Conheça o Budismo
BS
Uma transformação dinâmica da vida
O presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, relata no romance Nova Revolução Humana as diversas experiências de membros da Soka Gakkai que transformaram a amargura do sofrimento numa explosão de oportunidades para alcançar a vitória — ou seja, experimentar os fatos da vida no imensurável estado de buda. Abaixo, trechos de depoimentos extraídos do romance
12/09/2015
— Recentemente consultei um médico, pois sentia forte esgotamento e estava com muita tosse. O diagnóstico acusou tuberculose e me recomendaram que fizesse tratamento num hospital.
Shin’ichi ficou preocupado e perguntou sobre detalhes da vida diária de Eriko pelo fato de ele próprio ter enfrentado o mesmo problema, e contou-lhe sua experiência na luta contra a doença.
— Recuperei a saúde com meu próprio esforço porque não tinha condições de fazer tratamento num hospital. No seu caso, se for preciso, procure um bom hospital e siga as orientações do seu médico. De toda a forma, nós temos uma importante missão a cumprir. Se você praticar o budismo com toda a seriedade, conseguirá com certeza transformar seu destino. O buda Nichiren Daishonin nos ensina que todas as causas e efeitos se encontram na determinação de cada pessoa. Eriko sentiu-se fortalecida com as palavras de Shin’ichi e, depois de alguns dias resolveu se internar num hospital.
Apesar do tratamento, a mancha no seu pulmão não diminuía e Eriko consagrou o Gohonzon ao lado de sua cama. Começou a recitar daimoku com toda a seriedade procurando se lembrar de cada palavra de Shin’ichi:
“A doença pode ser uma questão de carma. Porém, no meu caso, a causa básica está na minha determinação. Antes de mais nada, devo esforçar-me para mudar a minha determinação!”
Com essa consciência, Eriko pediu alta do hospital depois de oito meses, e, diante do oratório de sua casa, continuou orando com todo o fervor. Depois de três meses, a mancha em seu pulmão desapareceu completamente e ela pôde retomar os estudos na faculdade e as atividades da Gakkai dando um novo direcionamento à sua vida.
Fonte: Nova Revolução Humana, v. 8,
capítulo “Espada Preciosa”, p. 98.
Em meados de março de 1957, Yukiko enfrentava dificuldades no seu casamento e foi diagnosticada com neurose. Nessa época ela ouviu a respeito do budismo por meio de uma amiga e converteu-se imediatamente movida pelo desespero de resolver seu problema. Ela se dedicou intensamente em apresentar o budismo a outras pessoas e lutou com toda a seriedade e esperança.
Vendo essa transformação, seu marido, Hamada, converteu-se ao budismo.
Yukiko pensou: “Agora que o meu marido começou a praticar não há mais com o que me preocupar!”
A esperança acalentada por Yukiko foi passageira, os desentendimentos continuavam e ela caiu novamente em desespero: “Estou tão preocupada com o meu marido que meus ombros estão rijos e os nervos do pescoço se romperam. Para mim, só me resta morrer”. Por outro lado, quando se sentia bem disposta, empenhava-se na recitação do daimoku dizendo: “Eu só conseguirei transformar meu carma com a prática da fé!”
Certo dia, escondeu-se no armário e tentou suicidar-se cortando a língua com uma navalha. Felizmente, sua família logo a socorreu e ela escapou da morte.
Tempos depois, tentou suicidar-se pela segunda vez tomando um agrotóxico, mas falhou novamente. No mês seguinte, escondeu-se debaixo do vão do assoalho e tentou morrer de inanição.
A família internou Yukiko num hospital e os médicos a diagnosticaram com esquizofrenia. Ela era tomada por alucinações e falava coisas incompreensíveis. Mesmo nessas condições, continuava a recitar o daimoku com a determinação de superar seu sofrimento e, com o passar dos dias, começou a recobrar a lucidez. O tratamento foi tão eficaz que surpreendeu os médicos e Yukiko deixou o hospital.
Tendo acompanhado a recuperação da esposa, Hamada despertou sinceramente para a prática da fé. O lar tornou-se radiante e caloroso e Yukiko restabeleceu-se por completo. Vendo os benefícios do casal, as pessoas que ouviam a respeito do budismo por meio deles foram se convertendo uma após a outra.
Fonte: Nova Revolução Humana, v. 4,
capítulo “Triunfo”, p. 84.
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