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Entrevista

A admirável beleza do esforço

Ginástica rítmica

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07/12/2019

A admirável beleza do esforço

As irmãs Evellyn, Maria Eduarda e Gabriela, de Mogi das Cruzes, na Grande de São Paulo, se destacam na ginástica rítmica e compartilham um pouco dessa trajetória, apesar de ainda curta, cheia de vitórias

Por que ginástica rítmica?

Evellyn: Em Mogi das Cruzes, onde moramos, tem um projeto da prefeitura que oferece vários tipos de atividades esportivas, culturais e de lazer. O lugar se chama Parque da Cidade e tem 85 mil metros quadrados. Na verdade, nós começamos no taekwondo, mas depois fomos para a ginástica rítmica. Gostamos muito de lá e, com os treinos, nós nos tornamos federadas e participamos de competições.

Quais são os maiores desafios da prática de ginástica?

Maria Eduarda: Como começamos há mais ou menos dois anos, estamos sempre aprendendo movimentos, manejos e técnicas novas. Alguns são mais fáceis que outros, mas sempre tem algo que nos desafia mais. Para mim foram os movimentos de estrela reversão e a bolinha. Para Evellyn, o desafio foi o espacate; e para Gabi, as competições.

Como é o dia a dia?

Maria Eduarda: Os dias são bem intensos, estudamos no período da manhã, das 7 horas às 15h30, e treinamos à tarde. Normalmente são duas vezes na semana, mas quando estamos às vésperas de alguma competição ou apresentação, chegamos a treinar cinco vezes na semana.

Gabriela: Nós também comemos muitas frutas e verduras, e quando estamos com fome, sempre temos um lanche saudável.

Evellyn: Também participamos das atividades da Gakkai e fazemos parte do grupo Taiga. Nas Olimpíadas do Budismo da DE, fizemos a abertura da atividade com apresentações de ginástica. Foi muito legal!

Quem inspira você?

Gabriela: Onde a gente treina existem muitas atletas maravilhosas. É muito bom ter esse contato porque a vitória delas nos inspira.

Evellyn: E como nós três praticamos o esporte, inspiramos e torcemos umas pelas outras!

Maria Eduarda, soubemos que competiu na Copa Alemania de Ginástica Rítmica no Chile! Como foi?

Maria Eduarda: Foi um enorme desafio de daimoku e um grande desafio financeiro. Minha mãe teve a ideia da gente começar a vender brigadeiro para pagar o collant, sapatilha e roupas que eu iria usar. Com a venda dos brigadeiros e a ajuda da família, conseguimos vencer todos os desafios. Estava bem nervosa, mas preparada. Tinha treinado bastante e deu tudo certo. Fazia muito daimoku para me acalmar. Além disso andei de avião pela primeira vez e vi neve na Cordilheira dos Andes. Foi uma experiência maravilhosa!

Qual é o seu sonho?

Evellyn: Ser ginasta profissional.

Maria Eduarda: Ser ginasta e viajar pelo mundo.

Gabriela: Ir para o Chile em competição.

Qual dica você dá para quem quer começar na ginástica rítmica?

Maria Eduarda: Tem de se dedicar muito e treinar bastante. Na ginástica, você desafia os limites do próprio corpo, então é muito importante manter o esforço contínuo.

Gabriela: Acho que também é importante gostar. Eu gosto muito, então mesmo com treinos intensos, também aproveito e me divirto.

Como você aplica as orientações do Mestre no dia a dia ou na ginástica?

Gabriela: Nós oramos pela felicidade de todas as companheiras e sempre tentamos contribuir para um ambiente harmonioso com elas.

Evellyn: Houve momentos em que ficamos desmotivadas por não conseguirmos executar determinado movimento, mas nossa avó nos incentivou a fazer daimoku e a não desistir, e no final, sempre conseguimos melhorar um pouco a cada tentativa.

Ginástica rítmica

Inicialmente chamada de ginástica moderna, o esporte nasceu de uma combinação de técnicas de movimentos, terapia respiratória e de relaxamento e dança, entre outros. Em 1952, na Olimpíada de Helsinque, a modalidade foi incluída como esporte de demonstração.

Exclusivamente feminina, a ginástica rítmica é dividida em cinco aparelhos: bola, arco, cordas, maças e fitas. As provas podem ser realizadas em conjunto ou individualmente e são executadas em forma de coreografia com música em um tablado. As ginastas devem realizar movimentos usando os aparelhos e são penalizadas caso os derrubem ou não apresentem uma série com variedade de elementos.

Fonte: rededoesporte.gov.br

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