Conheça o Budismo
BS
Ânimo para vencer cada tarefa em 2017
“A essência do Budismo de Nichiren Daishonin reside na convicção de que o Gohonzon consagrado em nosso altar budista é idêntico à nossa própria vida” Josei Toda
31/12/2016
À que nos devotamos
Nós, da SGI, nos devotamos à vida. O objeto ao qual consagramos nossa existência contém em seu centro a lei suprema da vida — o Nam-myoho-renge-kyo. Nossa fé e nosso comportamento estão focados nesta lei: nós nos exercitamos diariamente para reconhecer a máxima dignidade em cada pessoa.
Todos são dignos porque em todos há o Gohonzon: a vida em sua forma completa e perfeita que deve ser ativada, cultivada e venerada.
Também é por isso que não há alegria maior que recitar daimoku (ativar a vida ao máximo em si) e fazer shakubuku (despertá-la em quem está à nossa frente).
O presidente Ikeda afirma: “O Nam-myoho-renge-kyo sempre será nosso objeto de devoção, o ensinamento fundamental para atingir o estado de buda” (Terceira Civilização, ed. 431, jul. 2004).
O objeto de devoção de alguém representa aquilo em que ela acredita de verdade e tem tanta importância que a pessoa se torna, com o tempo, igual ao que sinceramente acredita. A genialidade da SGI está em fazer da vida o bem-maior. Quem se devota ao Gohonzon do Nam-myoho-renge-kyo adquire a mesma fé de Nichiren Daishonin: o estado de ânimo, a crença e o comportamento dedicados à vida que há em si e em todos.
Como superar problemas
Vamos pensar juntos: é possível escapar dos problemas? Não, não é. “Se não podemos evitar sofrimentos, então nossa única escolha é superá-los” (BS, ed. 1.331, 12 ago. 1995, p. 4).
Então, vamos superá-los, mas como? O presidente Ikeda continua: “Uma vez que não temos escolha a não ser superá-los, podemos viver alegremente enquanto lutamos contra eles” — conclusão genial: a chave é extrair alegria da luta diária contra as adversidades, e não depois da luta.
Com o Gohonzon, a alegria acontece antes, durante e depois da luta. Mas como extrair contentamento em momentos difíceis? A resposta é: “Vamos continuar a nos empenhar e a recitar daimoku até o fim. A menos que cultivemos em nós próprios esse tipo de força e resistência, a felicidade nos escapará para sempre” (Ibidem).
Mesmo diante de problemas gravíssimos, a fé no Gohonzon faz aflorar em nós, aqui e agora, a “força e resistência” que quebram o muro das dificuldades. Com essa força, nos dedicamos a solucionar cada problema e ainda encorajamos e inspiramos as pessoas.
Dificuldades são paz e tranquilidade para quem é forte e otimista
O maior benefício de uma prática religiosa correta deve ser deixá-lo pronto para enfrentar qualquer desafio.
Quando você adota o Gohonzon como ponto de partida, manifesta coragem, sabedoria e segue pela trilha que escolheu sem ser influenciado por nada.
Somos budistas porque adotamos o jeito de o Buda enfrentar problemas.
O buda Nichiren Daishonin deixava claro: “Dificuldades surgirão, e deverão ser encaradas como paz e tranquilidade” (BS, ed. 2.346, 5 nov. 2016, p. B3).
O presidente Ikeda também confirma: “Quando nos virmos assolados por árduas provações, devemos enfrentar a situação com alegria e coragem, encarando-a como oportunidade para nos tornarmos mais fortes. Esse é o espírito da Soka Gakkai e a essência do modo de vida budista” (Ibidem).
Venham, obstáculos!
Quem inicia o dia recitando o revitalizante gongyo e o poderoso daimoku acreditando em si e decidido a encorajar pessoas, passa o dia calmo, imperturbável.
Daishonin, no momento mais tempestuoso da vida, afirmou, radiante: “Aguardava este momento há muito tempo” (WND, v. I, p. 764).
