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Myo - A surpreendente lei da iluminação imediata
MYO é místico, maravilhoso. Essa palavra está contida no Nam-myoho-renge-kyo e revela a característica principal da Lei Mística (myoho): ser surpreendemente poderosa a ponto de provocar de imediato a transformação do estado de vida da pessoa que a pratica — de sofrimento e angústia para a felicidade absoluta. Myo é a incrível capacidade do daimoku de reativar e inspirar a vida de quem sofre, de revelar aqui e agora o poder que cada pessoa tem de ser feliz.
19/11/2016
O real sentido de uma religião
“De pouco vale uma religião se não for capaz de responder a esta pergunta vital: como despertar a alegria de viver no coração das pessoas que passam pelo mais profundo sofrimento e desespero ou que perderam totalmente a esperança de viver?” (Abertura dos Olhos, p. 158)
O propósito da SGI como religião é “que nos engajemos ativamente no desafio de guiar as pessoas à felicidade. Sem essa dedicação, não há sentido almejar a felicidade da humanidade” (Ibidem, p. 157).
As duas afirmações constam do livro Abertura dos Olhos, no qual em 344 páginas o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, explana um dos mais importantes escritos do buda Nichiren Daishonin. Abrir os olhos, afirma o líder da SGI, significa despertar para o real sentido da religião — acreditar na infinita capacidade que toda pessoa tem de transformar seu destino.
Todos conseguem; todos merecem iniciar aqui e agora a própria revolução humana. A lei que garante tal proeza é o Nam-myoho-renge-kyo.
Místico não é obscuro, mas a capacidade de alguém que sofre ser feliz
Apresentamos três frases de Nichiren Daishonin sobre o myo:
“O Sutra do Lótus pode curar tanto os vivos quanto os mortos; por isso contém o ideograma myo em seu título [Myoho renge kyo]” (CEND, v. I, p. 156).
“É por essa razão que o Sutra do Lótus é denominado myo [místico ou maravilhoso]” (Ibidem, p. 152).
“Myo significa reviver, ou seja, retornar à vida” (Ibidem, p. 155).
A filosofia da SGI está firmemente embasada no poder místico da lei última da vida. Esta Lei (ho) é mística (myo) porque revitaliza e cria valor imediatamente na pessoa que está em sintonia com ela.
O aspecto místico desta Lei maravilhosa não está no fato de ela ser obscura, misteriosa, ilusória nem fantasiosa. A lei máxima da vida é mística porque transforma a vida de pessoas comuns em vidas extraordinárias: “É uma filosofia de esperança que inspira um revigorante otimismo e vontade de viver no coração das pessoas que sofrem intensamente” (Abertura dos Olhos, p. 158).
Misticamente, qualquer pessoa imersa no sofrimento que recita e propaga o Nam-myoho-renge-kyo experimenta imediatamente uma nova “vontade de viver”.
O que é veneno (sofrimento) simultaneamente se torna remédio (iluminação, alegria, esperança, coragem). Em qualquer situação, a pessoa que pratica esta Lei sente gratidão transbordante pelo simples fato de estar viva.
Todos conseguem!
O budismo garante que todos conseguem manifestar plena felicidade, mesmo as pessoas más.
Icchantika é o nome budista para uma pessoa má, de fé incorrigível, que causa transtorno e divide as pessoas. No Sutra do Lótus, o personagem que descreve essa condição se chama Devadatta — primo de Shakyamuni que fez de tudo para matar o Buda e atrapalhar o fluxo de propagação da Lei.
O budismo, desde o seu surgimento, afirma que todos conseguem manifestar o estado de buda. Mas segundo a crença na época, “todos mas nem todos” podiam acessar essa fonte de enegia vital: às pessoas más o destino reservava sofrimento.
Porém, o Sutra do Lótus provou o contrário: mesmo Devadatta, o mais malvado de todos, manifestou a felicidade absoluta: “Esse conceito sobre a consecução imediata do estado de buda é encontrado somente no Sutra do Lótus” (Abertura dos Olhos, p. 189).
Myo é o poder que torna possível transformar o pior dos males em bem supremo.
Se imerso no sofrimento, ative a Lei Mística e imediatamente experimente a maior das alegrias. Não é preciso esperar nem mudar a forma atual das coisas: aqui e agora você dá um novo passo de esperança e começa a reconstruir a vida munido de um “poder extraordinário e insondável”.
Fato curioso
Intuitivamente, muita gente até acreditava que Devadatta, o malvado, conseguiria manifestar o estado de buda. Mas faltava a prova real.
Somente no Sutra do Lótus essa verdade foi apresentada. Isso causou espanto geral: “Como foi, então, que Devadatta, um icchantika perfeito, pôde atingir a iluminação? O mínimo que podemos dizer é que se trata de um fato curioso”, afirma o presidente Ikeda (Abertura dos Olhos, p. 161).
Daishonin também se espanta: “Que surpresa, então, quando o buda Shakyamuni revela que Devadatta foi seu mestre em existência passada e prediz que ele atingiria a iluminação no futuro como um buda chamado Rei Celestial” (END, v. II, p. 192).
Ikeda sensei complementa: “De fato, isso é surpreendente. O que vemos operar neste caso é o poder da Lei Mística” (Abertura dos Olhos, p. 161).
A história de Devadatta brinda enorme esperança: não importa em qual situação esteja, ative o poder místico do Nam-myoho-renge-kyo — reative sua força, recomece, reanime seu otimismo. Cause espanto, surpreenda o mundo até que digam: “Que fato curioso, aquela pessoa transformou a vida radicalmente. Ela é a prova real do budismo, do Gohonzon e da SGI!”
Praticar o Nam-myoho-renge-kyo [recitá-lo e propagá-lo] é “um remédio altamente eficaz” que fez Devadatta ser “a prova real do princípio de transformar veneno em remédio exposto no Sutra do Lótus” (Ibidem, p. 163).
Na SGI, ninguém é excluído nem abandonado
O propósito original da SGI é inspirar as pessoas a evidenciar o seu melhor.
Mesmo quem está passando por sofrimentos e infortúnios consegue reverter tudo e, pelo poder surpreendente e místico do Gohonzon, manifestar neste exato momento uma infinita esperança.
O presidente Ikeda afirma que “o Sutra do Lótus ensina que ninguém é excluído, nem mesmo uma pessoa maldosa ao extremo como Devadatta” (Abertura dos Olhos, p. 162). Kosen-rufu é, portanto, o levantar de uma pessoa totalmente confiante no poder místico de cada um de sair do sofrimento e viver plenamente feliz.
Nosso modelo desse tipo de vida é o presidente Ikeda que dia e noite encoraja as pessoas — ele as encoraja porque acredita nelas sem exceção; nele pulsa o “desejo ardente de ajudar outra pessoa a ser feliz, independentemente de quem seja” (Ibidem, p. 163).
Místico é o poder benéfico do daimoku que ativa nas pessoas comuns o extraordinário poder de superar as sensações de impotência e desespero, rompendo assim a espiral da negatividade e produzindo uma vida de valor, dedicada a encorajar pessoas e a revitalizar a família, o trabalho e o mundo.
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