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Conheça o Budismo
BS
Sempre há solução!
“Caso vocês se sintam de mãos atadas”... Achar saída para problemas insolúveis – praticamos a fé na SGI em sincronia com Ikeda sensei para ter forte fé capaz de mudar a tudo
16/09/2017
12 de setembro de 1271 — data fundamental na história do Budismo Nichiren. Nasceu neste dia o budismo do povo quando uma pessoa comum, Nichiren Daishonin, ativou a energia máxima do universo e venceu com a força da fé o governo autoritário e os clérigos corruptos do Japão.
Daishonin dedicou o restante de sua vida a materializar e tornar acessível a todas as pessoas esse mesmo incrível poder. A Soka Gakkai e os Três Mestres, 700 anos depois do Buda Original, revitalizaram o budismo e tornaram acessível a toda pessoa do planeta a transformação radical das correntes do destino.
A façanha de Daishonin
Nichiren Daishonin mostrou ao mundo que qualquer pessoa consegue ser inabalável diante dos ventos do destino e, também, causar impacto no mundo melhorando a vida dos demais.
Quando jovem, ele desejava ardentemente ser sábio e utilizar essa sabedoria para retribuir o imenso amor que sentia pelos seus pais e, ainda, melhorar a vida do seu povo que se encontrava em sofrimento devido ao emaranhado de corrupção e decadência por parte dos líderes da época.
Por cerca de vinte anos, estudou a fundo o budismo e todas as filosofias disponíveis. Sua compaixão pelas pessoas foi o ingrediente último que o conduziu a compreender e traduzir em prática diária a Lei máxima da vida e da morte. Em 28 de abril de 1253, revelou o Nam-myoho-renge-kyo: a Lei Mística na forma de princípio filosófico e prática concreta a ser realizada pelas pessoas comuns para que alinhem a vida diária com o poder revitalizador desta Lei.
A reação das autoridades foi imediata e dos 32 anos até o fim da vida, aos 60, foi perseguido numa tentativa clara de calarem sua voz. Mas nada o deteve, nem mesmo uma sórdida tentativa de decapitação na madrugada de 12 de setembro de 1271.
Nesse dia, seu caloroso humanismo, aliado a um astro que espantosamente apareceu rasgando e iluminando os céus no instante em que lhe cortariam a cabeça, fez os soldados desistirem de matá-lo.
Ikeda sensei orienta: “O governante não conseguiu tirar a vida de Daishonin, mesmo usando o poder de suas armas. Era, sem dúvida alguma, a proteção das divindades budistas – as funções protetoras do universo – confirmando a predição do Sutra do Lótus de que a espada seria inútil nas mãos de um covarde. O Buda Original havia derrotado a maldade que tentara destruir sua vida”.
O Nam-myoho-renge-kyo, o Gohonzon, o Gosho e um exemplo de vitória — esse legado de Daishonin é a base espiritual eterna da SGI.
A força da transformação diante dos becos sem saída
Um dos princípios mais importantes do budismo se chama em japonês hosshaku-kempon ou “abandonar o transitório e revelar o verdadeiro”.
Significa basear a mente no que é eterno e sólido e abandonar crenças e formas de agir que adotam os aspectos superficiais e transitórios da vida como fonte da felicidade.
Fé no Gohonzon inspirada no juramento seigan do mestre com o sincero desejo de ser feliz e conduzir todas as pessoas à felicidade — esse é o aspecto profundo e imutável no qual devemos confiar e usar como constante ponto de partida. Qualquer — isso mesmo, toda e qualquer situação é transformada radicalmente quando nossa crença fundamental são os itens acima.
Ikeda sensei explica de várias formas esse profundo conceito, e uma maneira simples e esperançosa é entendê-lo como a poderosa força que resolve cenários impossíveis:
“Sempre que nos encontrarmos em um beco sem saída, devemos desafiar nossa própria fraqueza e reunir o grande poder da fé para solucionar a situação. Segundo Toda sensei, isso significa ‘abandonar o transitório e revelar o verdadeiro’ (hosshaku-kempon). Fé significa lutar contra os impasses. Fé é uma batalha entre o Buda e a maldade” (BS, ed. 2.315, 12 mar. 2016).
