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Conheça o Budismo

Transformar o destino, agora!

Na juventude, Daisaku Ikeda concentrava a máxima energia em cada tarefa, as ações do jovem líder eram alicerçadas nos direcionamentos de seu mestre, Josei Toda, e a pura fé no Gohonzon. A cada instante sua vida se expandia, transformando positivamente seu destino e o de milhares de pessoas. A seguir, confira uma breve história de Tamiko Hayashi, que estava disposta a tirar a própria vida, mas foi impedida pelo incentivo benevolente do jovem Ikeda

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23/01/2016

Transformar o destino, agora!
No inverno de 1957, uma senhora, chamada Tamiko Hayashi, estava tão desanimada com a vida sofrida que decidiu cometer suicídio. Desejando ver sua mãe uma última vez antes de morrer, ela pegou um trem com o pouco dinheiro que possuía. Isso com certeza ocorreu antes de ela ingressar na Soka Gakkai.

O trajeto do trem era de Nagoya para a Estação de Ogori. Vestindo calças e avental, a Sra. Hayashi sentia-se envergonhada de seu aspecto maltrapilho e se escondia do olhar dos outros. Ela levava sua filha de 2 anos.

Toda vez que o trem parava em uma estação, entravam vendedores ambulantes oferecendo refeições. Embora mãe e filha estivessem famintas, não possuíam nenhum dinheiro para comprar comida.

Um jovem embarcou no trem em Maibara ou Quioto, ele também não estava bem vestido. Ele sentou-se no banco em frente a Sra. Hayashi e sua filha, abriu um livro grosso encapado com couro preto (mais tarde ela descobriu que era o Gosho) e começou a escrever algo atentamente.

Sempre que sua filha via um vendedor oferecendo refeições, ela dizia: “Mamãe, estou com fome”. Cada vez que paravam em uma estação, ela pedia o que era impossível. Sentindo-se miserável e desamparada, a mãe a repreendeu, dizendo-lhe firmemente: “Fique quieta!”.

Passado certo tempo, o jovem chamou um vendedor ambulante e comprou duas refeições. “Como ele tem sorte”, pensou aquela mãe. “Ele pode comprar não somente uma, mas duas refeições. Como ele tem sorte!” O jovem deu-lhe uma refeição e disse-lhe: “Por favor, alimente sua filha”. Por um momento, a Sra. Hayashi ficou muda. Aquilo parecia algo completamente incompreensível.

Ao redor deles havia várias pessoas bem vestidas. No entanto, todas ignoraram as duas. Ela pensou: “Mas esse jovem, apesar de não ser rico, ofereceu uma refeição a nós, duas miseráveis estranhas. É uma maravilha existir uma pessoa assim neste mundo”. A Sra. Hayashi ainda lembra vividamente a surpresa e a gratidão que sentiu naquele momento.

Tudo o que conseguiu dizer foi: “Muito obrigada”. Envergonhada de sua aparência, ela se sentia incapaz de dizer mais alguma coisa. Até hoje ela se lembra do que havia na refeição: arroz com acompanhamento e peixe frito.

Ela também gravou em sua memória o inesquecível olhar do jovem. “Ele expressava um olhar sereno que irradiava benevolência.” O jovem desembarcou em Osaka. Quando desceu, ele disse à Sra. Hayashi: “Boa sorte!”. Um sentimento de inexplicável afeto preencheu seu coração. A voz do rapaz também era inesquecível. A Sra. Hayashi fitou novamente os olhos dele. “Que olhar sincero”, pensou. Naquele instante, o sentimento de cometer suicídio desapareceu.

Em Ube, ela se encontrou com a mãe e passou um mês em sua casa. Após esse período, retornou a Nagoya. Pouco tempo depois, um membro da Soka Gakkai falou sobre o budismo para a Sra. Hayashi e ela decidiu praticá-lo.

No ano seguinte, em 22 de março de 1959, foi realizada uma explanação de Gosho na Escola Primária de Matsuba, em Toyohashi. O explanador era o presidente Ikeda (que, na época, era o administrador-geral da Soka Gakkai). A Sra. Hayashi estava grávida pela segunda vez, e sua gravidez já estava bem adiantada quando ela foi assistir à explanação.

A tribuna estava distante e ela não conseguia enxergar o rosto dos líderes. Porém, no momento em que ouviu o presidente Ikeda falar, subitamente sentiu um ímpeto de alegria: “Este é o jovem que conheci no trem! Tenho certeza que é ele!”.

Era inesquecível a voz daquele jovem que ela tinha ouvido no trem. A voz serena que fez com que ela apagasse de sua mente a decisão de se suicidar. Naquele instante, ela fez um sincero juramento: “Mesmo que eu seja o último membro da Soka Gakkai, sempre seguirei o presidente Ikeda”. (BS, ed. 1.495, 10 fev. 1999, p. A4.)

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