Conheça o Budismo
BS
Transforme tempestades em suaves brisas
07/02/2015
O que torna possível estabelecer o Nam-myoho-renge-kyo como centro de nossa vida é justamente o poder da fé. Por isso, àquilo que devotamos as ações diárias tem um impacto decisivo no rumo que nossa vida irá tomar.
No Budismo de Nichiren Daishonin, o Gohonzon é o objeto de devoção, representação gráfica da Lei Mística — a energia vital presente no vasto universo e também a energia que origina a vida. Essa grandiosa Lei Mística é manifestada livremente por meio da prática do gongyo e daimoku ao Gohonzon. O presidente Ikeda diz: “Quando baseamos nossa vida na Lei Mística, os estados de vida que tentam nos conduzir em direção ao sofrimento e infelicidade tomam um rumo oposto, na direção positiva. Dessa forma, compreendemos que os sofrimentos representam a lenha que inflama a alegria, a sabedoria e a compaixão. A Lei Mística e a fé, juntas, formam o estopim para acender essa chama” (BS, ed. 2.231, 14 jun. 2014, p. B1).
Ao abraçarmos este Gohonzon e recitarmos convictamente Nam-myoho-renge-kyo, adquirimos profunda sabedoria e capacidade para ultrapassar qualquer desafio. Esse é o poder da fé. Com isso a felicidade brota e em nossas ações externamos energia vital altamente contagiante, que permeia nosso ambiente, muda nossa realidade e a de quem estiver diante de nós. Tente você também!
Vejo você em mim
“Consegui! Consegui! Enfim, encontrei a alegria!”, bradou Beethoven quando compôs o grande marco de sua vida, a Nona Sinfonia, completada em 1824.
No momento mais crítico, quando ficou surdo, o maestro do romantismo rompeu os próprios limites, transformando a história da música. O sentimento contido na sinfonia se espalhou pelo mundo inteiro e, até hoje, encanta as pessoas unindo-as ao coração do compositor.
Assim como há sintonia entre o autor da obra e o público, do ponto de vista do budismo existe amplitude nas relações humanas.
Estamos interligados e todas as pessoas são louváveis e dignas do mais elevado respeito, pois ninguém existe isoladamente e nenhum ser humano é insignificante.
Acreditar nisso é desenvolver um modo correto de viver e edificar um sólido e verdadeiro eu.
Possuímos energia e coragem para vencer quaisquer desafios e mudar o ambiente. Ao construirmos com o próprio esforço um estado de vida inabalável, deixamos para trás comportamentos inseguros e o egoísmo.
No lugar disso, extraímos a máxima coragem inerente e conduzimos uma existência prazerosa e tranquila, como uma bela canção que agrada aos ouvidos e alegra o coração. A partir daí, surge o desejo de que os outros experimentem essa mesma condição. Isto é benevolência!
TODOS SÃO BUDAS
Mudança interior é agir com a consciência de que você e as outras pessoas são budas. Esse é o processo fundamental para uma transformação positiva — a própria revolução humana, tornando-se um agente multiplicador.
O presidente Ikeda cita: “A vida das pessoas que oram sinceramente pela felicidade dos outros ficará plena de alegria. Aqueles que oram com o compromisso de refutar a falsidade e hipocrisia ficarão transbordantes do vigoroso espírito da verdade e da justiça. Aqueles que oram com o grande juramento de concretizar o kosen-rufu desenvolverão ampla condição de vida (BS, ed.1.951, 16 ago. 2008, p. A3.)
Recitar daimoku é potencializar sua percepção do ambiente e das pessoas, fazendo brotar o desejo de ser feliz e espalhar a felicidade.
Praticar o budismo é perceber a vida em suas mais variadas formas. É manifestar a todo instante ilimitados benefícios.
Nada é mais sincero do que habilitar os outros a transformar o drama da vida numa sublime melodia, afinal, o propósito de viver é ser feliz.
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