O presidente Ikeda afirma que com a fé no Gohonzon “desenvolvemos um ‘eu’ tão forte que aguardamos os sofrimentos e as tribulações da vida com profundo entusiasmo e alegria: ‘Venham obstáculos! Estou esperando por vocês! Aguardo esta chance há muito tempo!’” (BS, ed. 1.331, 12 ago. 1995).
Parece impossível viver assim? Pois com o Gohonzon e o mestre, é assim que vivemos! Há um poder incalculável concentrado em você; lute, traga à tona essa força: você nasceu para brilhar e para levar esperança às pessoas!
Ordem correta das coisas
Ter fé no Gohonzon faz toda a diferença.
Um budista não é apático diante de problemas; ao contrário: é um lutador que, embebido de energia e coragem enfrenta a vida resolvendo coisa por coisa.
O segredo é orar já pela manhã desejando sinceramente resolver tarefa por tarefa: “Sejam quais forem nossos problemas ou sofrimentos, é importante orarmos sinceramente ao Gohonzon para cada um deles. É orando Nam-myoho-renge-kyo que superamos todos os sofrimentos. Talvez isso pareça uma mudança insignificante na ordem das coisas, mas ser ou não capaz disso é decisivo”.
A coragem do imperador Marco Aurélio
Marco Aurélio (121—180 d.C.) foi um imperador-filósofo de Roma. Era uma pessoa de rica benevolência e tolerância.
Ele enfrentou um período decadente de grande confusão social. Roma foi atacada pelos godos e outros povos bárbaros; houve desastres naturais, enchentes de rios e terremotos. Uma epidemia tirou a vida de mais de um quarto da população de Roma. Além de tudo isso, um ministro confiável traiu o imperador e incitou uma revolta.
O presidente Ikeda analisa a postura bravia de Marco Aurélio diante dos problemas:
“Que destino ele teve! No entanto, em uma vida com muitos altos e baixos, ele bradou audaciosamente: ‘Como sou infeliz por isso ter acontecido comigo!’, de modo algum; digo o contrário: ‘Como sou feliz, pelo fato de isso não ter me deixado qualquer amargor; inabalado pelo presente, e intrépido pelo futuro’” (BS, ed. 1.331, 12 ago. 1995, p. 4).
O Dr. Ikeda explica que o imperador se sentia possuidor de imensa boa sorte por ter força interior para vencer, sem temer e sem ser dominado pelos obstáculos que apareciam diante dele.
“Tudo depende da nossa atitude ou do nosso estado interior de vida”, conclui o Mestre.
O Gohonzon é a maior boa sorte na vida, é nosso estado interior mais elevado, forte e animado: é nossa vida na máxima plenitude que inclui nossa felicidade e a de todos.
Coração alegre e honesto
Receber aumento de salário, comer algo delicioso, ficar apaixonado, vestir roupas de alta qualidade, usar cosméticos caros ou ganhar joias valiosas e diamantes — tudo isso são coisas muito boas.
Porém, o escritor alemão Goethe pergunta quais são a “maior felicidade na vida e a recompensa mais valiosa”? Ele defendia que é ter um “coração alegre e honesto”. O presidente Ikeda confirma: “Esta é uma visão muito próxima do budismo”.
O presidente da SGI conclui que “‘coração mais alegre e honesto’ significa possuir o âmago da fé. Se tivermos fé no Gohonzon, resistiremos a tudo com ‘um coração alegre e honesto’. Não existe tesouro ou felicidade maior que isso. Em contraste, não há algo mais lamentável que aqueles que possuem um coração sombrio e maldoso, não importando quanto possam ser ricos materialmente” (BS, ed. 1.329, 29 jul. 1995, p. 4).
Não há maior satisfação do que fazer da fé no Gohonzon nosso ponto de partida diário e, com o coração conectado ao presidente Ikeda, desfrutar de dias empolgantes reconstruindo peça por peça do destino ao mesmo tempo que encoraja as pessoas ao redor. É uma vida gratificante, rica!
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