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O Homem, o Menino e o Burro

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06/02/2020

O Homem, o Menino e o Burro

Todas as vezes que se encontrou com alunos da escola Soka, o presidente Ikeda os incentivou carinhosamente, criando momentos agradáveis com eles.

Na Nova Revolução Humana, ele [Shin’ichi Yamamoto no romance] relata sua participação no primeiro festival estudantil da Escola Soka de Ensino Fundamental 1 de Tóquio, Japão, realizado em março de 1979. Na ocasião, ele utilizou uma fábula para ensinar aos estudantes sobre cultivar autenticidade e confiança.

Como devemos viver?

No festival estudantil, os alunos mais novos cantaram, os do segundo ano dançaram e os do terceiro encenaram uma peça.

Shin’ichi aplaudiu e sorriu assistindo às apresentações, observando o crescimento deles.

Então, voltou-se aos presentes:

“— Acredito que, entre aqueles que estudaram na Escola Soka de Ensino Fundamental surgirão muitos líderes que trabalharão em prol da felicidade da humanidade. Por essa razão, como referência para o futuro deles, gostaria de discorrer sobre como devemos viver.

Shin’ichi começou a contar a fábula de Esopo, O Homem, o Menino e o Burro:

‘— Um homem e um menino estavam levando seu burro ao mercado para vendê-lo, puxando-o pelas rédeas. Alguém riu deles por não montarem no burro no trajeto até o mercado. O pai pôs o filho sobre o burro, e prosseguiram. Em seguida, passaram por um grupo de pessoas que chamaram o menino de preguiçoso. Então, o pai fez o filho descer do animal para que pudesse montá-lo. Adiante, encontraram dois homens que o repreenderam, dizendo que ele era um mau pai por montar o burro enquanto o filho seguia a pé. Por causa disso, o pai ergueu o filho e o colocou junto dele e os dois continuaram cavalgando. Quando chegaram à cidade, alguns transeuntes começaram a vaiá-los, dizendo que deveriam se envergonhar por sobrecarregar o pobre burro com o peso dos dois. Pai e filho, tão suscetíveis aos comentários dos outros, não sabiam o que fazer’”. (NRH, v. 27, p. 82 e 83)

Sólido desenvolvimento

Todos permaneciam atentos, ansiosos pelo desfecho da história. Shin’ichi continuou:

“‘Depois de refletir um pouco, decidiram amarrar as patas do burro e carregá-lo de barriga para cima pendurado numa estaca apoiada sobre seus ombros. Ao chegar a uma ponte, o burro deu um coice soltando uma das patas, levando o menino a derrubar a estaca. No embate, o burro caiu da ponte e afundou rio abaixo’.

Ao narrar essa história, Shin’ichi desejava incutir nas crianças que é tolice ser influenciado por opiniões irresponsáveis por parte de outras pessoas.

Aqueles que se levantam em prol da felicidade das pessoas fatalmente se depararão com críticas e insultos decorrentes da ignorância e inveja dos outros. Ele queria que os estudantes soubessem que, para que a justiça humana prevaleça, é vital, diante desse tipo de tratamento, manter-se fiel às suas convicções pessoais e não ser influenciado pela opinião dos demais”. (Ibidem, p. 82)

Conforme Nichiren Daishonin diz num escrito: “As flores de cerejeira, pessegueiro, ameixeira e damasqueiro possuem suas próprias características” (cf. OTT, p. 200).

Com a prática budista, podemos fazer resplandecer ao máximo o nosso brilho, com toda a autenticidade. A pessoa que cria por si só o solo para se levantar é forte. Ela é capaz de caminhar por uma existência invencível transformando as provações da vida em força para avançar.

Aprenda com a NRH:

Utilizamos trechos do capítulo “Novos Brotos”, do volume 27, da Nova Revolução Humana, publicado pela Editora Brasil Seikyo.

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