Todas as atividades da SGI devem servir ao propósito de conduzir seus associados ao que é profundo e verdadeiro. Não são ações para passar o tempo ou entreter; são atos muito bem pensados e testados pelos Três Mestres — não há superficialidades, a pessoa faz e revela imediatamente o estado de buda, o aspecto original de sua vida. Exemplo disso são o gongyo matinal recitado com entusiasmo, as reuniões de palestra nos blocos, os diálogos e as visitas, o shakubuku, os periódicos, as orientações de Ikeda sensei etc. A SGI é a religião mundial que abandonou o transitório e ensina a forma verdadeira de viver.
Troque medo por coragem
Encarar o destino firmemente determinado e convencido de que este é o momento de vencer. Esta é uma forma de entender “abandonar o transitório e revelar o verdadeiro”.
O transitório a ser abandonado, descartado, são o medo e a covardia diante de situações difíceis. Por quê? Simplesmente porque temor, incerteza, lamentação, ansiedade, insegurança são uma combinação explosiva que, diante de problemas sérios, só pioram as coisas.
Ikeda sensei, ao encorajar integrantes da Divisão Feminina, usou uma expressão que espanta a negatividade e altera imediatamente o ânimo, além de afugentar a maldade: “acender a tocha da coragem no coração”. Ele afirma:
“— Caso vocês se sintam de mãos atadas, lancem o desafio de superar a própria fraqueza, invocando o grande poder da fé. Toda sensei dizia que é assim que se ‘descarta o transitório para revelar o verdadeiro’ em nossa vida. No longo curso de nossa vida, ocasionalmente podemos sentir vontade de desistir da fé e simplesmente nos divertir, livres de qualquer responsabilidade. Ou podemos ficar doentes, ou mergulhar no sofrimento pela morte de alguém que amamos. Essa é a nossa luta contra os obstáculos dos desejos mundanos, da doença e da morte. A relevância máxima do budismo repousa em sobrepujar tais impasses recitando daimoku, alcançar um estado de felicidade absoluta e consolidar a vida mais significativa possível. Espero que, quando encontrarem uma dificuldade, a considerem uma luta contra um impasse, um embate contra obstáculos e, decidindo que esse é o momento de vencer, construam seu caminho na vida, desafiando o destino de frente. Aquelas mulheres estavam lutando na linha de frente da batalha, com a realidade da vida diária, como defensoras da felicidade da família. Shin’ichi tinha total ciência das adversidades que elas tinham de suportar. Por esse motivo ele desejava acender a tocha da coragem no coração de cada uma delas” (NRH, v. 2. p. 82).
Expulse a escuridão, que vença a luz!
A meta da SGI é cada associado manifestar um “estado de completa liberdade em total comunhão com a eterna Lei Mística” (BS, ed. 2.340, 17 set. 2009).
Na aparência, continuamos pessoas comuns, mas nosso mundo interior fica fartamente enriquecido de energia vital, alegria, paixão pela vida, compaixão pelas pessoas, bom senso e coragem. A forma concreta e rápida de manifestar essa condição magnífica de vida é adotar Ikeda sensei como modelo de conduta diária.
Ele utilizou em alguns discursos uma poesia do russo Alexandre Pushkin que revela bem a filosofia esperançosa e a atitude ativa que devemos aprender com o Mestre:
“Na presença do
nascer do sol
cada vez mais brilhante,
Cada falsidade
estremecerá,
apagará
rendida ante
à chama da razão.
Celebremos a radiante luz,
Suma a escuridão!”
Abandonar o transitório é trocar a escuridão de uma vida iludida por crenças que diminuem a força vital pela luz radiante da unicidade de mestre e discípulo como ponto inicial das batalhas diárias. Por mais agressivas que sejam as tribulações, a pessoa de forte fé vence a todo momento, sempre há saída!
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