tomem as rédeas do seu destino e conduzam sua vida com maestria.

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07/02/2015

Religião que transforma a vida diária

Aprendendo um pouco mais:

Prof. JOSEI TODA: “Estamos restritos neste mundo a todos os tipos de condições — nosso relacionamento com nossos pais, irmãos e amigos e também as coisas materiais, tais como roupas, moradia e impostos. Essa é a realidade de nossa vida diária. Mas quando liberamos a ilimitada força vital de nossa vida, isso não nos causa mais sofrimento e realmente desfrutamos esses problemas. Em outras palavras, ficamos livres de seu controle” (BS, ed. 1.559, 10 jun. 2000, p. A3).

Dr. DAISAKU IKEDA: “Emancipação é grande energia vital. Estamos falando de conseguir uma grande energia vital para romper as correntes do sofrimento. A grande força vital envolve a benevolência e a sabedoria e também a boa sorte e o benefício. Isso significa ser infinitamente radiante e benevolente. E viver uma existência com ilimitada sabedoria. Quando todo seu ser transborda de vitalidade, este doloroso mundo saha transforma-se em um mundo de radiante alegria” (Ibidem).

Que maravilhoso, que tranquilizador!

Essas duas expressões resumem bem o que é praticar o Budismo de Nichiren Daishonin na SGI tendo o presidente Ikeda como mestre e o Gohonzon, o único objeto de devoção.

Ambas as frases aparecem no escrito O Aspecto Real do Gohonzon. “Que maravilhoso” é a admiração de Daishonin ao demonstrar a sua discípula, Nichinyo, o que é o Gohonzon. Ao analisar a lógica, a perfeição e a dimensão da fé empregada pelo Buda ao revelar o objeto de devoção nasce um enorme encantamento: “Que maravilhoso!”. O Gohonzon encerra a busca de séculos por um objeto de devoção que represente com precisão milimétrica a lei fundamental da vida e da morte, a essência do universo.

A fé embasada no Gohonzon habilita você a dominar tais leis e redirecionar com maestria seu destino para rumos melhores. Adotar o Gohonzon como foco da fé ativa as grandes forças que nasceram com você porém são pouco utilizadas: são leis e mecanismos de influência e transformação dos fenômenos. Dotado desse poder e fortemente decidido a ser feliz com todos à sua volta, você experimenta “a maior das alegrias”, a inigualável satisfação de “reger” sua vida conforme seu desejo e não mais ao sabor do carma, do ego ou de sensações passageiras. Ao demonstrar a Nichinyo que toda a grandiosidade do Gohonzon é apenas reflexo do coração de sua discípula, o Buda diz: “Que tranquilizador”. “Está tudo bem, não há mais motivo de sofrimento. Você agora tem o Gohonzon” — este parece ser o sentimento de Daishonin com sua respeitosa seguidora.

O Gohonzon é o ponto de partida porque a felicidade é a melhor fonte de energia do caráter: a alegria experimentada diante do Gohonzon vem antes de tudo; ela é espalhada até mudar o ambiente e conduzir os amigos à felicidade e ao bem-estar. Portanto, é natural que receber o Gohonzon seja o primeiro passo de um budista. E mais natural ainda que iniciemos os dias com vibrante recitação de Nam-myoho-renge-kyo focados nos problemas reais do cotidiano.

Novos acordes na vida pessoal

Sua vida diária são suas relações, circunstâncias, vínculos, pessoas, ambiente. É feliz quem comanda as situações conforme seus desejos. Infelicidade é ser comandado pelas oscilações externas. A lógica comum é a felicidade depender de coisas externas. Mas a vida é diversa e depender dos fenômenos para ser feliz é motivo de infelicidade. O budismo ensina que a alegria de recitar daimoku ao Gohonzon (sua fé) tem impacto imediato nos fatos (sua vida diária).

Aplicando o budismo: A prática budista visa a mudança interior, ou seja, tornar valoroso até aquilo que é negativo. Isso acontece quando você reconstrói cada situação a partir da energia vital de si mesmo. Faça de si uma “fonte inesgotável de benefícios” (BS, ed. 2.231, 14 jul. 2014, p. B2). Inverta a lógica da negatividade tornando o Gohonzon (a Lei Mística, a felicidade interna) o parâmetro que dita as regras do seu bem-estar. “Uma pessoa com uma prática da fé forte jamais se vê num beco sem saída. Independentemente dos fatos da vida, ela os transforma em benefícios e em felicidade” (Ibidem).

