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Conheça o Budismo

Ilimitado poder do Gohonzon

No romance Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda relata o episódio da Sra. Toshiko que se mostrara relutante em iniciar a prática do Budismo de Nichiren Daishonin

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29/08/2015

Ilimitado poder do Gohonzon
Em novembro de 1956, Toshiko Yamamura participou de uma reunião de palestra que contou com a presença de Shin’ichi [pseudônimo do presidente Ikeda]. Sempre fora doente, sofrendo por muitos anos de asma e com os efeitos colaterais dos vários remédios que tomava. A empresa de produção e venda de konhaku1 do marido ia mal, e ela batalhava para conseguir dar conta das despesas.

Na reunião de palestra, Shin’ichi a convidou a se sentar mais à frente na sala.

Yamamura não estava propensa a praticar nenhuma religião. Esperava ouvir algum tipo de alegação duvidosa e, ao se deslocar para o bloco da frente, estava determinada a se opor e apresentar contra-argumentos.

– Tem alguma preocupação ou problemas? – perguntou Shin’ichi.

Obviamente, para ela os dias eram repletos de todas as espécies de angústias. Irritada por aquela intromissão em sua vida, respondeu:

– Não, de forma alguma — afirmou.

Shin’ichi apenas sorriu para ela e começou a falar, de modo tranquilo, sobre a importância de se seguir uma filosofia correta e a expor os fundamentos do budismo.

Em seu íntimo, Yamamura o considerara convincente. Mas, ao mesmo tempo, estava determinada a não sucumbir ao poder de persuasão dele.

Há ocasiões em que, embora a pessoa saiba racionalmente que algo é verdade, o lado passional se torna tão exacerbado que é incapaz de aceitar os fatos e de agir de acordo com eles. O caminho para a felicidade genuína se inicia, porém, com o ato de controlar as emoções e dar, corajosamente, o primeiro passo para o progresso e autoaprimoramento.

Após finalizar sua exposição, Shin’ichi disse a Yamamura:

– Tem certeza de que não está doente? O procedimento mais importante para vencer a doença é recitar daimoku ao Gohonzon e fortalecer sua energia vital. Por que não experimenta praticar o budismo?

Toshiko Yamamura olhou para Shin’ichi e indagou em tom sarcástico:

– Desculpe-me pela pergunta, mas para mim o Gohonzon parece ser apenas um pedaço de papel. Por que meras palavras escritas numa folha de papel teriam tal poder?

Shin’ichi respondeu sinceramente:

– O papel pode ter um poder extraordinário, não concorda? Jogaria fora um cheque de 50 mil ou de 100 mil ienes por se tratar “apenas de papel”? Se recebesse um telegrama dizendo “Sua mãe se encontra em estado crítico”, o impacto não seria profundo, apesar de serem apenas palavras escritas no papel?

– Um mapa é apenas papel. Mas, se confiarmos nele e o utilizarmos, chegaremos ao destino pretendido. O Gohonzon é o objeto de devoção para ativarmos um grandioso estado de vida de modo que possamos nos tornar genuinamente felizes.

Yamamura desta vez não retrucou. A cordialidade de Shin’ichi a haviam, contudo, tocado profundamente; e, em decorrência disso, estava quase propensa a começar a praticar o budismo. Mas sentia que, se fizesse isso, estaria, de algum modo, admitindo a sua derrota.

Depois de um tempo, porém, ela se associou à Soka Gakkai e decidiu submeter o Gohonzon a um teste para provar que Shin’ichi e os demais membros da organização estavam errados; ela recitou daimoku intensamente por uma semana e, então, parou na semana seguinte. O resultado era incontestável. A partir do dia em que iniciara a recitação, seus ataques de asma cessaram completamente. Quando interrompeu a recitação, sofreu uma crise tão aguda que pensou que ia morrer.

“Agora compreendo o imenso poder do Gohonzon! Agora acredito! Quero vencer a minha doença!”, desculpou-se fervorosamente diante do Gohonzon.

Como aponta Nichiren Daishonin: “E ainda mais importante que a razão e a prova documental é a prova real” (CEND, v. I, p. 626). A prova irrefutável que vivenciara fez Yamamura despertar para o poder da fé.

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