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Conheça o Budismo

Fé forte e independente ativa as funções protetoras

Diante dos desafios, seu entusiasmo e decisão de vencer devem ser multiplicados. Não importa quão maravilhoso seja o Gohonzon, se a fé da pessoa é fraca, ela não produzirá benefícios. Abaixo, trechos da Nova Revolução Humana sobre a postura diante da vida

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07/11/2015

Fé forte e independente ativa as funções protetoras

Diante de um desafio, manifeste força interior

Nova Revolução Humana

Shin’ichi Yamamoto discorreu sobre a postura essencial em relação à fé e à prática budista.

– Nichiren Daishonin afirmou claramente que a causa básica da infelicidade, em última análise, reside na calúnia contra a Lei — em outras palavras, contra o Nam-myoho-renge-kyo, a Lei fundamental do universo. Ao mesmo tempo, ensinou que a fé no Nam-myoho-renge-kyo é o caminho direto para a felicidade. Ele inscreveu o Gohonzon como a entidade suprema para extinguir ofensas passadas e estabelecer um estado de felicidade absoluta. Quando dedicamos a nossa vida ao kosen-rufu, com base no Gohonzon, manifestamos infalivelmente aqui e agora o estado de buda. Encontro-me aqui para declarar que , no mundo atual, quem vem ensinando esse caminho e efetuando a prática budista corretamente é a Soka Gakkai.

Ele ressaltou:

– Não importa quão maravilhoso seja o Gohonzon, se a fé da pessoa for fraca, ela não obterá benefícios.

Shin’ichi leu, então, o trecho do Gosho “Quanto mais forte for a fé da pessoa, maior será a proteção das divindades budistas. Isso significa que a proteção das divindades depende da força da fé da pessoa. O Sutra do Lótus é uma espada excelente, mas sua força depende daquele que a empunha” (WND, v. I, p. 953).

– Trata-se de um ensinamento importante, pois ressalta que a força de nossa prática budista é que ativa e extrai os poderes das divindades protetoras. Mesmo que abrace o Gohonzon, as divindades celestiais não nos protegerão se hesitarmos quando surgir um desafio. Por exemplo, existem aqueles que, ao se depararem com uma doença, se deixam abalar, duvidam do Gohonzon e indagam: “Como isso pode estar acontecendo comigo se pratico o budismo?”. Todos os seres humanos, porém, estão sujeitos a adoecer. O propósito do budismo é nos capacitar a enfrentar a doença evocando uma poderosa energia vital, mantendo-nos fiéis e inabaláveis em relação à prática e, desse modo, reunir a força para nos renovarmos e nos revitalizarmos. Nosso objetivo é sermos invencíveis diante de quaisquer situações que a vida possa apresentar.

Shin’ichi destacou a importância da força interior, pois desejava esclarecer que o Budismo Nichiren não consiste em uma “fé dependente”, mas numa filosofia de revolução humana.

Concluindo, citou a passagem do Gosho: “Sem a herança da fé, mesmo o ato de abraçar o Sutra do Lótus será inútil” (CEND, v. I, p. 227). Ele encerrou suas palavras enfatizando que a verdadeira herança da fé existe dentro da Soka Gakkai, que promove o kosen-rufu exatamente como Nichiren Daishonin ensinou.

Fonte: Nova Revolução Humana, v. 24, capítulo “Luta Conjunta”, BS ed. 2.277, 30 maio 2014, p. E2.

Líderes, protejam as pessoas e não sejam egoístas

Nova Revolução Humana

Shin’ichi Yamamoto orientou com rigoroso tom de voz o Sr. Genji Samejima, coordenador de Kyushu que iria deixar o cargo:

— Na prática da fé, não são necessários nem heroísmo nem idolatria, nem narcisismo. Se um líder for egocêntrico, ele se desvia da rota da prática da fé e faz coisas arbitrariamente. No fim, incomoda os membros e provoca desordem na organização, tornando-se uma função destrutiva da maldade. Não quero que você seja assim. Espero que, fazendo desta uma boa oportunidade, retorne ao ponto primordial da prática da fé e se dedique ao verdadeiro exercício budista com a decisão de um “soldado raso”. Esta é a chance de corrigir a rota da sua prática da fé.

O presidente continuou:

— O mais importante para um líder é sua forte e concentrada decisão [ichinen] gerar ações com o seguinte pensamento: “Não importa que eu fique enlameado nem que seja humilhado, sem falta protegerei os associados da Gakkai, emissários do Buda, e farei de tudo para que sejam felizes”. Não cabe vaidade, pois não é uma questão de aparência. Desejo que, mais uma vez, com renovada decisão, você percorra toda a organização com a consciência de revitalizar sua prática da fé. Acumule esforços e mais esforços e realize, assim, a sua revolução humana.

[...] Foi em dezembro de 1959, dois anos após o ingresso na Gakkai, que Yoshihara recebera a primeira orientação individual de Shin’ichi Yamamoto. Ele havia se tornado responsável de bloco pela Divisão Masculina de Jovens. [...] Yoshihara, mesmo pensando “Sinto muito tomar o tempo tão atribulado do secretário Yamamoto”, perguntou a Shin’ichi:

— O que se deve fazer quando a prática da fé cai na rotina?

Shin’ichi disse-lhe com convicção:

— É daimoku! Não há outra forma senão recitar daimoku. Quem ora, vence – assim é o budismo. Se tiver alguma preocupação, venha falar comigo novamente.

Essa foi uma orientação concisa, mas Yoshihara sentiu o calor humano do mestre e imediatamente viu brotar em si muita coragem. E determinou não tornar em vão essa orientação.

Nichiren Daishonin diz: “A natureza fundamental da iluminação manifesta-se como as divindades budistas Brahma e Shakra” (GZ, p. 997). Ao recitarmos incessantemente Nam-myoho-renge-kyo, a natureza fundamental da iluminação brilha solenemente em nosso corpo, com uma condição de vida que nos faz vencer em tudo, incorporando as funções de Bonten e Taishaku, que conduzem a si e aos outros à felicidade.

A pessoa que recita daimoku é forte.

“Nós somos agora pessoas comuns. Mas, ao manifestarmos o poder benéfico do daimoku, assumimos a forma de um buda” – este foi o brado corajoso do falecido mestre, Josei Toda.

Fonte: BS 2.262, 7 fev. 2015, p. B4.

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