O que fazer: Ter uma prática da fé forte e constante orando Nam-myoho-renge-kyo com entusiasmo ao Gohonzon desejando ser feliz em cada situação e conduzindo as pessoas à sua volta à felicidade também. Problemas e sofrimentos passam a ser encarados como oportunidades e o que era ansiedade e medo torna-se sinfonia de coragem, alegria e esperança.

Ser feliz no trabalho

Muita gente é infeliz no trabalho. Pesquisa da International Stress Management no Brasil (Isma-BR) afirma que 76% das pessoas se sentem infelizes com sua vida profissional. Outra, da Right Management, revela que 48% dos indivíduos estão infelizes com a vida profissional. As pesquisas variam mas revelam que a maior parte das pessoas não estão satisfeitas.

Aplicando o budismo: O budismo propõe tirar do vocabulário a palavra ‘infelicidade’. Mesmo no trabalho, um ambiente normalmente envolto em disputas, interesses e intenções das mais variadas, a chave é ser você o primeiro a ser feliz e, a partir daí, gerar ondas capazes de mudar seu setor e até a empresa inteira. Josei Toda costumava dizer que “na fé, faça o trabalho de uma pessoa; no trabalho, faça o de três” .

O que fazer: Não importa em qual situação esteja, recite Nam-myoho-rengue-kyo com total confiança e seja o primeiro a ser feliz. Com essa energia transbordante e forte senso de responsabilidade, sua sabedoria e boa sorte conduzirá o ambiente de trabalho até torná-lo uma sinfonia de criação de valores e respeito mútuo.

Ser feliz nos relacionamentos

Relacionamento humano é um dos maiores desafios do século 21. Amigos, vizinhos, casamento, namoro, parentes, sua vida diária está repleta de pessoas. Portanto, ser feliz inclui saber o caminho para relacionamentos saudáveis.

Aplicando o budismo: Josei Toda, segundo presidente da Soka Gakkai, sempre dizia: “Nós manifestamos o que há dentro de nós. Não é possível manifestar o que não temos!”. Antes de colocar a culpa nos outros, saiba que todos manifestam tanto o forte e puro estado de buda como os fracos e medíocres estados de inferno, fome e animalidade. A solução budista é manifestar o estado de buda, uma energia interna que irradia calor humano e generosidade: óbviamente os laços humanos serão fortalecidos. “Assim como as causas dos sofrimentos estão em nossa vida, possuímos o poder de transformá-los em verdadeira felicidade — este é o real poder do estado de buda” (Ibidem).

O que fazer: Manifeste o estado de buda e seus relacionamentos serão imediatamente revitalizados. Como fazer isso? Recitando com ardor Nam-myoho-renge-kyo ao Gohonzon com o sincero desejo de ser feliz e assim inspirar a felicidade de todos à sua volta.

Vida financeira saudável

“A vida diária iguala-se à fé, e a fé se equipara à vida diária. O Sutra do Lótus nunca é dissociado da realidade. Esta é a sua grandiosidade”, afirma o presidente da SGI. A vida real cotidiana é uma batalha pela sobrevivência e desejar estabilidade financeira é normal. O importante é fazer as coisas na ordem certa: o tesouro do coração sempre em primeiro lugar.

Aplicando o budismo: O budismo ensina a priorizar o tesouro do coração. Quanto mais seu coração se “enriquece” com o aumento da fé, maior é a energia vital e mais boa sorte e prosperidade nascem em sua vida. “Devemos evidenciar o Gohonzon que existe dentro nós para criarmos um forte eu tal como uma grande árvore inabalável. Em termos de condição de vida, o resultado disso com certeza é o surgimento de qualidades e comportamentos humanos de excelente nível. Em termos de aspectos do cotidiano, é a manifestação de benefícios e boa sorte” (Ibidem).

O que fazer: “O ponto crucial é possuir forte fé”, ensina o presidente Ikeda quando o assunto é boa sorte na vida diária. Essa forte fé é a recitação enérgica de Nam-myoho-renge-kyo e a prática constante do shakubuku. Quanto mais você enriquece o coração, mais os tesouros do cofre e do corpo tornam-se abundantes.

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